domingo, 28 de abril de 2013

O Total de Horas no Tempo...




Em algo que escreveu, cerca de meio século atrás, Arnold Bennett disse: “Os filósofos explicaram o espaço. Mas não explicaram o tempo. Ele é a inexplicável matéria-prima de tudo. Com ele tudo é possível, se ele nada. O suprimento de tempo é verdadeiramente um milagre diário... Você acorda pela manhã, e... Magicamente sua bolsa diária tem vinte e quatro horas... É seu. É o mais preciso de todos os bens... E ninguém recebe um empréstimo do futuro... Só pode desperdiçar a próxima manhã, pois está reservado para você para você. Não pode desperdiçar a próxima hora, pois está guardada para você. Você tem de viver nessas vinte e quatro horas diárias no tempo. Daí você tem que produzir a riqueza, o respeito, o contentamento, o respeito e a evolução da sua alma imortal. O seu uso correto, o seu uso mais eficaz é uma questão da máxima premência... Tudo depende disso”.

É aconselhável que examinemos seriamente o tempo total existente e o tipo de uso que fazemos de todas as horas, sempre que tivermos de decidir se temos ou não tempo para alguma coisa que queremos fazer ou algo que não queremos.

Existem 168 horas em toda a semana de vida. Tire daí 40 – o que é considerado por muitos como uma semana normal de trabalho - e sobram 128 horas. Então tire 7. vezes 8 horas, correspondentes aos períodos de sono, são 56 horas. É claro que uns trabalham ou dormem mais e outros muito menos – há também muito ir e vir, muita variedade de atividades e obrigações – tudo que diminui a quantidade de horas – mas mesmo assim, 168 menos 40, menos 56, ainda sobram 72 horas por semana para alguma coisa. E quando dividimos nossa vida em trabalho, sono e outras atividades, faríamos bem se levássemos em consideração a quantidade total de tempo.

Há “um grande fato claramente declarado”, escreveu Jonh Ruskin: “Não há riqueza além da vida” – e nós acrescentaríamos que o tempo é a sua essência à medida que rapidamente nos dirige para a eternidade.

Elder Richard L. Evans
A Liahona Janeiro de 1980, pág. 47.
Transcrito por: Valdir Malagueta

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