quarta-feira, 31 de julho de 2013
Chefes são chefes! Líderes são líderes!
Chefiar é fazer os outros fazerem, diz um dos preceitos
organizacionais mais consagrados. Liderar, no entanto, vai além disso,
porque, como diz outro preceito, é saber como motivar as pessoas a
fazerem. A liderança, portanto tem duas facetas: uma é saber motivar (a si
mesmo e aos outros) e a outra é dar o exemplo de conduta e saber
conviver com os seus liderados. É o conceito do líder servidor.
Conheço muitos chefes (diretores, gerentes, supervisores) que possuem autoridade formal para mandar, mas não a capacidade de liderar. A autoridade é intrínseca à função de chefia, mas a liderança é inerente aos que tem competência interpessoal, e isso é mais do que muitos gestores sabem fazer.
Certa vez eu quando estava trabalhando em uma empresa de grande porte, e perguntei a um gerente de outro setor como andava seu relacionamento com os subordinados.
"Ah, muito bem", respondeu ele. "Eles não só me respeitam como também têm receio de mim", concluiu. Que grande chefe, hein? Confundir liderança com autoritarismo.
Cito aqui dois exemplos de um Coach:
Em outra ocasião perguntei ao superintendente da maior empresa de laticínios de certo Estado se ele costumava elogiar seu pessoal quando o serviço era bem feito, ou as metas atingidas.
"Nunca", disse ele. "Eles foram contratados para acertar, logo não preciso elogiar alguém por fazer algo bem feito, já que estão aqui para isso", arrematou.
Falei, então: "Se o presidente da empresa viesse à sua sala e o parabenizasse calorosamente por você e seu pessoal terem superado as metas do semestre, você gostaria disso?".
"Claro, é sempre bom saber que o chefe aprecia o meu trabalho", respondeu o superintendente.
"Então por que não faz o mesmo com o seu pessoal?", disse-lhe eu. "Certamente eles gostariam muito de ouvir um elogio merecido, também", concluí. Isto pegou de surpresa o executivo. Percebi que ele estava pensando, enquanto coçava o queixo. E a resposta veio rápida: "Só tem um detalhe", replicou ele. "O presidente da companhia jamais me elogiou nesses quatro anos que eu aqui trabalho", rebateu o superintendente, aliviado em poder dar uma resposta convincente.
"Talvez seja esse o seu grande equívoco", retruquei. "Você tomou por base o comportamento de seu chefe e o utilizou como modelo. Aliás, um modelo que não deveria ser seguido, porque os seus subordinados estão sofrendo com essa atitude", continuei. "Um elogio sincero e no momento certo pode fazer maravilhas, independente do seu chefe fazê-lo ou não com você", arrematei. Coincidência ou não, depois disso ele passou a elogiar os colaboradores quando o trabalho era bem feito, o que repercutiu favoravelmente em toda a indústria.
Cabe aqui uma pergunta: "Que tipo de líderes estamos habituados a seguir? Estamos lúcidos e conscientes a que tipo de pessoas estamos entregando nossa confiança e, sobretudo nosso futuro profissional?". De um lado vem um indivíduo que se autoproclama líder (seja na política, nas finanças, nas artes, na religião) e tem a solução certa para os nossos problemas. De outro lado, damos, frequentemente, muito crédito a pessoas de nosso relacionamento como se o que falassem fosse a verdade absoluta, sem questionarmos suas afirmações. Que valores morais e éticos, e que princípios esses líderes estão apregoando e querendo "vender-nos"?
Um líder autêntico inspira-se nos verdadeiros líderes, aqueles que já comprovaram sua capacidade no dia a dia, e continuamente desenvolve sua própria capacidade. Um verdadeiro líder é ético e sabe como motivar a si próprio e aos seus liderados. Ele concentra seu foco no desenvolvimento das capacidades de sua equipe e em atingir os objetivos e as metas da empresa.
Conheço muitos chefes (diretores, gerentes, supervisores) que possuem autoridade formal para mandar, mas não a capacidade de liderar. A autoridade é intrínseca à função de chefia, mas a liderança é inerente aos que tem competência interpessoal, e isso é mais do que muitos gestores sabem fazer.
Certa vez eu quando estava trabalhando em uma empresa de grande porte, e perguntei a um gerente de outro setor como andava seu relacionamento com os subordinados.
"Ah, muito bem", respondeu ele. "Eles não só me respeitam como também têm receio de mim", concluiu. Que grande chefe, hein? Confundir liderança com autoritarismo.
Cito aqui dois exemplos de um Coach:
Em outra ocasião perguntei ao superintendente da maior empresa de laticínios de certo Estado se ele costumava elogiar seu pessoal quando o serviço era bem feito, ou as metas atingidas.
"Nunca", disse ele. "Eles foram contratados para acertar, logo não preciso elogiar alguém por fazer algo bem feito, já que estão aqui para isso", arrematou.
Falei, então: "Se o presidente da empresa viesse à sua sala e o parabenizasse calorosamente por você e seu pessoal terem superado as metas do semestre, você gostaria disso?".
"Claro, é sempre bom saber que o chefe aprecia o meu trabalho", respondeu o superintendente.
"Então por que não faz o mesmo com o seu pessoal?", disse-lhe eu. "Certamente eles gostariam muito de ouvir um elogio merecido, também", concluí. Isto pegou de surpresa o executivo. Percebi que ele estava pensando, enquanto coçava o queixo. E a resposta veio rápida: "Só tem um detalhe", replicou ele. "O presidente da companhia jamais me elogiou nesses quatro anos que eu aqui trabalho", rebateu o superintendente, aliviado em poder dar uma resposta convincente.
"Talvez seja esse o seu grande equívoco", retruquei. "Você tomou por base o comportamento de seu chefe e o utilizou como modelo. Aliás, um modelo que não deveria ser seguido, porque os seus subordinados estão sofrendo com essa atitude", continuei. "Um elogio sincero e no momento certo pode fazer maravilhas, independente do seu chefe fazê-lo ou não com você", arrematei. Coincidência ou não, depois disso ele passou a elogiar os colaboradores quando o trabalho era bem feito, o que repercutiu favoravelmente em toda a indústria.
Cabe aqui uma pergunta: "Que tipo de líderes estamos habituados a seguir? Estamos lúcidos e conscientes a que tipo de pessoas estamos entregando nossa confiança e, sobretudo nosso futuro profissional?". De um lado vem um indivíduo que se autoproclama líder (seja na política, nas finanças, nas artes, na religião) e tem a solução certa para os nossos problemas. De outro lado, damos, frequentemente, muito crédito a pessoas de nosso relacionamento como se o que falassem fosse a verdade absoluta, sem questionarmos suas afirmações. Que valores morais e éticos, e que princípios esses líderes estão apregoando e querendo "vender-nos"?
Um líder autêntico inspira-se nos verdadeiros líderes, aqueles que já comprovaram sua capacidade no dia a dia, e continuamente desenvolve sua própria capacidade. Um verdadeiro líder é ético e sabe como motivar a si próprio e aos seus liderados. Ele concentra seu foco no desenvolvimento das capacidades de sua equipe e em atingir os objetivos e as metas da empresa.
terça-feira, 30 de julho de 2013
Vamos Acordar!
Você sabe o significado da palavra acordar? Vamos fazer aqui uma
pequena brincadeira e separar em sílabas a palavra acordar: A-cor-dar.
Percebeu? Significa dar cor, viver, colocar o coração em tudo o que
fizer. Infelizmente existem muitas pessoas que acordam tarde, muito tarde... E a vida acaba não perdoando isso!
Existe um passo indispensável para se conseguir o que se quer na vida. Este passo é saber o que se quer. Muitas pessoas despertam de manhã, mas passam o dia todo "dormindo". Existem outras que passam a vida toda e não conseguem "acordar".
Existem ainda aquelas que acordam com mais de 60 anos de idade e se descobrem na profissão errada... Imagine o trauma que uma pessoa assim criou para si, para os colegas de trabalho, para sua família! Foi infeliz durante toda a sua vida profissional porque simplesmente "não acordou".
Uma situação como esta deve ser de grande aprendizado para os jovens não repetirem erros semelhantes. Por mais cinzento que possa estar sendo o dia de hoje, ele tem exatamente a cor que você dá a ele. A vida lhe dá aquilo que você deu a ela. Sabe por quê? Porque a vida tem a cor que a gente pinta. O engraçado é que os dias são todos exclusivos e ricos e pobres têm sempre 24 horas à sua disposição! Cada dia é um novo dia, ninguém o viveu. É igual à água de um rio, se você coloca o pé na água, tira e depois põe o pé novamente na água, já não é a mesma, a outra já se foi.
A pior vida é a vida que a gente não viveu. Tem gente que vive assim. Fica lamentando-se por toda a sua existência e acabam adquirindo doenças de tudo quanto é tipo e até disputam para ver quem tem uma doença maior. Os motivados fazem, enquanto que os desmotivados reclamam. O mundo que vivemos é um mundo de escolhas.
Como disse Carlos Drummond de Andrade: "Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida". E ele disse também: "Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino - o amor".
Acordar com amor, essa é a resposta que dá cor à vida. O amor é o grande diferencial do planeta e foi instituído como a coisa mais forte quando o Apóstolo Paulo disse ao povo de Corinto: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor". Até porque não existe esperança sem fé e esta não existe sem amor!
É a livre escolha que Senhor nos deu. Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor. O dia está ali, esperando que eu e você façamos com que ele seja o melhor de nossas vidas. O universo é o limite. Dê a você a oportunidade de "a-cor-dar" todas as manhãs e compartilhar com o outro o que Deus nos dá de melhor!
levantai-vos do pó, meus filhos, e sede homens” (2 Néfi 1:21
Pense nisso, um forte abraço
Existe um passo indispensável para se conseguir o que se quer na vida. Este passo é saber o que se quer. Muitas pessoas despertam de manhã, mas passam o dia todo "dormindo". Existem outras que passam a vida toda e não conseguem "acordar".
Existem ainda aquelas que acordam com mais de 60 anos de idade e se descobrem na profissão errada... Imagine o trauma que uma pessoa assim criou para si, para os colegas de trabalho, para sua família! Foi infeliz durante toda a sua vida profissional porque simplesmente "não acordou".
Uma situação como esta deve ser de grande aprendizado para os jovens não repetirem erros semelhantes. Por mais cinzento que possa estar sendo o dia de hoje, ele tem exatamente a cor que você dá a ele. A vida lhe dá aquilo que você deu a ela. Sabe por quê? Porque a vida tem a cor que a gente pinta. O engraçado é que os dias são todos exclusivos e ricos e pobres têm sempre 24 horas à sua disposição! Cada dia é um novo dia, ninguém o viveu. É igual à água de um rio, se você coloca o pé na água, tira e depois põe o pé novamente na água, já não é a mesma, a outra já se foi.
A pior vida é a vida que a gente não viveu. Tem gente que vive assim. Fica lamentando-se por toda a sua existência e acabam adquirindo doenças de tudo quanto é tipo e até disputam para ver quem tem uma doença maior. Os motivados fazem, enquanto que os desmotivados reclamam. O mundo que vivemos é um mundo de escolhas.
Como disse Carlos Drummond de Andrade: "Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida". E ele disse também: "Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino - o amor".
Acordar com amor, essa é a resposta que dá cor à vida. O amor é o grande diferencial do planeta e foi instituído como a coisa mais forte quando o Apóstolo Paulo disse ao povo de Corinto: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor". Até porque não existe esperança sem fé e esta não existe sem amor!
É a livre escolha que Senhor nos deu. Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor. O dia está ali, esperando que eu e você façamos com que ele seja o melhor de nossas vidas. O universo é o limite. Dê a você a oportunidade de "a-cor-dar" todas as manhãs e compartilhar com o outro o que Deus nos dá de melhor!
levantai-vos do pó, meus filhos, e sede homens” (2 Néfi 1:21
Pense nisso, um forte abraço
Dois Leões e uma Lição
Conta uma antiga lenda carioca que certa vez dois leões fugiram do Zoológico da Quinta da Boa Vista.
Um foi parar na floresta da Tijuca e comeu o pão que o diabo amassou, quer dizer, passou fome e foi literalmente comido por mosquitos e outras feras do tipo que só andam em grupos.
Esse foi capturado em poucos dias em estado de inanição. Após uma semana, sob cuidados de veterinário, retornou às ridículas funções de fera enjaulada.
O outro foi encontrado depois de uns três meses, gordo e bem disposto em um canto escuro da garagem de um ministério (o Rio de Janeiro ainda era a capital federal).
De volta à jaula, sua boa aparência espantou o colega de fuga que relatou o seu infortúnio e foi direto ao asunto:
-- Afinal onde você se escondeu e como arranjou comida esse tempo todo?
-- Bem, confessou o recém recapturado leão:
-- Eu me escondi na garagem de um ministério, e em cada dia devorava um funcionário.
-- E ninguém percebia? (Indagou o outro).
-- Não porque escolhi justamente um lugar onde os equipamentos, utensílios e ferramentas pareciam sugerir trabalho.
-- Sim, e então?
-- Logo que percebi que aquela gente não era muito chegada ao serviço, conseqüentemente aquele canto não seria nunca visitado.
-- Bom, o esconderijo está explicado, mas quem você escalava para comer e quando?
-- Nos primeiros dias, me alimentei sem critério, mais na base do abafa, para atender ao apetite. Porém, à medida que o tempo passava, o paladar ia apurando e o bucho dilatando: passei a selecionar melhor.
-- Como?...
-- Sem dúvida, os mais gordos tinham a preferência. Entretanto, o fator determinante mesmo era o horário: servidor que chegava muito cedo ou saía muito tarde era "balão apagado", ainda que estivesse em duplas.
-- Tudo ia extraordinariamente bem. Em cada dia eu garfava um, só um. Ás vezes, até capturava dois para não perder a viagem; não obstante, a ração era: um por dia.
-- Mas como te pegaram?
-- No dia (de azar e absolutamente infeliz!) em que devorei o cara que servia o cafezinho. Foi um reboliço completo: gente nervosa andando a esmo, chefes gritando com subalternos, funcionários correndo de andar em andar para sorver o matutino ópio, mulheres alvoroçadas em grande palavratório desconexo, e mais...
Sem muita alternativa, os responsáveis pela segurança decidiram evacuar o prédio.
Fui descoberto. Capturaram-me. Ah! Se, naquele dia fatídico, eu soubesse que aquela carne meio insossa era de um fazedor de café e que o seu sumiço seria notado, tinha escolhido outro elemento para matar a minha gulodice.
Moral da história: o indivíduo que faz o cafezinho é extremamente importante, o que trabalha muitas vezes não é notado!
Um foi parar na floresta da Tijuca e comeu o pão que o diabo amassou, quer dizer, passou fome e foi literalmente comido por mosquitos e outras feras do tipo que só andam em grupos.
Esse foi capturado em poucos dias em estado de inanição. Após uma semana, sob cuidados de veterinário, retornou às ridículas funções de fera enjaulada.
O outro foi encontrado depois de uns três meses, gordo e bem disposto em um canto escuro da garagem de um ministério (o Rio de Janeiro ainda era a capital federal).
De volta à jaula, sua boa aparência espantou o colega de fuga que relatou o seu infortúnio e foi direto ao asunto:
-- Afinal onde você se escondeu e como arranjou comida esse tempo todo?
-- Bem, confessou o recém recapturado leão:
-- Eu me escondi na garagem de um ministério, e em cada dia devorava um funcionário.
-- E ninguém percebia? (Indagou o outro).
-- Não porque escolhi justamente um lugar onde os equipamentos, utensílios e ferramentas pareciam sugerir trabalho.
-- Sim, e então?
-- Logo que percebi que aquela gente não era muito chegada ao serviço, conseqüentemente aquele canto não seria nunca visitado.
-- Bom, o esconderijo está explicado, mas quem você escalava para comer e quando?
-- Nos primeiros dias, me alimentei sem critério, mais na base do abafa, para atender ao apetite. Porém, à medida que o tempo passava, o paladar ia apurando e o bucho dilatando: passei a selecionar melhor.
-- Como?...
-- Sem dúvida, os mais gordos tinham a preferência. Entretanto, o fator determinante mesmo era o horário: servidor que chegava muito cedo ou saía muito tarde era "balão apagado", ainda que estivesse em duplas.
-- Tudo ia extraordinariamente bem. Em cada dia eu garfava um, só um. Ás vezes, até capturava dois para não perder a viagem; não obstante, a ração era: um por dia.
-- Mas como te pegaram?
-- No dia (de azar e absolutamente infeliz!) em que devorei o cara que servia o cafezinho. Foi um reboliço completo: gente nervosa andando a esmo, chefes gritando com subalternos, funcionários correndo de andar em andar para sorver o matutino ópio, mulheres alvoroçadas em grande palavratório desconexo, e mais...
Sem muita alternativa, os responsáveis pela segurança decidiram evacuar o prédio.
Fui descoberto. Capturaram-me. Ah! Se, naquele dia fatídico, eu soubesse que aquela carne meio insossa era de um fazedor de café e que o seu sumiço seria notado, tinha escolhido outro elemento para matar a minha gulodice.
Moral da história: o indivíduo que faz o cafezinho é extremamente importante, o que trabalha muitas vezes não é notado!
segunda-feira, 29 de julho de 2013
O simples é poderoso
Hoje eu gostaria de falar sobre uma das mais poderosas ferramentas da Gestão Humana que existe, o SIMPLES. Muitas vezes, durante toda a nossa vida buscamos realizar grandes coisas tanto no campo profissional quanto pessoal. Enfim, coisas que fazem sentido para nós, e da nossa constante busca.
Às vezes nos frustramos muito porque não atingirmos determinados objetivos, não somos reconhecidos ou simplesmente ninguém quer dar a mínima para aquilo que fazemos.
O mundo é muito provocativo. Hoje temos opções para tudo, no trabalho, na escola, na internet, na família e a todo o momento surge algo novo. Temos uma predisposição de acreditar que o novo é sempre o melhor, mas quando o vivenciamos constamos que aquilo que acreditávamos nem sempre corresponde à verdade.
Nas organizações, por exemplo, nem sempre as novidades que chegam ao mercado são necessariamente boas para o modelo de cultura da empresa e, por vezes, se paga preços absurdos para alguma solução customizada que não traz qualquer resultado positivo e pior, chega a complicar o que já estava bom.
Não se trata de uma discussão sobre inovar ou não, uma vez que toda empresa tem que buscar atualizar-se, inovar, mas "pecamos" por nos concentrar em projetos mais complexos e quando esses não estão com um propósito muito claro e forte. Então, perdemos dinheiro e principalmente a credibilidade das pessoas.
Um clássico exemplo de esforço no complexo é o citado em uma das palestras do professor Mario Sergio Cortella: a empresa da pasta de dente, que gastou um grande dinheiro com projetos de engenharia e softwares para solucionar um problema na linha de produção, quando a melhor solução estava em um simples ventilador, sugerido pelo próprio pessoal da produção.
São exemplos assim que nos fazem refletir do quão poderoso é o Simples e que muitas vezes deixamos de fazer por ser "muito óbvio" ou "muito notório". Temos uma fantástica capacidade de complicar o que é muito simples, porque estamos focados em duas que situações: passado e futuro. Aí, deixamos de viver o presente.
O presente é a única coisa concreta que temos, pois o passado já aconteceu e não podemos mais alterar. O futuro ainda não aconteceu e, portanto, também não podemos alterá-lo.
O passado nos remonta ao remorso, ficamos presos ao que fizemos ou deixamos de fazer. E isso nos impede de progredir, de ter uma melhor performance na vida, porque queremos chegar aos objetivos sem passar pelas trilhas necessárias, desejamos pular algumas etapas importantes para o nosso desenvolvimento. O futuro nos remonta a expectativas que, muitas vezes, não nos trazem a clareza que precisamos. O passado deve ser uma referência, um aprendizado. O futuro precisa de planos, mas é o presente é que nos faz aprender e planejar.
Tudo aquilo é simples, mas por algum motivo deixamos de fazer e o tornamos complexo mais para frente.
Eis alguns exemplos:
- Tem gente que quer falar inglês, mas não se matricula em um curso, não estuda. Há pessoas que desejam emagrecer, contudo não desejam fazer exercícios e muito menos deixam os hábitos de alimentação exagerada. Existem indivíduos que querem ganhar dinheiro, mas têm dificuldade em trabalhar, e acredite se quiser, tem gente que quer ganhar na loteria, mas não se esforça nem para jogar.
Se analisarmos tudo isso se torna muito simples, quando tomamos a direção do que realmente queremos. Particularmente, em minha experiência em Gestão de Pessoas e treinamentos com liderança já ouvi muitas queixas de líderes que afirmam ser difícil tratar as pessoas, dar feedbacks, fazer a Gestão das Pessoas e ainda gerar resultados para a empresa. Certamente tudo tem o seu grau de dificuldade, porém inúmeras vezes aumentamos esse grau. Mas, devemos lembrar que tratar bem uma pessoa é muito simples quando você se coloca genuinamente no lugar dela, ou seja, o "segredo" está em os demais tratar como gostaria de ser tratado.
O que vale a pena ressaltar é que as coisas no nosso cotidiano são inúmeras vezes muito simples e somente se tornam complexas por não tratarmos no começo ou por não assumirmos que não dependemos dos outros para fazer qualquer mudança. Precisamos aprender e até mesmo aceitar que para realizar coisas grandiosas em qualquer área da vida é necessário fazer as pequenas coisas com grandiosidade.
sábado, 27 de julho de 2013
Seu Exemplo, Fala Mais Que Suas Ações
O que você é fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo.
Ralph Waldo Emerson
Ralph Waldo Emerson
Era uma tarde ensolarada de sábado em Oklahoma City.
Meu amigo e pai orgulhoso, Bobby Lewis estava levando seus dois garotos
para jogar minigolfe. Ele foi até o sujeito na bilheteria e disse:
- Quanto é a entrada?
O jovem respondeu:
- Três dólares para o senhor e três dólares para cada
garoto acima de seis anos. A entrada é livre para as crianças de seis
anos ou menos. Quantos anos eles têm?
Bobby respondeu:
- O advogado tem três e o médico tem sete, então, acho que eu lhe devo seis dólares.
O homem da bilheteria disse:
- Ei, o senhor acabou de ganhar na loteria ou coisa
parecida? O senhor poderia ter economizado três cobres. Poderia Ter dito
que o mais velho tinha seis anos; eu não saberia a diferença.
Bobby respondeu:
- É, pode ser; mas os garotos saberiam.
Como Ralph Waldo Emerson disse, "o que você é fala
tão alto, que eu não consigo ouvir o que você está dizendo". Em tempos
desafiadores, quando a ética é mais importante que nunca, certifique-se
de dar um bom exemplo a todos com quem trabalha e vive.
Patrícia Fripp
Canja de Galinha para a Alma Jack Canfield & Mark Victor Hanse
sexta-feira, 26 de julho de 2013
A Galinha Ruiva
Um dia uma galinha ruiva encontrou um grão de trigo.
- Quem me ajuda a plantar este trigo? - perguntou aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu planto sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Logo o trigo começou a brotar e as folhinhas, bem verdinhas, a despontar. O sol brilhou, a chuva caiu e o trigo cresceu e cresceu, até ficar bem alto e maduro.
- Quem me ajuda a plantar este trigo? - perguntou aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu planto sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Logo o trigo começou a brotar e as folhinhas, bem verdinhas, a despontar. O sol brilhou, a chuva caiu e o trigo cresceu e cresceu, até ficar bem alto e maduro.
- Quem me ajuda a colher o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu colho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu colho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a debulhar o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu debulho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu debulho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a levar o trigo ao moinho? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu levo sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Quando, mais tarde, voltou com a farinha, perguntou:
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu levo sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Quando, mais tarde, voltou com a farinha, perguntou:
- Quem me ajuda a assar essa farinha?
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu asso sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
A galinha ruiva assou a farinha e com ela fez um lindo pão.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu asso sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
A galinha ruiva assou a farinha e com ela fez um lindo pão.
- Quem quer comer esse pão? - perguntou a galinha.
- Eu quero - disse o cão.
- Eu quero - disse o gato.
- Eu quero - disse o porquinho.
- Eu quero - disse o peru.
- Isso é que não! Sou eu quem vai comer esse pão! - disse a galinha. - Cocoricó.
E foi isso mesmo que ela fez.
- Eu quero - disse o cão.
- Eu quero - disse o gato.
- Eu quero - disse o porquinho.
- Eu quero - disse o peru.
- Isso é que não! Sou eu quem vai comer esse pão! - disse a galinha. - Cocoricó.
E foi isso mesmo que ela fez.
Se queremos dividir a recompensa, devemos compartilhar o trabalho.
Do livro: O livro das Virtudes para Crianças
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Passageiros terão que pagar taxa para fazer conexões em aeroportos
A partir de hoje, os passageiros que fizerem voos com conexão terão
que pagar uma taxa para utilizar o aeroporto para a troca de voos. As
companhias aéreas vão repassar aos passageiros o a tarifa de conexão,
com valor que chega a R$ 7,16 por parada.
A TAM iniciou hoje a cobrança, que foi informada por um comunicado às agências de viagem. A mesma medida será tomada amanhã pela GOL e pela Azul. A Avianca Brasil não se pronunciou, mas também deve seguir o mesmo procedimento, que foi definido pelas companhias na Associação das Empresas Aéreas (Abear).
Segundo o comunicado da TAM, a tarifa será cobrada em todos os aeroportos do Brasil e varia de R$ 3 a R$ 7,16. Os maiores valores são cobrado nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, administrados por empresas privadas e nos dois terminais paulistas a taxa será reajustada para R$ 7,64 a partir do dia 10 de agosto.
A Abear confirmou que as quatro maiores companhias nacionais vão passar a trazer clara e discriminadamente no recibo do bilhete aéreo e outras vias de comunicação com os consumidores os valores relativos à cobrança da tarifa de conexão, que entrou em vigor no dia 19 nos aeroportos públicos, tal como já acontece com a tarifa de embarque há três décadas. O Juiz Antônio Cláudio Macedo da Silva, da 8ª vara do Tribunal Regional Federal do Distrito Federal, concedeu, por meio de medida liminar, o direito que foi pleiteado pelas companhias em ação declaratória apresentada pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), que atua em parceria com a Abear.
“Nesse novo cenário de desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária, com a perspectiva da melhoria dos serviços prestados aos passageiros e às companhias aéreas, é justo que os operadores sejam remunerados. A partir do momento que, com esse objetivo, foi instituída a tarifa de conexão, em tudo semelhante à tarifa de embarque que já era praticada, mas referente a serviços que até então não eram objeto de cobrança, nada mais natural que fosse dada a ela o mesmo tratamento”, explicou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
A tarifa de conexão foi criada pela Lei 12.648/2012 e ampliou a lista das tarifas aeroportuárias, definidas pela Lei 6.009/1973. Ela já havia sido integrada aos contratos fechados entre os aeroportos concessionados em 2012 (Guarulhos, Viracopos e Brasília) e foi recentemente regulamentada pela Anac para que passasse a ser cobrada nos aeroportos públicos da Infraero, estados e municípios (Resolução nº 274/2013) a partir do dia 19 de julho.
Tanto a tarifa de embarque como a tarifa de conexão, segundo a definição legal, existem para cobrir os custos relativos aos serviços de embarque e desembarque, carrinhos e esteiras de restituição de bagagens, inspeções de segurança, transporte entre o terminal e as aeronaves, climatização do terminal e serviços de orientação por áudio e vídeo, entre outros.
A TAM iniciou hoje a cobrança, que foi informada por um comunicado às agências de viagem. A mesma medida será tomada amanhã pela GOL e pela Azul. A Avianca Brasil não se pronunciou, mas também deve seguir o mesmo procedimento, que foi definido pelas companhias na Associação das Empresas Aéreas (Abear).
Segundo o comunicado da TAM, a tarifa será cobrada em todos os aeroportos do Brasil e varia de R$ 3 a R$ 7,16. Os maiores valores são cobrado nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, administrados por empresas privadas e nos dois terminais paulistas a taxa será reajustada para R$ 7,64 a partir do dia 10 de agosto.
A Abear confirmou que as quatro maiores companhias nacionais vão passar a trazer clara e discriminadamente no recibo do bilhete aéreo e outras vias de comunicação com os consumidores os valores relativos à cobrança da tarifa de conexão, que entrou em vigor no dia 19 nos aeroportos públicos, tal como já acontece com a tarifa de embarque há três décadas. O Juiz Antônio Cláudio Macedo da Silva, da 8ª vara do Tribunal Regional Federal do Distrito Federal, concedeu, por meio de medida liminar, o direito que foi pleiteado pelas companhias em ação declaratória apresentada pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), que atua em parceria com a Abear.
“Nesse novo cenário de desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária, com a perspectiva da melhoria dos serviços prestados aos passageiros e às companhias aéreas, é justo que os operadores sejam remunerados. A partir do momento que, com esse objetivo, foi instituída a tarifa de conexão, em tudo semelhante à tarifa de embarque que já era praticada, mas referente a serviços que até então não eram objeto de cobrança, nada mais natural que fosse dada a ela o mesmo tratamento”, explicou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
A tarifa de conexão foi criada pela Lei 12.648/2012 e ampliou a lista das tarifas aeroportuárias, definidas pela Lei 6.009/1973. Ela já havia sido integrada aos contratos fechados entre os aeroportos concessionados em 2012 (Guarulhos, Viracopos e Brasília) e foi recentemente regulamentada pela Anac para que passasse a ser cobrada nos aeroportos públicos da Infraero, estados e municípios (Resolução nº 274/2013) a partir do dia 19 de julho.
Tanto a tarifa de embarque como a tarifa de conexão, segundo a definição legal, existem para cobrir os custos relativos aos serviços de embarque e desembarque, carrinhos e esteiras de restituição de bagagens, inspeções de segurança, transporte entre o terminal e as aeronaves, climatização do terminal e serviços de orientação por áudio e vídeo, entre outros.
O Poder do Pensamento
Roger Ellerton Phd
Olhe ao seu redor. Talvez você veja uma cadeira. Essa
cadeira é real e existe no tempo e no espaço. No entanto, antes dela
existir, ela primeiro surgiu como um pensamento. Na verdade, tudo no
quarto existiu como um pensamento, em algum momento, na mente de alguém.
Quem você é hoje e a realidade que você criou é o resultado dos seus
pensamentos - seus pensamentos sobre o que é possível e o que não é.
Esses pensamentos são influenciados pela sua espiritualidade – seu
objetivo – quem você se vê como ser humano, suas crenças e seus valores.
Diz-se que uma pessoa tem mais de 60 mil pensamentos
por dia. Isso é mais de quarenta pensamentos por minuto! No entanto, dos
60.000 pensamentos que você terá hoje, 90 por cento deles serão os
mesmos 60 mil que você teve ontem e no dia anterior, deixando pouco
espaço para novos pensamentos. Não é a toa que, às vezes, a vida possa
parecer tediosa. A menos que você comece a pensar de modo diferente,
você está destinado a continuar criando e repetindo a mesma velha
realidade todos os dias. Será que já não é hora de mudar os seus
pensamentos, viver os seus sonhos e deixar a realidade recuperar o tempo
perdido?
A maioria dos nossos pensamentos e ações são hábitos e
nós passamos pelos mesmos movimentos todo dia, com pequenas mudanças em
nossos comportamentos ou percepções. O que acontece se você desafiar
esses hábitos ou costumes? E se você tivesse que sair da sua zona de
conforto e explorasse novas ideias ou novas formas de fazer as coisas? A
sua vida não mudaria como consequência?
Muitas vezes, os nossos pensamentos são sobre como
não estamos à altura, como somos incapazes ou como estamos
despreparados, em evitar o fracasso ou nos punimos porque não falamos ou
fizemos a coisa certa. Assim como o pensamento precedeu a criação da
cadeira, os seus pensamentos precedem a realidade que você cria para si
mesmo.
O futuro está à sua frente, determinado pelos seus
pensamentos atuais. Esses são os únicos pensamentos sobre os quais você
tem algum controle. Quais são os pensamentos que você escolheria para si
mesmo que iriam ocasionar um futuro diferente para você?
O pensamento é uma forma de energia. Será que essa
energia o impulsiona para frente ou o retêm? Você tem escolha sobre os
pensamentos que você pensa. Quantas vezes no passado você escolheu
ignorar os seus pensamentos positivos e se concentrou em seus
pensamentos negativos? Nesse momento, se você conjugasse seus esforços
no sentido de agir e se concentrasse nos seus pensamentos positivos,
enquanto reduzisse seus pensamentos negativos, como a sua vida mudaria?
Você se torna aquilo que você pensa. - Earl Nightingale
Para realizar os seus sonhos, preste atenção no que
está acontecendo ao seu redor. Seja curioso. Observe como os seus
pensamentos sobre você mesmo, os seus pensamentos sobre os outros e os
seus pensamentos sobre o que os outros podem estar pensando de você,
influenciam o que você é capaz de alcançar. Comece a pensar, ver e
experimentar coisas, pessoas, lugares e eventos de uma maneira nova.
Reconheça o que acontece quando você começa a pensar de forma diferente
sobre si mesmo e do que você é capaz de alcançar.
Roger Ellerton, PhD é consultor certificado de administração, fundador e sócio gerente da Renewal Technologies.
O artigo acima é baseado no seu livro "Live Your Dreams Let Reality Catch Up: NLP and Common Sense for Coaches, Managers and You".
O artigo original "The power of thought" encontra-se no
site www.nlp-center.netterça-feira, 23 de julho de 2013
Dez Dicas para Melhorar seus Relacionamentos
Colin G Smith
Todos queremos nos relacionar melhor com as
outras pessoas. Embora, às vezes, isso seja extremamente embaraçoso para
certas pessoas! Não seria ótimo se soubéssemos alguns princípios
simples que nos permitissem experimentar mais relacionamentos
satisfatórios.
As 10 dicas abaixo oferecem conselhos básicos que você pode começar a aplicar desde já.
1. Lembre que por mais irracional que alguém esteja
agindo, seu comportamento provém de uma intenção positiva. Quando você
'age como se' todo comportamento tivesse uma intenção positiva por trás
dele, ao descobri-la, a sua vida se tornará mais agradável.
Um exemplo: você encontra uma pessoa furiosa e pensa como ela é infantil
e tola.
Mas se você se perguntasse "qual seria a intenção positiva por trás do
comportamento furioso dessa pessoa?", você poderia propor algo útil que
lhe permitiria se sentir mais confortável.
Por exemplo, as pessoas, às vezes, agem com raiva porque, por trás
disto, elas acreditam que esse comportamento irá protegê-las.
2. Quando você se sentir desconfortável numa
interação, 'obtenha alguma perspectiva', se dissociando. No olho da sua
mente, veja você e a outra pessoa interagindo, como se você estivesse
vendo o filme desta situação.
3. Coloque-se na pele da outra pessoa. Esse é um dos
métodos mais poderosos para adquirir sabedoria nos seus relacionamentos.
Para começar, imagine você e a outra pessoa se comunicando, perceba
como ela fala, observe as expressões faciais dela, etc. Você então ‘se
coloca na pele dela’ e vê através dos olhos dela e ouve através dos
ouvidos dela.
Então, evidentemente, você estará olhando para você mesmo! Repita
rapidamente uma conversa que você teve anteriormente e que poderia ter
sido melhor. Perceba 'você mesmo' e torne-se consciente de como ver as
coisas através da perspectiva dessa outra pessoa lhe dá novos insights
para o relacionamento.
4. Que suposições você está fazendo sobre a outra
pessoa? Você está disposto a desafiar essas suposições? Escolha uma.
Qual é o oposto dela? Por exemplo: preconceituoso x liberal. Agora se
imagine interagindo com a pessoa nessa nova atitude.
5. Entre no contexto ’NÓS’. Pense sobre uma pessoa
com quem você quer se relacionar melhor. Dissocie-se: imagine através do
seu olho da mente, os dois interagindo. Agora se permita descobrir um
propósito comum entre vocês dois. Evidentemente, se você não puder
propor alguma coisa, poderá sempre recorrer ao fato de que são apenas
dois seres humanos tentando experimentar mais felicidade.
6. "Crie uma imagem engraçada" do seu chefe (ou
daquele colega irritante): muitas pessoas experimentam dificuldades na
comunicação com o seu chefe. Muitas vezes é devido ao fato dele ser
muito sério. Pois aqui está uma maneira simples e rápida de injetar o
antídoto: diversão! Certo, agora imagine o seu chefe ou outra pessoa.
Depois perceba as feições dele.
O que se destaca? É o nariz dele, os olhos, as sobrancelhas, o queixo?
Agora, simplesmente exagere essas características, como faria um
caricaturista. Exagere e "brinque" de uma maneira que lhe faça rir ou,
pelo menos, se sentir melhor em relação ao relacionamento.
7. Não há fracasso, apenas feedback (ou experiências
de aprendizado). Uma maneira realmente útil para fazer mudanças
benéficas é enxergar tudo como uma experiência de aprendizado. Pense
sobre um relacionamento que você ache desafiador, perceba como você
usualmente responde à outra pessoa e então pergunte-se:
"De que outra maneira eu poderia responder?" De quantas maneiras
diferentes você poderia responder nas suas interações? Proponha pelo
menos três possibilidades. Isto permitirá à sua mente gerar maior
flexibilidade no comportamento.
8. Muitas vezes, quando experimentamos dificuldades
nos nossos relacionamentos é porque nos focamos nos defeitos. Isto
altera a nossa percepção do relacionamento geral, que é realmente uma
mistura de boas e más qualidades. Para voltar a focar a nossa atenção no
quadro global, comece a lembrar das qualidades que você admira na outra
pessoa.
Sugira três, faça uma imagem delas, aumente o tamanho e as coloque em
volta da imagem das qualidades ‘defeituosas’ da pessoa. E lembre-se da
intenção positiva – dê uma olhada de novo na dica número 1!
9. Qual seria a consequência de permanecer preso na
mesma relação dinâmica com uma determinada pessoa, digamos por 25 anos a
partir de agora?! O fato é que se você quiser experimentar melhores
relacionamentos, VOCÊ terá que mudar os seus pontos de vista ou a sua
atitude.
Está bem, isto pode ser bastante simples. Imagine-se entrando no
futuro, 25 anos a partir de agora e, ao olhar para trás, para este
relacionamento, perceber que o relacionamento permaneceu no mesmo padrão
preso, ano após ano, durante 25 anos! Olhando-o dessa forma, agindo
como se isso pudesse realmente acontecer, permita que apareçam seus
sentimentos, que o fariam dizer: "basta, eu PRECISO mudar!"
10. Pense em alguém com quem você gostaria de se
relacionar melhor. Escolha alguém meio "problemático" e depois leia
devagar a seguinte pergunta: Não é verdade que todos os problemas que
nós experimentamos quando nos relacionamos com outra pessoa é devido aos
NOSSOS sentimentos? E se tivéssemos que mudar os nossos sentimentos?
Isso poderia tornar as coisas mais fáceis, não é?
Se você quiser experimentar relacionamentos mais
satisfatórios, terá que adquirir algumas perspectivas novas. Aplicar um
ou mais dos métodos acima irá ajudá-lo a alcançar isso mais facilmente!
Colin G Smith
é Master Practitioner licenciado de PNL e autor do
"The NLP TollBox", um livro para desenvolvimento pessoal que habilita o
leitor a dominar qualquer área da sua vida com surpreendente velocidade.
O artigo "Better Relationships - Ten Top Tips" encontrava-se no site http://ezinearticles.com/?expert=Colin_Smith
Agora Better Relationships - Ten Top Tipssegunda-feira, 22 de julho de 2013
Grande novidade: uma vacina que pode impedir a ação da cocaína e do crack
Nota de Marcos Ricardo dos Santos, publicada em edição impressa da revista Superinteressante
VACINA IMPEDE AÇÃO DA COCAÍNA E DO CRACK
Cientistas americanos anunciaram a criação de algo que pode revolucionar as políticas de combate a drogas: uma vacina capaz de anular o efeito da cocaína e do crack. Ela foi desenvolvida pela Faculdade de Medicina Weill Cornell, em Nova York, e já foi testada com sucesso em ratos e macacos.
Os pesquisadores manipularam o vírus que causa gripe comum – ele foi acoplado a uma molécula artificial, criada em laboratório, que tem exatamente o mesmo formato da molécula de cocaína. Em seguida, esse vírus foi injetado em cobaias.
E algo incrível ocorreu: o sistema imunológico dos animais criou defesa contra a molécula.
A partir daí, se o animal consumisse cocaína, ela era destruída pelo organismo. Não chegava ao cérebro, e portanto não produzia efeito.
“Nós ensinamos o organismo a ver a molécula de cocaína como intrusa”, explica o geneticista Ronald Crystal, líder do estudo. A vacina também funciona contra o crack.
Ela não causou efeitos colaterais, mas mostrou ter duração limitada: 13 semanas em ratos e sete em macacos. Não se sabe por quanto tempo se manterá eficaz em humanos (os testes em pessoas começarão em 2014).
Além disso, a vacina não elimina a dependência química e psíquica – o dependente sente falta da droga e continua tendo vontade de consumi-la. A diferença é que, se ele fizer isso, não obterá efeito. Por isso, a vacina não dispensa o acompanhamento psicológico. Mas poderá ser de grande ajuda para quem luta contra o vício.
domingo, 21 de julho de 2013
Filmes que inspiram: 12 Homens e uma Sentença
O filme sobre decisão e persuasão prende a atenção e nos leva a reflexão do início ao fim. Lançado em 1957 e dirigido por Sidney Lumet, o longa apresenta uma proposta atual mesmo tendo 56 anos de existência.
O roteiro conta a história de um jovem porto-riquenho que é acusado de um brutal crime – ter matado o próprio pai. Quando ele vai a julgamento, doze jurados se reúnem para decidir a sentença levando em conta que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Onze dos jurados têm plena certeza de que ele é culpado, e votam pela condenação, mas um jurado acha que é melhor investigar mais para que a sentença seja correta. Para isso ele terá que enfrentar diferentes interpretações dos fatos e a má vontade dos outros jurados, que só querem ir logo para suas casas.Toda a história se passa dentro de uma sala onde os jurados apresentam de forma dura e objetiva, os próprios preconceitos, desinteresse e a falta de preocupação com o destino do jovem. Estas atitudes são vistas, muitas vezes, em equipes que deixam de entregar os melhores resultados ou, até mesmo, de decidir algo importante por conta da ignorância, arrogância e egocentrismo de alguns colaboradores.
O filme é um “soco no estômago”, e nos faz refletir sobre nosso papel na sociedade e nas empresas. Quando trabalhamos por uma companhia estamos, querendo ou não, trazendo um diferencial para a sociedade. Um produto, um serviço ou assistência fazem com que nosso sistema ande e se complete – por que não fazermos com responsabilidade e consideração ao próximo?
O único jurado que não julgou o menino afirmou: “Não posso me preocupar com futebol ou com o jantar enquanto estou com o destino de um menino em minhas mãos, sou contra a condenação sem avaliarmos aos fatos corretamente”. Com isso, ele incitou a fúria daqueles que não estavam preocupados com o significado de uma condenação, por puro senso comum e ignorância.
Quantas vezes nós agimos com negligência por preguiça ou por acreditar nas aparências ou em resquícios culturais? Devemos eliminar nossa ignorância e trabalhar mais em equipe, ajudando uns aos outros, canalizando o tempo e inteligência para os resultados e não para atrapalhar um colega ou a empresa. Ter sucesso e fazer o correto é questão de ser coeso, responsável e engajado. O final do filme é surpreendente e vale como entretenimento, com toda certeza.
Confira o filme completo!
sábado, 20 de julho de 2013
Reflexões Sobre a Vida por Charles Chaplin
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei para proteger,Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
Já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só para escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e…
…tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas sobrevivi!E ainda vivo!
Não passo pela vida…
e você também não deveria passar. Viva!!!
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
Abraçar a vida e viver com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
E A VIDA É MUITO, para ser insignificante.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Curiosidade: Seu cérebro é capaz de revelar essa foto (em cores)
Circulando pelo Facebook, encontrei essa imagem acompanhada de uma descrição curiosa – segundo o autor da postagem, nosso cérebro seria capaz de ‘revelar’ a foto em cores, como um negativo. Fiz o teste e descobrir que o negócio funciona mesmo. Experimente:
- Olhe fixamente para o ponto vermelho no nariz da moça (sim, ele está lá) por 30 segundos. Vai parecer uma eternidade, mas o período precisa ser cumprido à risca para que o experimento funcione.
- Depois dos 30 segundos, desvie seu olhar para uma superfície clara (de preferência branca). Pisque os olhos rapidamente, sem tirar os olhos da parede/mesa/objeto claro escolhido.
Voilá, a foto ‘revelada’ em cores diante de seus olhos.
Mas como isso acontece?
Você provavelmente já ficou com a ‘impressão’ de algo na retina. Ao olhar para luzes de um carro à noite, por exemplo, você as vê ao piscar. Isso acontece porque os fotosensores de sua retina ficam saturados com a luz. Isso faz com que seus olhos ‘percam’ temporariamente a habilidade de perceber corretamente a cor que fez com que seus olhos ficassem saturados – na prática, significa que por olhar muito tempo para uma cor determinada, você vai perceber as cores opostas à original, como em um negativo. E é dessa forma que seu cérebro ‘revelou’ a imagem acima.
Comidas Fake: veja cinco alimentos que não são o que parecem
Chocolate, kani-kama, cereja enlatada, pipoca de microondas e pão integral. Você sabe o que está comendo?
por Ana Freitas
É um problema contemporâneo: nem sempre você come o que acha que está comendo.
Os rótulos enganam, os processos de manufatura alimentícia não parecem ser tão confiáveis quanto nós gostaríamos que fossem e vez ou outra um escândalo acaba mostrando isso pra gente: lembra dos mais de 12 países europeus atingidos pelo escândalo envolvendo venda de carne de cavalo no lugar de carne de vaca no início desse ano? A carne de cavalo no lugar da de boi e vaca, aliás, nem é exclusividade europeia: no início do mês, em Pernambuco, a polícia apreendeu 500 quilos de carne de cavalo que estavam sendo usados para fazer cachorro-quente.
Nos EUA, a ONG U.S. Pharmacopeial Convention informou, em janeiro deste ano, que entre os alimentos mais camuflados nos EUA estão o azeite, que é vendido misturado com óleos mais baratos, o chá, que é diluído com outras ervas - até grama! - e temperos como páprica e açafrão, que são adulterados com corantes de alimentos que imitam as cores desses condimentos.
Ninguém está à salvo: a realidade é que só dá pra ter certeza do que se está comendo se é você o responsável pela cadeia de produção da sua comida. E como isso é algo muito raro nesses tempos, vale lembrar os cinco alimentos que você achou que estivesse comendo mas, na verdade, não passam de pura engenharia alimentícia.
Chocolate que não é chocolate
As leis brasileiras são claras em relação ao que é um chocolate: para
ser classificado como tal, um produto precisa ter pelo menos 25% de
cacau. Acontece que, de acordo com uma entrevista do presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (BA) para o portal UOL na última semana,
um em cada três chocolates no Brasil não concentra essa quantidade de
cacau e, portanto, não pode ser considerado chocolate. Na reportagem,
Lessa estima que praticamente 35% dos chocolates comuns nas prateleiras,
produzidos pelas grandes empresas alimentícias, são doces tipo
chocolate. Segundo com ele, muitos afirmam ter alta porcentagem de
cacau, mas estariam enganando o consumidor, já que não haveria
fiscalização que comprovasse esse tipo de informação do rótulo - e
informar esse número, aliás, nem é obrigatório por lei. Em vez de cacau,
esses doces contém altas quantidades de açúcar e gordura.
Pão e biscoito integral que não são, digamos, integralmente integrais
Alimentos integrais são grãos que não passam por um processo de refinamento. Com as fibras preservadas, eles ajudam a limpar o organismo: mantém os níveis de colesterol baixos e controlam os picos de insulina no sangue, aumentando a saciedade e facilitando o emagrecimento. Só que comprar pães e biscoitos integrais não é tão fácil quanto parece. É que a Anvisa não estabelece nenhuma regra para a fabricação desses produtos, como por exemplo uma porcentagem mínima de farinha integral na composição para que ela possa ser chamado assim. Comece a ler as embalagens com bastante atenção e você vai reparar que a maioria desses alimentos nas prateleiras também inclui farinha refinada na composição. Ou seja: na maioria das vezes, pão integral não é 100% integral. E em alguns casos, a porcentagem de farinha integral pode chegar a apenas 30%. Para ter certeza que não está levando gato por lebre, lembre-se dessa dica: o pão realmente integral tem de 3 a 5 gramas de fibras a cada 50 gramas de pão. Fique de olho na tabela nutricional.
Cereja que é feita de chuchu
O chuchu é o vegetal mais sem personalidade que existe. E a cereja é cara no mundo tropical. Por isso, confeiteiros e culinaristas muitas vezes recorrem a um truque culinário que transforma o chuchu em cerejas em calda. Elas são usadas em bolos e tortas, e você provavelmente já comeu muito chuchu por cereja nessa vida. Claro que cerejas frescas, daquelas que a gente só come no Natal (e que são importadas) não fazem parte da farsa alimentícia. Mas aquela cerejinha que enfeita a fatia de bolo da padaria da esquina por cima do marshmallow provavelmente é uma farsante.
Carne de siri que é feita de todo o resto que há no mar, menos siri
Ele é a estrela do restaurante japonês: o kani é o coringa dos sushis mais sem-graça da bandeja. É usado também em saladas orientais e até como snack. O kani, como se sabe, é feito de carne de siri processada. Só que não. Carne de siri de verdade é cara - e o kani que conhecemos certamente não seria tão abundante assim se esse não fosse o caso. A principal matéria prima do kani é o surimi, uma massa feita de carnes de diferentes tipos de pescados e misturada com coisas como amido de trigo, clara de ovo, açúcar, extrato de algas, extratos aromatizantes de caranguejo e lagostas, sal, vinho de arroz e até glutamato monossódico, uma substância difícil de ser metabolizada pelo corpo e que pode até causar câncer. O pigmento rosa? É Colchonilla, um corante alimentício avermelhado que é obtido esmagando-se um inseto vermelho de mesmo nome.
Manteiga na pipoca do cinema que é, na verdade, óleo de soja e aromatizante artificial
Não tem nada mais aconchegante do que o cheirinho de pipoca amanteigada ao entrar no hall do cinema. Aquele cheiro antecipa todo o lazer e conforto o que você espera das duas horas que vai passar aninhado naquela poltrona. Pena que esse aroma tão emblemático é uma farsa. Para você ter uma ideia, em 2011, redes de cinema norte-americanas se recusaram a informar exatamente o que eles colocam em suas pipocas. Manteiga é cara e existem alternativas mais baratas e que não deixam a pipoca tão murcha: as pipocas de cinema costumam ser banhadas com óleo de soja com sabor artificial de manteiga, além de um pouco de beta caroteno pra ajudar na cor.
(fotos: Wikimedia Commons)
Temas relacionadosOs rótulos enganam, os processos de manufatura alimentícia não parecem ser tão confiáveis quanto nós gostaríamos que fossem e vez ou outra um escândalo acaba mostrando isso pra gente: lembra dos mais de 12 países europeus atingidos pelo escândalo envolvendo venda de carne de cavalo no lugar de carne de vaca no início desse ano? A carne de cavalo no lugar da de boi e vaca, aliás, nem é exclusividade europeia: no início do mês, em Pernambuco, a polícia apreendeu 500 quilos de carne de cavalo que estavam sendo usados para fazer cachorro-quente.
Nos EUA, a ONG U.S. Pharmacopeial Convention informou, em janeiro deste ano, que entre os alimentos mais camuflados nos EUA estão o azeite, que é vendido misturado com óleos mais baratos, o chá, que é diluído com outras ervas - até grama! - e temperos como páprica e açafrão, que são adulterados com corantes de alimentos que imitam as cores desses condimentos.
Ninguém está à salvo: a realidade é que só dá pra ter certeza do que se está comendo se é você o responsável pela cadeia de produção da sua comida. E como isso é algo muito raro nesses tempos, vale lembrar os cinco alimentos que você achou que estivesse comendo mas, na verdade, não passam de pura engenharia alimentícia.
Alimentos integrais são grãos que não passam por um processo de refinamento. Com as fibras preservadas, eles ajudam a limpar o organismo: mantém os níveis de colesterol baixos e controlam os picos de insulina no sangue, aumentando a saciedade e facilitando o emagrecimento. Só que comprar pães e biscoitos integrais não é tão fácil quanto parece. É que a Anvisa não estabelece nenhuma regra para a fabricação desses produtos, como por exemplo uma porcentagem mínima de farinha integral na composição para que ela possa ser chamado assim. Comece a ler as embalagens com bastante atenção e você vai reparar que a maioria desses alimentos nas prateleiras também inclui farinha refinada na composição. Ou seja: na maioria das vezes, pão integral não é 100% integral. E em alguns casos, a porcentagem de farinha integral pode chegar a apenas 30%. Para ter certeza que não está levando gato por lebre, lembre-se dessa dica: o pão realmente integral tem de 3 a 5 gramas de fibras a cada 50 gramas de pão. Fique de olho na tabela nutricional.
O chuchu é o vegetal mais sem personalidade que existe. E a cereja é cara no mundo tropical. Por isso, confeiteiros e culinaristas muitas vezes recorrem a um truque culinário que transforma o chuchu em cerejas em calda. Elas são usadas em bolos e tortas, e você provavelmente já comeu muito chuchu por cereja nessa vida. Claro que cerejas frescas, daquelas que a gente só come no Natal (e que são importadas) não fazem parte da farsa alimentícia. Mas aquela cerejinha que enfeita a fatia de bolo da padaria da esquina por cima do marshmallow provavelmente é uma farsante.
Carne de siri que é feita de todo o resto que há no mar, menos siri
Ele é a estrela do restaurante japonês: o kani é o coringa dos sushis mais sem-graça da bandeja. É usado também em saladas orientais e até como snack. O kani, como se sabe, é feito de carne de siri processada. Só que não. Carne de siri de verdade é cara - e o kani que conhecemos certamente não seria tão abundante assim se esse não fosse o caso. A principal matéria prima do kani é o surimi, uma massa feita de carnes de diferentes tipos de pescados e misturada com coisas como amido de trigo, clara de ovo, açúcar, extrato de algas, extratos aromatizantes de caranguejo e lagostas, sal, vinho de arroz e até glutamato monossódico, uma substância difícil de ser metabolizada pelo corpo e que pode até causar câncer. O pigmento rosa? É Colchonilla, um corante alimentício avermelhado que é obtido esmagando-se um inseto vermelho de mesmo nome.
Não tem nada mais aconchegante do que o cheirinho de pipoca amanteigada ao entrar no hall do cinema. Aquele cheiro antecipa todo o lazer e conforto o que você espera das duas horas que vai passar aninhado naquela poltrona. Pena que esse aroma tão emblemático é uma farsa. Para você ter uma ideia, em 2011, redes de cinema norte-americanas se recusaram a informar exatamente o que eles colocam em suas pipocas. Manteiga é cara e existem alternativas mais baratas e que não deixam a pipoca tão murcha: as pipocas de cinema costumam ser banhadas com óleo de soja com sabor artificial de manteiga, além de um pouco de beta caroteno pra ajudar na cor.
(fotos: Wikimedia Commons)
Construindo Auto Estima
Por Don
A Blackerby, Ph.D
Introdução
Introdução
A
seguir, transcrevo alguns exemplos de afirmações que tenho ouvido em meu
consultório e em minhas observações da vida.
Um
pai me disse, na frente de seu filho, que desejava que eu tratasse: "Ele não está
fazendo seus trabalhos escolares, e suas notas estão baixas! Ele é simplesmente
preguiçoso e tem uma má atitude! Ele não se endireita, não vai conseguir coisa
alguma!".
De
um treinador, para um jogador de futebol, de 5 anos de idade: "David, seu
pateta!! Eu lhe disse para bater com seu pé esquerdo. Você está usando o pé
direito! Você não pode fazer nada certo?"
De
um pai, para uma criança: "Nós recebemos uma outra
notificação da escola hoje, informando que você não está fazendo suas tarefas!
Por que você não é como sua irmã? Ela sempre faz tudo certo! Ela é uma filha
perfeita!"
Pai,
para a filha da 5a. série, após
receber o boletim dela, com 5 A e 1 B: "Você tirou outro B!! Você não
vai conseguir um bom emprego se não apertar o cinto! Estou muito decepcionado
com você. Você provavelmente vai acabar na assistência social, ou eu terei que
sustentá-la por toda a sua vida."
Pai
para um filho, após ouvi-lo contar a outro estudante como se saíra bem em um
teste: "Eu ouvi você se gabando para o Tim sobre a nota que tirou no teste
de Matemática. Não quero que fique cantando louvores a si próprio e dizendo a
todo mundo o quanto você é bom. Você tem obrigação de sair-se bem em
matemática. Eu sou professor de matemática e ensinei-lhe tudo! Isso não significa
que você é bom!"
Não
acredito que essas pessoas conheçam os efeitos devastadores que esses
comentários causam sobre a auto-estima de uma criança (ou de um adulto). Tenho
certeza de que os pais, os treinadores, ou os professores têm intenção positiva
quando fazem isso. Provavelmente estão tentando ajudar a criança a ser melhor,
mas o efeito dessas atitudes não é o que eles desejam. No decorrer dos anos em
que tenho trabalhado com estudantes e famílias, notei diversas maneiras como a
auto-estima pode ser destruída. Por exemplo:
Maneiras
de Destruir a Auto-estima
A. Enfatizar, ou até
mesmo deturpar, os atributos ou comportamentos negativos. Chamar a criança de
desajeitada quando derrama algo, ou fazer comentários negativos sobre sua
aparência ou notas escolares. Considere com cuidado e pode ter certeza de que
elas se sentem muito mal a respeito disso.
B. Não prestar nenhuma
atenção aos comportamentos e atributos positivos. Se ela trouxer para casa um
boletim com dois A´s e dois C´s, censurá-la sobre os C´s e não dizer nada sobre
os A´s.
C. Transformar os
erros em fracassos pessoais de sua parte. Os erros podem ser
corrigidos facilmente; os fracassos atingem diretamente a identidade e a
auto-estima. Se ela tirar uma nota baixa ou não se sair bem num recital, o
comentário "Se você não melhorar, você nunca conseguirá nada" pode ferir
profundamente, por um longo tempo. Assim, uma nota baixa significa que a
criança é preguiçosa, ou não fazer a cama significa que ela é irresponsável.
D. Apontar as
qualidades positivas de outra pessoa e mostrar que a criança não as tem. "Por que você
não pode ser um estudante grau "A" como sua irmã?"
E. Não permitir que
faça qualquer coisa ou assuma a responsabilidade e/ou o crédito por seu
progresso positivo ou por suas conquistas. Acusá-la de vaidade quando tenta
fazê-lo, ou censurá-la por falar sobre elas.
Como
Construir a Auto-estima
Ao
trabalhar com estudantes que usam meus processos para "Redescobrir a
Alegria de Aprender", muitas vezes é necessário consertar a auto-imagem e
a auto-estima severamente prejudicadas. Considerando que muitos dos estudantes
modernos jamais foram ensinados COMO aprender e COMO fazer as inúmeras tarefas
acadêmicas exigidas pela escola, sabemos que, às vezes, eles não fazem as
tarefas muito bem, e suas notas sofrem. E o mesmo acontece com sua auto-imagem
e auto-estima. Eles tendem a tomar isso muito pessoalmente e presumem que há
algo de errado consigo mesmos, porque não conseguem cumprir suas tarefas.
Assim, mesmo depois de ensiná-los como aprender,
ainda é necessário encontrar maneiras de reconstruir sua auto-estima. Este
artigo trata das maneiras que desenvolvi para fazer exatamente isso. As
técnicas e processos não precisam ser exclusivos para aos estudantes;
aplicam-se aos indivíduos de todas as idades e todos os níveis, em todos os
ambientes.
Antes
de mais nada, algumas definições – meu dicionário define auto-estima como – "a crença em
si próprio; auto-respeito." Ele define auto-imagem como "a concepção
do indivíduo sobre si mesmo e sua própria identidade, capacidades, dignidade,
etc." O
dicionário também define auto-conceito como auto-imagem. Portanto, a distinção
é muito delicada. Eu normalmente uso auto-estima como a soma, em nível de
identidade/crença, de todas as auto-imagens que o indivíduo tem sobre vários
aspectos de si próprio.
Em
minha opinião, nossa auto-estima e auto-imagem provêm da resposta a duas
perguntas: "Que tipo de pessoa eu sou?" e, "Que evidência tenho
disso? " A evidência é o que sentimos no mundo ao nosso redor. É o que
vemos, ouvimos, sentimos, cheiramos e degustamos sobre nós mesmos. Então,
atribuímos significado à evidência sob a forma de atributos, qualidades, ou
características. A soma disso tudo forma nossa auto-imagem. O significado que
atribuímos a essa soma é a nossa auto-estima. Indivíduos diferentes referem
diferentes atributos à mesma evidência. Portanto, tem tudo a ver com a
percepção. A coisa boa sobre a percepção, especialmente para aqueles de nós que
praticamos a Programação Neurolingüística ou PNL, é que isso pode ser mudado e
formado.
A
maneira mais simples de afetar positivamente a auto-estima é notar quando um
indivíduo faz alguma coisa muito bem. Então, procuramos um atributo do qual o
comportamento seja um exemplo. Quando aparece um, dizemos ao indivíduo: "Esse
comportamento prova-me que você é um indivíduo do tipo (dizer o
atributo)." Assim,
por exemplo, suponhamos que seu filho estudou realmente muito para um teste e o
realizou com 100% de sucesso. O atributo poderia ser escolhido dentre muitos –
aplicado, brilhante, esperto, bom estudante, etc. Vamos usar aplicado. A frase
poderia ser: "Esse 100% no teste mostra-me que você é um jovem aplicado.
Mantenha esse bom trabalho!"
A
estrutura do processo e da linguagem é a seguinte:
1) você está deliberadamente conectando o atributo de sua escolha a uma evidência que o indivíduo não pode contestar, e 2) você está ligando sua própria credibilidade à coerência. Se você continuar a elaborar sobre a coerência e falar sobre a importância do atributo, isso ajudará a construir a auto-estima ainda mais. Tenha cuidado, contudo, para não exagerar e ser muito efusivo, pois isso poderia gerar a descrença do indivíduo. Obviamente, se você não tiver qualquer credibilidade perante o indivíduo, isso não funcionará.
1) você está deliberadamente conectando o atributo de sua escolha a uma evidência que o indivíduo não pode contestar, e 2) você está ligando sua própria credibilidade à coerência. Se você continuar a elaborar sobre a coerência e falar sobre a importância do atributo, isso ajudará a construir a auto-estima ainda mais. Tenha cuidado, contudo, para não exagerar e ser muito efusivo, pois isso poderia gerar a descrença do indivíduo. Obviamente, se você não tiver qualquer credibilidade perante o indivíduo, isso não funcionará.
Uma
das maneiras criativas que os pais podem usar é pensar no tipo de filho ou
filha que eles querem ter. Pense nos atributos que você quer que eles
incorporem. Então, note quando eles fazem algo ao qual esses atributos podem
ser ligados e faça a declaração. Os comportamentos podem ser mais ou menos
importantes. Também, podem ser comportamentos nos quais eles NÃO se envolvam.
Por exemplo: "Eu notei, Cris, que você não usa drogas, embora elas estejam
disponíveis para você. Isso mostra-me que você está crescendo com muita
responsabilidade pelo seu próprio comportamento e saúde, e que você não está
simplesmente acompanhando a turma. Eu tenho muito orgulho da maneira como você
toma essas decisões responsáveis."
Não
espere comportamentos melhores antes de usar esse processo. Ele tem poder
devido à sua precisão. De fato, às vezes, os comportamentos menos importantes
têm mais efeito porque o indivíduo não os havia considerado. Quando você faz a
conexão, está alertando para algo sobre o qual ele não havia pensado; e isso
sempre tem um efeito-surpresa que enriquece a reação emocional. Isso vale
especialmente para os indivíduos que não são estrelas – os estudantes nota 10
ou os que fazem tudo certo. Em relação aos alunos que possuem incapacidade de
aprender ou outras deficiências, isso pode ter um efeito poderoso, porque eles
raramente recebem um feedback positivo. Por exemplo, uma vez ouvi o
seguinte relato de uma professora: "Certa vez, eu tive um aluno com
a Síndrome de Down, e decidi usar esse processo com ele. Após pensar sobre ele
por algum tempo, ficou claro para mim que ele sempre entrava em minha sala de
aula com um largo sorriso, vinha até mim e me dava um grande abraço. Na vez
seguinte que ele fez isso, eu lhe disse: "Você sabe, Doug, eu notei que
você sempre entra em aula com um belo sorriso e me dá um abraço. Isso me diz
que você é uma pessoa muito feliz e amorosa, e eu realmente aprecio isso em
você. Você é muito especial para mim." A professora contou
que Doug inflou o peito e nunca deixou de sorrir para o resto da classe. E,
todas as vezes que ela a viu depois, ele sorria e lhe dava um abraço, sabendo
que ele era especial para ela.
Se
você tem problema em notar quando eles fazem algo que lhe permita fazer uma
afirmação desse tipo, crie algo para eles fazerem; e quando eles o fizerem com
sucesso, faça a afirmação. Por exemplo, em minha primeira entrevista com um
estudante eu uso essa técnica. Durante minha avaliação, peço-lhes que escrevam
palavras de trás para frente (da direita para a esquerda). Geralmente, nunca
tentaram fazer isso antes, e é algo novo para eles. Quando conseguem, eu faço o
seguinte comentário: "Isso me diz que não há nada errado com o seu
cérebro. Eu posso transformar você em um estudante-estrela, ensinando-lhe a
fazer coisas com a sua mente. Posso ajudá-lo a ser o tipo de estudante que você
sempre desejou ser."
Outra
coisa interessante sobre esse processo é o seu efeito duradouro. Você não
precisa se preocupar em fazer o processo repetidamente. Ele tende a ir direto
ao coração e à alma da pessoa e aí permanecer por um longo tempo. A razão disso
é que você está criando uma "experiência referencial pessoalmente
atrativa" para eles. As propriedades de uma experiência referencial
pessoalmente atrativa são:
Propriedades
de uma Experiência Referencial Pessoalmente Atrativa
A. Está relacionada
com o conceito de si próprio.
B. É dada no sistema
representacional apropriado.
C. É dada por uma
referência externa com credibilidade.
D. É intensa.
E. É uma surpresa ou
algo completamente diferente da maneira como eles pensavam sobre o assunto
anteriormente – às vezes, chamado de mudança de paradigma.
Está
relacionada com o conceito de si próprio.
Obviamente,
esse é o ponto. Você está deliberadamente fazendo essa ligação quando diz, "Esses 100%
do teste me informam que você é um jovem aplicado". Analisando isso
através dos níveis lógicos, você está comunicando pelo menos ao nível de
Identidade e pode, na elaboração, elevá-lo para o nível Espiritual/Sistema
Superior. Isso transformaria o processo em algo ainda mais atrativo. Um exemplo
de elaboração seria:
"Sua mãe, seus avós e até mesmo os professores de sua escola já me
haviam comentado que você é muito aplicado. Parece que eles apreciam isso a seu
respeito, e dizem que esse é um traço que irá ajudá-lo no futuro."
É
dada no sistema representacional apropriado.
Quando
você está liga o atributo a uma experiência sensorial completa que eles
acabaram de ter, eles a representam em todos os sistemas representacionais.
Eles não podem negar que isso não ocorreu, pois você está lhes dando um
feedback instantâneo e específico.
É
dada por uma referência externa com credibilidade.
Você
é a referência externa e tem credibilidade. Se no momento você achar que não
tem credibilidade, espere até tê-la, e o momento certo. É uma oportunidade
muito poderosa para perdê-la. Um exemplo seria quando a pessoa está agitada e
zangada com alguma coisa. Espere até que ela se acalme.
É
intensa.
A
intensidade ou resposta emocional é o que torna o processo atrativo o
suficiente para durar. Você pode construir a intensidade de qualquer uma ou das
quatro diferentes maneiras:
1. Freqüência – se eles não
fizerem outros 100% num teste, por exemplo, a experiência original perde sua
intensidade.
2. Repetição – quanto mais
repetem alguma coisa, tanto melhor ela penetrará na memória a longo prazo.
3. Duração – quanto mais
longo for o momento ou a elaboração, tanto maior a intensidade. Se for um
comentário passageiro, não terá muita chance de durar. Essa é a razão porque a
elaboração é tão importante.
4. Força – quanto mais
robusta a resposta emocional, tanto mais intensa será. É assim que funciona a
fobia, que é um exemplo de uma experiência aprendida em uma única vez.
É
uma surpresa ou algo completamente diferente da maneira como eles pensavam
sobre o assunto anteriormente – às vezes, chamada de mudança de paradigma.
Esta
é a maneira mais fácil de construir a intensidade. Quanto mais surpreendente
for, tanto mais chocará e tanto mais será atrativa. Você vai ouvir a clássica
resposta: "Uau! – eu nunca pensei nisso DESSA maneira".
Conforme
dissemos anteriormente, a maneira mais fácil de construir a auto-estima é
aproveitar quando o indivíduo faz algo de bom e positivo. Mas, o que fazer se
alguém se comporta de maneira negativa ou se já tem um atributo negativo ligado
a um comportamento? Existe uma maneira de desligar o negativo e ligar um
atributo positivo? A resposta para as
duas perguntas é: sim.
duas perguntas é: sim.
O diagrama acima fornece uma forma mais visual para demonstrar o que estamos fazendo. Quando o comportamento é bom, nós simplesmente ligamos o atributo positivo ao bom comportamento, usando a afirmação. Se, no entanto, o comportamento não for bom, encontramos a intenção positiva por detrás do comportamento e ligamos o atributo positivo à intenção positiva. Assim, por exemplo, quando meu filho ainda estava no segundo grau, nós fizemos um acordo de que ele voltaria no horário estabelecido, nas noites em que saía com seus amigos. Ou, se não pudesse ser pontual, ele nos chamaria e informaria a razão, indicando o novo horário (assim, não nos preocuparíamos com ele). Ele foi muito confiável e responsável no cumprimento dessa promessa. Uma sexta-feira à noite, contudo, ele se atrasou muito e não nos telefonou. Sua mãe estava acordada, andando pela casa (eu estava dormindo). Ele chegou depois das duas ou três horas do Sábado de manhã. Na manhã seguinte, quando ele se levantou, eu perguntei a respeito e se nós deveríamos refazer o acordo. Sua resposta foi: "Não, pai, vou contar-lhe porque não pude ligar. Um de meus amigos tinha um revólver e estava falando em suicidar-se, mas quis falar comigo. Eu sabia que você não gostaria que eu o abandonasse, portanto fiquei com ele até conseguir levá-lo para casa." Minha resposta foi: "Obrigado, agora entendo e aplaudo sua escolha. Suas intenções de permanecer com nosso acordo e de ajudar seu amigo me dizem que você é de fato o jovem altamente responsável, que eu sempre achei que fosse. E agora sei que você pode ser um amigo bom e confiável, também. Seus companheiros são felizes por terem um amigo como você".
Antes
de continuar com a estratégia acima, é importante que você averigúe se o mau
comportamento foi um erro da parte da pessoa, baseada naquilo que ela pensava
estar acontecendo, ou uma ocorrência extraordinária ou inesperada. Se for este
o caso, encontre a intenção positiva por detrás do que ela pensava que estava
acontecendo, e faça a afirmação ligando o atributo positivo à intenção
positiva. Se foi um erro, diga algo como "Todos nós cometemos erros e
podemos aprender deles, portanto não vamos continuar repetindo os mesmos. Como
você poderá comportar-se de maneira diferente no futuro?" Depois,
encontre a intenção positiva existente por detrás do novo comportamento e a
disposição da pessoa para aprender a partir de seus erros e, em seus
comentários de acompanhamento, ligue os atributos positivos.
Se o
mau comportamento continuar e for repetitivo (como, por exemplo, não fazer as tarefas
ou bater na irmã menor, etc.), diga algo como: "Esse comportamento não
representa o tipo de pessoa que eu acho que você é. Eu acho
que você é o tipo de pessoa que (diga diversos atributos positivos).
Estou errado?" Quando
você obtiver a resposta, diga, "Bem, agora que nós
concordamos sobre o tipo de pessoa que você é, que comportamentos esse
tipo de pessoa teria, na mesma situação? " Quando ela
apresentar alguns comportamentos melhores, você pode ligar os novos
comportamentos a atributos ainda mais positivos. Se você fizer a ponte ao
futuro com os novos comportamentos e fizer com que experimente como seria
comportar-se assim no futuro, vai ajudar muito a mudar os velhos
comportamentos. Essa situação realmente exige ALTA credibilidade de sua parte. A
pessoa começa a se preocupar com aquilo que você pensa e sente a respeito dela.
Muitas
vezes, eu recebo estudantes com atributos negativos já ligados a certos
comportamentos. Por exemplo, às vezes os pais rotulam seus filhos de
preguiçosos ou que têm atitudes ruins ou tolas, porque estão indo mal na
escola. A maneira de desligar os atributos negativos e ligar atributos
positivos é a seguinte: pense num exemplo contrário ao atributo negativo que
você pode gerar, e depois ligue esse exemplo a um atributo positivo. Por
exemplo, vamos supor que o pai acabou de dizer que seu filho não foi muito
brilhante, foi até tolo. Quando faço uma criança escrever uma palavra de trás
para frente, e ela o faz com sucesso, eu digo: "Isso prova-me que
não há nada errado com sua mente, e você certamente não é boba. Escrever essa
palavra de trás para a frente mostra-me que eu posso ensinar você como
aprender, para que você seja tão esperto e bem sucedido na escola quanto você
quiser. No passado você não foi capaz de ter sucesso porque nossas escolas
falharam em ensinar-lhe COMO aprender. Você fez o melhor que pode, mas algumas
das estratégias de aprendizado que você tentou não foram eficientes nem
eficazes. Agora eu vou ensinar você COMO aprender."
Resumo
"Que
tipo de pessoa sou eu?" Devido ao fato de que nós, seres humanos, temos
essa pergunta predominante no fundo de nossas mentes o tempo todo, somos
vulneráveis a qualquer comentário ao nosso redor. Se tivermos uma auto-estima
forte, podemos filtrar esses comentários, avaliá-los, e descartá-los como
inválidos. No entanto, quando uma pessoa é jovem e ainda maleável, ela pode
fazer isso facilmente. Se nós, os pais, professores e outros adultos ao redor
deles, intencionalmente queremos moldar a auto-estima para o bem do jovem,
usando essas técnicas, podemos ir muito longe na missão de tornar este mundo um
lugar melhor. Positivamente, estaremos afetando as vidas dos jovens ao nosso
redor. Que objetivo magnífico e que visão para nós!
Don
A Blackerby, Ph.D. é o fundador de HABILIDADES DE SUCESSO, em Parker, CO. Ele é
um ex-professor de Matemática e diretor de colégio, e fundou as HABILIDADES DE
SUCESSO em 1981, a fim de focalizar o uso da Programação Neurolingüística (PNL)
para ajudar os alunos com dificuldades na escola. Em 1996, escreveu o livro
"Redescubra a Alegria de Aprender", no qual descreve suas estratégias
e processos baseados na PNL, com os quais ajuda os alunos em dificuldade,
inclusive aqueles que sofrem da Distúrbio do Déficit de Atenção
(ADD). Seu endereço é: SUCCESS
SKILLS, P.O.Box 2804, Parker, CO. 80134 USA.
E-mail: info@nlpok.com. Site na Web: www.nlpok.com
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