terça-feira, 30 de setembro de 2014

O Círculo Vicioso da Raiva

Um famoso empresário gritou com um diretor da sua empresa, porque estava com raiva, naquele momento.
O diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de gastar demais, porque havia um bom e farto almoço à mesa.
Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato.
A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara.
O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão.
Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser aplicada.
O farmacêutico, chegando à casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava do seu agrado.
Sua mãe, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou seus cabelos e beijou-o na testa, dizendo-lhe:
-"Filho querido, prometo-lhe que amanhã farei seu prato favorito.
Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono.
Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse em paz.
Amanhã você vai se sentir melhor."
E abençoou-o, retirando-se e deixando-o sozinho com os seus pensamentos.
Naquele momento, rompeu-se o círculo da raiva, pela tolerância, a doçura, o perdão e o amor.
Você pode fazer o mesmo. A escolha é sua.
Autor Desconhecido

domingo, 28 de setembro de 2014

Canção da América

Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves,
Dentro do coração,
assim falava a canção que na América ouvi,
mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir,
mas quem ficou, no pensamento voou,
com seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou,
com a lembrança que o outro cantou.
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito,
mesmo que o tempo e a distância, digam não,
mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Pois, seja o que vier,
venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.


Amizade não se força, mas se conquista.

Compositor: (Milton Nascimento E Fernando Brant)

Link: http://www.vagalume.com.br/milton-nascimento/cancao-da-america.html#ixzz3EfcKeDbp


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Negócio Fechado!

Quando Marita tinha treze anos, as meninas usavam camisetas tingidas e jeans rasgados. Embora tivesse crescido durante a Depressão e não tivesse dinheiro para roupas, eu nunca havia me vestido de forma tão desleixada. Um dia, vi Marita na rua esfregando a bainha de seus jeans novos com poeira e pedras. Fiquei furiosa quando a vi estragando as calças que eu havia acabado de pagar e corri para lhe dizer isso. Ela continuou a triturar as calças enquanto eu recomeçava minha novela de privações da infância. Quando terminei, sem conseguir levá-la às lagrimas de arrependimento, perguntei por que ela estava arruinando seus jeans novos. Ela respondeu sem me olhar:
- Não se pode usar jeans novos.
- Por que não?
- Porque não, por isso estou esfregando para que pareçam velhos.
Uma total falta de lógica! Como poderia ser moda estragar roupas novas?
Todas as manhãs, quando ela saía de casa para a escola, eu olhava para ela e suspirava:
- Minha filha, com essa aparência.
Lá estava ela com a velha camisa do pai, tingida com grandes manchas e tiras azuis. Perfeita para pano de chão, pensei. E os jeans – tão baixos que eu temia que se ela respirasse fundo eles desceriam de seu traseiro. Mas para onde eles iriam? Eram tão justos e duros que não poderiam se mover. As bainhas, com a ajuda das pedras, tinham fios que se arrastavam atrás dela à medida que andava.
Um dia, depois que ela saiu para a escola, foi como se Deus chamasse minha atenção e dissesse:
- Você percebe quais são suas ultimas palavras a Marita todas as manhãs? "Minha filha, com essa aparência." Quando ela chega à escola e seus amigos falam de suas mães antiquadas que reclamam o tempo todo, ela terá seus comentários constantes para contribuir. Você já olhou para as outras garotas da classe dela? Por que você não dá uma olhada?
Naquele dia, fui buscá-la na escola e observei que muitas das outras meninas tinham uma aparência ainda pior. No caminho para casa, mencionei minha reação exagerada aos seus jeans arruinados. Assumi um compromisso:
- De agora em diante, você pode usar o que quiser para ir à escola e sair com seus amigos; e eu não vou mais importuná-la.
- Será um alívio.
- Mas quando você for comigo à igreja ou ao shopping ou à casa de meus amigos, gostaria que se vestisse do jeito que você sabe que eu gosto sem precisar dizer uma palavra.
Ela pensou no acordo.
Então acrescentei:
- Isso significa 95% do seu jeito e 5% do meu. O que você acha?
Seus olhos brilharam e ela estendeu sua mão e apertou a minha.
- Negócio fechado!
Daquele dia em diante, passei a despedir-me dela alegremente pela manhã, sem importuná-la a respeito de suas roupas. Quando saíamos juntas, ela se vestia adequadamente, sem estardalhaço. Negócio fechado!
Florence Littauer
Do livro: Canja de Galinha para a Alma
Jack Canfield & Mark Victor Hansen - Ediouro

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Na Corte

Certo dia, Nasrudin compareceu à Corte ostentando um magnífico turbante. Sabia que o rei ia admirá-lo e que, portanto, poderia vender-lhe o tal turbante.
"Nasrudin, quanto você pagou por esta maravilha?", perguntou o rei.
"Mil moedas de ouro, Majestade."
Percebendo a tramóia, o vizir cochichou ao rei: "Só um idiota pagaria tanto por um turbante".
Disse o rei: "Afinal, por que pagou essa fortuna? Nunca ouvi falar de um turbante que custasse mil moedas de ouro".
"Ah, majestade, paguei esta fortuna, porque sabia que, em todo o mundo, só um único rei compraria esse tipo de coisa."
Encantado com o elogio, o rei ordenou que dessem a Nasrudin duas mil moedas de ouro e ficou com o turbante.
Mais tarde, Nasrudin disse ao vizir: "Você pode muito bem conhecer o valor de um turbante, mas sou eu quem conhece as fraquezas dos reis."
Do livro: Histórias de Nasrudin - Edições Dervish

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Nasrudin e O sabor de perder...

Nasrudin viu um homem sentado na beira de uma estrada, com ar de completa desolação.
- O que o preocupa? – quis saber.
- Meu irmão, não existe nada interessante na minha vida. Eu tenho dinheiro suficiente para não precisar trabalhar, e estava viajando para ver se havia alguma coisa curiosa no mundo. Entretanto, todas as pessoas que encontrei nada têm de novo para me dizer, e só conseguem aumentar meu tédio.
Na mesma hora, Nasrudin agarrou a mala do homem, e saiu correndo pela estrada. Como conhecia a região, rapidamente conseguiu distanciar-se dele, pegando atalhos pelos campos e colinas.
Quando se distanciou bastante, colocou de novo a mala no meio da estrada por onde o viajante iria passar, e escondeu-se por detrás de uma rocha. Meia hora depois o homem apareceu, sentindo-se mais miserável que nunca, por causa do ladrão que encontrara.
Assim que viu a mala, correu até ela e abriu-a, ofegante. Ao ver que seu conteúdo estava intacto, olhou para o céu cheio de alegria, e agradeceu ao Senhor pela vida.
Autor desconhecido

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Instalando um Programa

Num departamento de "Atendimento ao Cliente"...
Atendente: Boa tarde Senhora. Em que posso ser útil?
Cliente: Comprei o seu programa AMOR, mas até agora não consegui instalar. Eu não sou técnica no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer primeiro?
Atendente: O primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO.
A senhora encontrou seu CORAÇÃO?
Cliente: Sim, encontrei. Mas há diversos programas funcionando agora.
Tem algum problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando?
Atendente: Quais programas estão funcionando, senhora?
Cliente: Deixe-me ver... Eu tenho BAIXAESTIMA.EXE, RESSENTIMENTO.COM, ODIO.EXE e RANCOR.EXE funcionando agora.
Atendente: Nenhum problema. O AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE do seu sistema operacional atual. Pode ficar em sua memória permanente, mas não vai causar problemas por muito tempo para outros programas. O AMOR vai reescrever BAIXAESTIMA.EXE em uma versão melhor, chamada AUTOESTIMA.EXE. Mas a senhora tem que desligar completamente ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM. Esses programas impedem que o AMOR seja instalado corretamente. A senhora pode desligá-los?
Cliente: Eu não sei como desligá-los. Você pode me dizer como?
Atendente: Com prazer! Vá ao Menu e clique em PERDAO.EXE. Faça isso quantas vezes for preciso, até o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM serem apagados completamente.
Cliente: Ok! Terminei! O AMOR começou a instalar-se automaticamente. Isso é normal?
Atendente: Sim, é normal. A senhora deverá receber uma mensagem dizendo que reinstalará a vida de seu coração. A senhora tem essa mensagem?
Cliente: Sim, eu tenho. Está completamente instalado?
Atendente: Sim. Mas lembre-se a senhora só tem o programa de modelo básico. A senhora precisa começar a se conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhorias.
Cliente: Oh! Meu Deus! Eu já tenho uma mensagem de erro. Que devo fazer?
Atendente: O que diz a mensagem?
Cliente: Diz "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES INTERNOS". O que isso significa?
Atendente: Não se preocupe, senhora. Este é um problema comum. Significa que o programa do AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda não está funcionando em seu CORAÇÃO. É uma daquelas complicadas coisas de programação, mas em termos não-técnicos, significa que a senhora tem que "AMAR" sua própria máquina antes que possa amar outra.
Cliente: Então, o que devo fazer?
Atendente: A senhora pode achar o diretório chamado "AUTO-ACEITACAO"?
Cliente: Sim, encontrei.
Atendente: Excelente! A senhora está pegando prática nisso!
Cliente: Obrigada!
Atendente: De nada. Faça o seguinte: clique nos arquivos BONDADE.DOC, AUTOESTIMA.TXT, VALORIZE-SE.TXT, PERDAO.DOC e copie-os para o diretório "MEU CORAÇÃO". O sistema irá reescrever todos os arquivos em conflito e começará a consertar a programação defeituosa. Também a senhora precisa apagar AUTOCRITICA.EXE de todos os diretórios e depois esvazie a sua lixeira para certificar-se de que nunca voltem.
Cliente: Consegui! Meu CORACAO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no meu monitor, agora, o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE, CONTENTAMENTO.COM e BONDADE.COM foram instalados automaticamente no meu CORAÇÃO.
Atendente: Então, terminamos! O AMOR está instalado e funcionando, Ah! Mais uma coisa antes de eu ir.
Cliente: Sim?
Atendente: O AMOR é um freeware (programa grátis). Faça o possível para distribuir uma cópia de seus vários modelos a quem a senhora encontrar e, dessa forma, a senhora receberá de volta dessas pessoas novos modelos verdadeiramente puros.
Cliente: Obrigada pela sua ajuda!
Atendente: Que tal agora fazer um up-grade no seu coração e colocar uma versão mais moderna do AMOR? Não perca tempo, pois você deve saber que essas coisas precisam ser atualizadas quase que diariamente.
Autor e fonte desconhecidos

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Quebrador de pedras

Era uma vez um simples quebrador de pedras que estava insatisfeito consigo mesmo e com sua posição na vida. Um dia ele passou em frente a uma rica casa valiosos e luxuosos e importantes figuras que freqüentavam a mansão. "Quão poderoso é este mercador!" pensou o quebrador de pedras. Ele ficou muito invejoso disso e desejou que ele pudesse ser como o comerciante.
Para sua grande surpresa ele repentinamente tornou-se o comerciante, usufruindo mais luxos e poder do que ele jamais tinha imaginado, embora fosse invejado e detestado por todos aqueles menos poderosos e ricos do que ele. Um dia um alto oficial do governo passou à sua frente na rua, carregado em uma liteira de seda, acompanhado por submissos atendentes e escoltado por soldados, que batiam gongos para afastar a plebe. Todos, não importa quão ricos, tinham que se curvar à sua passagem. "Quão poderoso é este oficial!" ele pensou. "Gostaria de poder ser um alto oficial!"
Então ele tornou-se o alto oficial, carregado em sua liteira de seda para qualquer lugar que fosse, temido e odiado pelas pessoas à sua volta. Era um dia de verão quente, e o oficial sentiu-se muito desconfortável na suada liteira de seda. Ele olhou para o Sol. Este fulgia orgulhoso no céu, indiferente pela sua reles presença abaixo.
"Quão poderoso é o Sol!" ele pensou. "Gostaria de ser o Sol!"
Então ele tornou-se o Sol. Brilhando ferozmente, lançando seus raios para a terra sobre tudo e todos, crestando os campos, amaldiçoado pelos fazendeiros e trabalhadores. Mas um dia uma gigantesca nuvem negra ficou entre ele a terra, e seu calor não mais pôde alcançar o chão e tudo sobre ele. "Quão poderosa é a nuvem de tempestade!" ele pensou "Gostaria de ser uma nuvem!"
Então ele tornou-se a nuvem, inundando com chuva campos e vilas, temor a todos. Mas repentinamente ele percebeu que estava sendo empurrado para longe com uma força descomunal, e soube que era o vento que fazia isso. "Quão poderoso é o Vento!" ele pensou. "Gostaria de ser o vento!"
Então ele tornou-se o vento de furacão, soprando as telhas dos telhados das casas, desenraizando árvores, temido e odiado por todas as criaturas na terra. Mas em determinado momento ele encontrou algo que ele não foi capaz de mover nem um milímetro, não importasse o quanto ele soprasse em sua volta, lançando-lhe rajadas de ar. Ele viu que o objeto era uma grande e alta rocha. "Quão poderosa é a rocha!" ele pensou. "Gostaria de ser uma rocha!"
Então ele tornou-se a rocha. Mais poderoso do que qualquer outra coisa na terra, eterno, inamovível. Mas enquanto ele estava lá, orgulhoso pela sua força, ele ouviu o som de um martelo batendo em um cinzel sobre uma dura superfície, e sentiu a si mesmo sendo despedaçado. "O que poderia ser mais poderoso do que uma rocha?" pensou surpreso. Ele olhou para baixo de si e viu a figura de um quebrador de pedras.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Uma Pescaria Inesquecível

Ele tinha onze anos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada.O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
Você tem que devolvê-lo, filho!
Mas, papai, reclamou o menino.
Vai aparecer outro, insistiu o pai.
Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável.
Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado.
Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo.
Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.
A história valoriza não como se consegue ludibriar as regras, mas como, dentro delas, é possível fazer a coisa certa.
A boa educação é como uma moeda de ouro: TEM VALOR EM TODA PARTE.
Autor desconhecido

domingo, 7 de setembro de 2014

Auditório Vazio

Um palestrante entrou num auditório para proferir uma palestra e, com surpresa, deu com o auditório vazio. Só havia um homem sentado na primeira fila.
Desconcertado, o palestrante perguntou ao homem se devia ou não dar a palestra só para ele. O homem respondeu:
- Sou um homem simples, não entendo dessas coisas. Mas se eu entrasse num galinheiro e encontrasse apenas uma galinha para alimentar, eu alimentaria essa única galinha.
O palestrante entendeu a mensagem e deu a palestra inteira, conforme havia preparado. Quando terminou, perguntou ao homem:
- Então, gostou da palestra?
O homem respondeu:
- Como eu lhe disse, sou um homem simples, não entendo dessas coisas... Mas se eu entrasse num galinheiro e só tivesse uma única galinha, eu não daria o saco de milho inteiro para ela.
Uma das tarefas mais importantes na nossa vida profissional é saber mudar os planos, quando a situação muda. O cliente sempre quer trabalhar com empresas que têm estratégia. Todos têm um plano, mas nem todos sabem o que fazer quando ele não dá certo.

sábado, 6 de setembro de 2014

Metáfora da semana: O Menino e Os Pregos

Havia, um menino que sempre estava mal-humorado e de mau gênio. Quando se zangava, deixava-se levar pela ira, dizia e fazia coisas que feriam as pessoas mais próximas.
Um dia, seu pai deu-lhe uma bolsa cheia de pregos e lhe disse que, cada vez que tivesse um ataque de ira, cravasse um prego na porta de seu quarto.
No primeiro dia, ele cravou trinta e sete. No transcurso das semanas seguintes, o número de pregos foi diminuindo. Pouco a pouco, foi descobrindo que era mais fácil controlar a ira que enfiar pregos naquela porta de madeira maciça.
Finalmente, chegou um dia em que o menino não teve que cravar nenhum prego. Disse isso a seu pai e este sugeriu que, a cada dia em que não se irritasse, poderia retirar um prego da porta.
Passou o tempo e, um dia, o menino disse a seu pai que tinha tirado todos os pregos. Então o pai agarrou a mão do menino, levou-o até a porta do quarto e disse:
Filho, você tem controlado bem seu gênio, mas olhe os buracos que ficaram na porta. Quando uma pessoa deixa-se levar pela ira, suas palavras deixam cicatrizes como essas. Uma ferida verbal pode fazer tanto dano quanto uma ferida física. A ira deixa sinaisNão esqueça nunca.
Autor desconhecido

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Quanto Tempo?

Nasrudin estava cortando lenha na beira da estrada. Depois de algum tempo, um homem veio pela estrada, caminhando na direção da cidade mais próxima, e perguntou a Nasrudin:
- Quanto tempo até chegar a próxima cidade?
Nasrudin ouviu, mas nada disse. Por isso o homem, em voz mais alta, insistiu:
- Quanto tempo para chegar até a próxima cidade?
Mas Nasrudin continuou em silêncio. Dessa vez o homem gritou, indignado:
- Quanto tempo para chegar a próxima cidade?
Como Nasrudin continuasse mudo, o homem chegou à conclusão de que ele era surdo; e assim se pôs a caminhar depressa no rumo da cidade. Nasrudin observou-o a caminhar por uns instantes e de repente lhe gritou:
- Uma hora!
- Por que não me disse isso antes? - desabafou o viajante zangado.
- Porque eu primeiro precisava conhecer a velocidade que você caminha - respondeu Nasrudin.