Música produz efeitos que melhoram o aprendizado e o desenvolvimento do cérebro da criança |
A música tornou-se remédio para acalmar os bebês. A melodia produz uma série de efeitos para o bem-estar da criança. Entre os benefícios estão a melhora do sono, do aprendizado e do desenvolvimento do cérebro. Médicos afirmam que o som é capaz de agir ainda na fase intra-uterina e proporcionar conforto durante gravidez, após o parto, na infância e adolescência. A aposta já é realizada em algus hospitais da Europa. Maternidade na cidade de Kosice-Saca, Eslováquia, usa música clássica para tranqüilizar e facilitar o sono dos bebês.
Mozart e Vivaldi são os compositores preferidos dos recém-nascidos, segundo a agência de notícias EFE. O programa está em teste há quatro anos. Em Goiás, ainda não existe projeto sobre hospitais que sigam essa mesma experiência. O que há atualmente no Estado são terapias que, aliadas à música, auxiliam crianças desde o nascimento a demonstrarem suas habilidades tanto profissionais quanto emocionais.
Estudos sobre musicoterapia revelam as contribuições da melodia a longo prazo. Mostram que a música tem influência na parte afetiva, coordenação motora, poder de concentração, socialização das crianças, além da interatividade entre pais e filhos. Algumas das pesquisas revelam até as melodias preferidas dos bebês. As clássicas são sempre as mais ouvidas, principalmente para acalmar recém-nascidos no momento de dormir.
Segundo Carlos Nogueira Aucélio, professor de Neurologia Infantil pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), a música desenvolve o cérebro e pode dar início a esse processo ainda na fase intra-uterina. Ele explica que essa familiarização do bebê é iniciada quando o som entra pelo ouvido até chegar ao hipocampo, que é a parte do cérebro responsável pela memória.
De acordo com o especialista, quando atinge esse local, o som fica armazenado antes de ser distribuído para o córtex e a formação reticular, que são as regiões principais do cérebro. “A primeira guarda o ruído a longo prazo. A outra comanda o sono.” O médico diz que, mesmo após o nascimento, se a criança continua ouvindo música, ela pode resgatar esse som, localizado na região límbica, onde estão as amígdalas, responsável pelas emoções.
Audição – Carlos Aucélio destaca a importância da interação do bebê com o mundo externo. Ele cita que o cérebro possui as vias auditiva e visual, que são os principais meios de captação dos recém-nascidos. “Porém, a maior percepção dos bebês se dá por meio da audição.”
Segundo o especialista, a música é um dos melhores estímulos para o indivíduo. Isso ocorre porque o som desencadeia dois processos de maturação do cérebro: a mielinização (que é uma maneira de desenvolvimento dos neurônios) e o aumento dos contatos sinápticos (que são os neurônios que fazem contato com os outros).
O médico afirma que não existe estilo musical melhor para o bebê. “Sabe-se que o clássico é o mais usado para acalmar e facilitar o sono.” De acordo com Carlos Aucélio, esse tipo de melodia está ligado diretamente à questão comportamental. “É comprovado cientificamente que a música faz bem para o corpo e a mente. Cada criança se adapta a um tipo de ritmo.”
Mozart e Vivaldi são os compositores preferidos dos recém-nascidos, segundo a agência de notícias EFE. O programa está em teste há quatro anos. Em Goiás, ainda não existe projeto sobre hospitais que sigam essa mesma experiência. O que há atualmente no Estado são terapias que, aliadas à música, auxiliam crianças desde o nascimento a demonstrarem suas habilidades tanto profissionais quanto emocionais.
Estudos sobre musicoterapia revelam as contribuições da melodia a longo prazo. Mostram que a música tem influência na parte afetiva, coordenação motora, poder de concentração, socialização das crianças, além da interatividade entre pais e filhos. Algumas das pesquisas revelam até as melodias preferidas dos bebês. As clássicas são sempre as mais ouvidas, principalmente para acalmar recém-nascidos no momento de dormir.
Segundo Carlos Nogueira Aucélio, professor de Neurologia Infantil pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), a música desenvolve o cérebro e pode dar início a esse processo ainda na fase intra-uterina. Ele explica que essa familiarização do bebê é iniciada quando o som entra pelo ouvido até chegar ao hipocampo, que é a parte do cérebro responsável pela memória.
De acordo com o especialista, quando atinge esse local, o som fica armazenado antes de ser distribuído para o córtex e a formação reticular, que são as regiões principais do cérebro. “A primeira guarda o ruído a longo prazo. A outra comanda o sono.” O médico diz que, mesmo após o nascimento, se a criança continua ouvindo música, ela pode resgatar esse som, localizado na região límbica, onde estão as amígdalas, responsável pelas emoções.
Audição – Carlos Aucélio destaca a importância da interação do bebê com o mundo externo. Ele cita que o cérebro possui as vias auditiva e visual, que são os principais meios de captação dos recém-nascidos. “Porém, a maior percepção dos bebês se dá por meio da audição.”
Segundo o especialista, a música é um dos melhores estímulos para o indivíduo. Isso ocorre porque o som desencadeia dois processos de maturação do cérebro: a mielinização (que é uma maneira de desenvolvimento dos neurônios) e o aumento dos contatos sinápticos (que são os neurônios que fazem contato com os outros).
O médico afirma que não existe estilo musical melhor para o bebê. “Sabe-se que o clássico é o mais usado para acalmar e facilitar o sono.” De acordo com Carlos Aucélio, esse tipo de melodia está ligado diretamente à questão comportamental. “É comprovado cientificamente que a música faz bem para o corpo e a mente. Cada criança se adapta a um tipo de ritmo.”
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