sexta-feira, 19 de abril de 2013

Como ser criativo como Da Vinci


Samara Teixeira


É interessante imaginar que em tempos de recursos escassos, grandes nomes da arte, filosofia, medicina, criavam e faziam acontecer em diversos âmbitos de suas carreiras.

Hoje se bate muito na tecla da criatividade, porém, observa-se uma paralisação criativa em meio a inúmeras oportunidades tecnológicas e interativas.
Um exemplo prático disso foi Leonardo da Vinci, que na história da cultura ocidental foi muito mais do que pintor, arquiteto, escultor, cientista, inventor, ou até mesmo autor de célebres obras como a Mona Lisa e a Última Ceia. Apaixonado pela investigação científica e pelas artes de um modo geral, sua curiosidade deixou um legado de possibilidades e caminhos para o desenvolvimento do pensamento criativo, uma vez que seus desenhos e textos indicavam um sentido de precisão nos detalhes e, ao mesmo tempo, sua força visionária, habilidades essenciais para qualquer profissional nos dias de hoje.
Para Maristela Guimarães André, consultora do Instituto KVT – Desenvolvimento da Consciência Empresarial, Leonardo da Vinci era um observador atento da natureza e dos fatos à sua volta. Embora nem sempre a execução de seus projetos produzisse os resultados desejados, o senso de utilidade associado à beleza estética indica seu modo peculiar de relacionar a inventividade de suas obras com a realidade a sua volta. “No processo criativo, ser seletivo e, ao mesmo tempo, experimentar novas maneiras de pensar, não é ficar meditando sobre o vazio, mas direcionar sua mente para se alimentar de novas informações e ideias, e também, direcioná-la para aquilo que de fato pode contribuir para a abertura das percepções e compreensões”, explica Maristela.
Qualquer ideia ou projeto começa primeiro dentro de nós, e nossas percepções, sensações e pensamentos são naturalmente vítimas dos nossos hábitos que diariamente enviam mensagens ao nosso cérebro sobre as vantagens de fazermos as coisas sempre do mesmo jeito.
Para mudar este cenário e aumentar o pensamento criativo, a consultora sugere que você:
Planeje mudanças cotidianas sem perder o senso prático. Por exemplo, assista a outros telejornais, visite outros sites, mas selecione aqueles que podem ativar outras áreas da sua mente. Alimente sua mente com aquilo que agrega valor nutritivo para sua vida pessoal e profissional;
Faça esboços, ou seja, visualize e anote as ideias, insights, sentimentos, impressões, e as sensações vivenciadas. Não fique atrelado apenas aos conhecimentos e informações do seu campo profissional, aos caminhos rotineiros do seu pensamento e ao “entulho” das ideias viciosas;
Preste atenção aos detalhes e busque enxergá-los a partir de uma nova perspectiva. Ou seja, trabalhe conscientemente para tornar seu pensamento mais fluente e flexível, construindo um senso de harmonia entre o que vê e o que faz, canalizando sua energia para perceber a relação entre as partes e o todo a partir da situação e do momento presente.
“Leonardo da Vinci foi inovador quando introduziu na pintura o sfumato, a meia-luz vaporosa, criando um ambiente que atrai o nosso olhar, assim também cada um de nós pode transformar o universo de nossas percepções, ideias e pensamentos em algo criativo e atraente no nosso desempenho profissional”, conclui a consultora.


Fonte: Como ser criativo como Da Vinci | Portal Carreira & Sucesso 

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