O filme sobre decisão e persuasão prende a atenção e nos leva a reflexão do início ao fim. Lançado em 1957 e dirigido por Sidney Lumet, o longa apresenta uma proposta atual mesmo tendo 56 anos de existência.
O roteiro conta a história de um jovem porto-riquenho que é acusado de um brutal crime – ter matado o próprio pai. Quando ele vai a julgamento, doze jurados se reúnem para decidir a sentença levando em conta que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Onze dos jurados têm plena certeza de que ele é culpado, e votam pela condenação, mas um jurado acha que é melhor investigar mais para que a sentença seja correta. Para isso ele terá que enfrentar diferentes interpretações dos fatos e a má vontade dos outros jurados, que só querem ir logo para suas casas.Toda a história se passa dentro de uma sala onde os jurados apresentam de forma dura e objetiva, os próprios preconceitos, desinteresse e a falta de preocupação com o destino do jovem. Estas atitudes são vistas, muitas vezes, em equipes que deixam de entregar os melhores resultados ou, até mesmo, de decidir algo importante por conta da ignorância, arrogância e egocentrismo de alguns colaboradores.
O filme é um “soco no estômago”, e nos faz refletir sobre nosso papel na sociedade e nas empresas. Quando trabalhamos por uma companhia estamos, querendo ou não, trazendo um diferencial para a sociedade. Um produto, um serviço ou assistência fazem com que nosso sistema ande e se complete – por que não fazermos com responsabilidade e consideração ao próximo?
O único jurado que não julgou o menino afirmou: “Não posso me preocupar com futebol ou com o jantar enquanto estou com o destino de um menino em minhas mãos, sou contra a condenação sem avaliarmos aos fatos corretamente”. Com isso, ele incitou a fúria daqueles que não estavam preocupados com o significado de uma condenação, por puro senso comum e ignorância.
Quantas vezes nós agimos com negligência por preguiça ou por acreditar nas aparências ou em resquícios culturais? Devemos eliminar nossa ignorância e trabalhar mais em equipe, ajudando uns aos outros, canalizando o tempo e inteligência para os resultados e não para atrapalhar um colega ou a empresa. Ter sucesso e fazer o correto é questão de ser coeso, responsável e engajado. O final do filme é surpreendente e vale como entretenimento, com toda certeza.
Confira o filme completo!
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