quinta-feira, 6 de junho de 2013

O alfabeto dos sonhos

Avalie todas as estratégias para atingir os seus sonhos.
Busque os caminhos que o levarão até onde eles estão.
Considere o tempo e o nível de esforço que será necessário empreender, bem como os degraus que deverá subir e os obstáculos a serem ultrapassados.
Decida sobre como e onde começar a caminhada.
Enfrente as dificuldades sem receio e não pense em desistir dos seus sonhos.
Família e amigos serão parceiros na sua empreitada.
Ganhar etapas, uma a uma, deve ser sua prioridade a curto prazo.
Habitue-se a imaginar seu objetivo final com frequência, mantendo a prudência e a paciência para dar o próximo passo.
Ignore aqueles que tentam desencorajá-lo.
Jamais confunda desejo com necessidade. Certifique-se, para assegurar-se com certeza daquilo que deseja.
Leia, estude e aprenda sobre tudo o que é importante e que possa contribuir e facilitar o percurso do caminho.
Melhore cada vez mais as suas habilidades. Elas poderão ajudá-lo a encontrar atalhos pelo caminho.
Não tente ganhar tempo ultrapassando etapas. Suba um degrau de cada vez.
Obtenha mais paz e harmonia evitando fontes, pessoas, lugares, coisas e hábitos negativos que só atrapalham.
Prepare-se para as quedas no caminho, o mau tempo e para os momentos em que poderá estar perdido no caminho.
Quem coloca seu coração nos seus objetivos, alcança-os com mais facilidade, pois o resto basta ir levando.
Recomece tudo outra vez, se for preciso, mas, não perca, jamais, os seus sonhos de vista.
Saiba que não basta dizer a si mesmo: "vou conseguir". É preciso acreditar nisso.
Tenha a certeza de que, com todos esses passos, você vai conseguir chegar onde deseja.
Um pouco de vento, um pouco mais de paciência e muita determinação, e conseguirá realizar os seus desejos.
Você é o único que pode achar que vai ganhar ou perder. A escolha é sua.
Xô para o desânimo e para a acomodação, que tentarão fazê-lo desistir no meio do caminho.
Zele por sua autoestima. Ame-se mais. Você vai chegar.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Como nasce um hábito

Estudos realizados pelo cirurgião plástico americano Maxwell Maltz durante a década de 1960 revelaram que o cérebro de pessoas amputadas leva 21 dias para assimilar que seu corpo não possui mais o membro extirpado. É por isto que durante algum tempo elas continuam a cumprir alguns gestos corriqueiros, como estender a mão para tocar um objeto, mesmo não contando mais com esta parte do corpo.

Foi a partir daí que surgiu a chamada teoria ou princípio dos 21 dias na qual estudiosos defendem que se repetirmos um comportamento durante três semanas, ininterruptamente, ele acabará se tornando um hábito. Logo, a ideia básica é: quando precisar aderir a uma nova conduta, reproduza-a durante 21 dias a fim de que o seu cérebro desaprenda o antigo modus operandi e assimile o novo, concretizando o processo de mudança.

Mais recentemente, a psicóloga britânica Phillippa Lally conduziu um experimento na Universidade College, de Londres, na qual solicitou a 96 alunos que abraçassem um novo hábito diário - como comer uma fruta após o almoço ou praticar 15 minutos de exercícios físicos - e o repetissem durante doze semanas. Os resultados publicados na European Journal of Social Psychology revelam que a linha de automaticidade alcançou uma constante após 66 dias. Ou seja, após esse período as atividades que antes eram estranhas passaram a ser naturais para os voluntários.

Tais estudos provam o senso comum de que muitas pessoas não conseguem mudar hábitos simplesmente porque lhes falta tenacidade, desistindo antes que os resultados apareçam. É o caso de quem começa a frequentar uma academia e, diante dos precários resultados das primeiras semanas, acaba desistindo sem perceber que a mudança em seu corpo já estava em curso.

Portanto, a palavra-chave é consistência. Se você quer testemunhar transformações rápidas e fundamentadas apenas em euforia prepare-se para o fracasso, afinal a empolgação é um combustível de baixa octanagem e consumo rápido. As grandes mudanças que operamos na vida ocorrem sem alarde e são construídas por meio da melhoria contínua dia após dia.

Lembre-se das crianças de dez anos. Quando alguma delas começa a estudar um instrumento como o violão, mal consegue apoiá-lo em seus braços, no entanto seis meses depois já se sente confortável para tocar as primeiras canções e em dois anos algumas evoluem a olhos vistos. Enquanto isto, o adulto que iniciou as aulas ao lado dela desistiu após três meses e conserva o sentimento de "não nasci para isto", se estiver na média da população.

Quanto mais jovens somos mais nos abrimos às mudanças e quanto mais experientes nos tornamos mais nos prendemos à lei da inércia e às rotinas. É por isto que respeito quem decide operar transformações sensíveis em suas vidas mesmo quando tudo está caminhando bem. Ele sabe que até para permanecer no mesmo lugar, é necessário se pôr em movimento e desafiar as verdades que carrega dentro de si.

Da mesma forma que os animais são orientados pelos seus instintos, somos dirigidos pelos nossos hábitos. Isto explica a dificuldade para realizar até mesmo pequenas transformações, como utilizar o relógio no outro pulso. O problema é que algumas práticas que carregamos podem ser extremamente danosas à carreira, à vida conjugal e aos relacionamentos com os outros e conosco mesmos.

Como vimos, a resistência à mudança de hábito advém das crenças pessoais e êxitos ou fracassos passados, mas é possível facilitar as coisas com a repetição diária da conduta desejada e ao correlacioná-la a uma meta clara e significante. Algum tempo atrás um amigo largou o cigarro após tragá-lo durante três décadas e, segundo ele, uma frase do seu médico foi decisiva: "Ou você para de fumar agora ou morrerá em dois anos". Creio não haveria argumento mais sensível para quem tem filhos pequenos.

terça-feira, 4 de junho de 2013

A Caridade

O que é a caridade? É a maior de todas as virtudes.
Mórmon nos diz: “Portanto, apegai-vos à caridade, que é, de todas, a maior (...) é o puro amor de Cristo”. A caridade vem de dentro do coração. Quando temos caridade, enchemo-nos de sentimentos bons por todas as pessoas. Podemos observar algumas características que se fazem presentes naqueles que são possuidores dessa virtude:

Bondade. É a capacidade de continuar dando amor, mesmo quando nos sentimos sós, magoados ou frustrados. A pessoa bondosa é compreensiva e gentil com as outras. Tem consideração pelos sentimentos alheios, é capaz de perdoar as fraquezas e faltas alheias. Possui uma natureza solícita, seja com os idosos ou os jovens, com os pouco favorecidos, ou os mais favorecidos. Até com os animais tem uma atitude de gentileza!
Não tem inveja. O Senhor ordenou “que (…) não [tenhamos] inveja”. (2 Néfi 26:32) Todos os dias, enfrentamos situações nas quais podemos invejar ou mesmo cobiçar alguma coisa que outra pessoa possui. Talvez invejemos sua casa, a boa condição financeira, talentos, habilidades, posição, ou até mesmo a vida familiar. Essa inveja pode consumir nossa alma. Se percebermos que estamos invejando algo ou alguma coisa, devemos buscar a ajuda de nosso Pai Celestial. Em Sua misericórdia, Ele nos abençoará com a capacidade de superarmos o poder destrutivo da inveja, e de nos alegrarmos com as bênçãos e oportunidades a nós concedidas.
Procura a retidão sem sentir orgulho. O Presidente Ezra Taft Benson disse: “O orgulho é, essencialmente, encarar a vida com atitude de ‘minha vontade’ em lugar de ‘Tua vontade’”. Mas existem outras formas de orgulho. Uma delas é quando aceitamos reconhecimento por algo que não fizemos. Outra ocorre quando alguém culpa a Deus, quando as coisas vão mal em sua vida, mas atribui crédito a si mesmo, quando as coisas vão bem, ignorando o fato de que seus talentos, habilidades e bens materiais são dádivas de Deus.
Exemplo positivo. Todos nós temos oportunidade de ser bons exemplos: em casa, no trabalho, na escola, em nossa vizinhança ou na comunidade. Dar um bom exemplo significa também amar e respeitar os outros, tendo tolerância por suas crenças e respeito por seus sentimentos, opiniões, bens e seu tempo. Esse respeito demonstra que estamos preocupados com o próximo. A maneira como tratamos as pessoas mostra quem somos e em quê acreditamos. Pode ser um grande desafio amar outras pessoas, especialmente se elas nos magoam ou maltratam. O respeito e a tolerância andam de mãos dadas com a reverência pela própria vida. Podemos honrar e respeitar todos os filhos de Deus, assim como todas as Suas criações.
Evita a ira e a contenda. Muitos de nós às vezes nos sentimos frustrados ou impacientes; mas quando externamos esses sentimentos, zangando-nos com alguém, ofendemos o Espírito. Embora muitos de nós não tenhamos de enfrentar grandes perseguições, freqüentemente somos “provocados” por coisas pequenas. Rudeza, desobediência, espera, discórdias, decepções e expectativas frustradas podem irritarnos, especialmente se estivermos cansados, doentes ou com pressa. Nessas ocasiões, nosso primeiro sentimento pode ser de raiva. Podemos concentrar-nos em como controlar nossa raiva ou impaciência. Uma coisa que ajuda é respirar bem fundo, contar até dez, parar e pensar por um momento, antes de falar. Isso sempre funciona. A oração e o arrependimento curam igualmente nosso espírito, enchendo nosso coração de amor, quando buscamos ser mais semelhantes ao Salvador.
Virtude em pensamentos. Como distinguir os bons pensamentos dos maus? Morôni nos ensina que: “Aquilo que é de Deus convida e impele a fazer o bem continuamente; portanto, tudo o que convida e impele a fazer o bem e a amar a Deus e a servi-lo, é inspirado por Deus”. (Morôni 7:13) Para desenvolver a pureza mental, precisamos fazer mais do que rejeitar ou evitar pensamentos maus, negativos ou impuros. Precisamos também aprender a ter pensamentos virtuosos. As escrituras nos orientam na escolha daquilo em que devemos pensar: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, (...) nisso pensai”. (Filipenses 4:8)
À medida que aprendermos a ter pensamentos virtuosos, nossa vida se encherá de virtude, e nos tornaremos mais semelhantes a Cristo.

Amor à verdade. Em D&C 93:37 lemos: “A luz e a verdade rejeitam o ser maligno”. Deuteronômio 32:4 nos diz que Deus é “a verdade e não há nele injustiça”. Quando a iniqüidade floresce, a verdade morre; quando a verdade floresce, a iniqüidade perde o poder. Para buscar a verdade e evitar a iniqüidade, devemos examinar nossas ações do dia-a-dia, como por exemplo, assistir a imagens de iniqüidade na televisão ou no cinema, ou procurá-las em livros e revistas.
A crítica também pode ser uma forma de iniqüidade. Podemos fazer muito para ressaltar a verdade que cada um de nós faz parte da família de Deus e, como tal, merece respeito e necessita de bondade. Quando elogiamos mais freqüentemente, quando oramos reconhecendo as contribuições individuais, mesmo que pequenas, podemos nos tornar mais positivos e menos críticos. O hábito de falar mal ou comentar os pecados ou imperfeições de outras pessoas afasta-nos de Deus e pode até mesmo nos impedir de amar e ter amizade por aqueles que mais precisam de amor e amizade. Quando buscamos a verdade, aprendemos a sentir caridade por todos os nossos irmãos e irmãs.
Compaixão, humildade, coragem e fé. Vivemos num tempo em que, como o Senhor predisse, o coração dos homens falharia, não só fisicamente, mas em espírito. Satanás está se esforçando cada vez mais para vencer os santos, instilandolhes desespero, desânimo, desalento e depressão, comentou o Presidente Benson na A Liahona de março de 1987, “Não Se Desespere”, p. 2. Não devemos ser sobrepujados por nossas provações. Elas, de fato,
podem ensinar-nos humildade, fé, coragem e compaixão, ajudandonos, no final das contas, a nos tornar mais semelhantes a Cristo. É necessário ter muita fé para perseverar até o fim, e confiar no Senhor, apesar das dores, do desânimo, sofrimento ou perseguição. A caridade é o coração do Evangelho. Aprender a ser como o Salvador deve ser nosso principal objetivo.

Desenvolver um amor cristão exige tempo e paciência. Em nossa tentativa de desenvolver a caridade, o exemplo do Salvador pode nos dar orientação. Seu amor não conhece restrições. Ele observou as necessidades dos outros e os alimentou, curou, confortou, e abençoou. Em Seu grande amor por nós, expiou pelos pecados do mundo todo, tornando a imortalidade e a vida eterna possível para cada um de nós. De todos os atributos da divindade, a caridade é o que devemos buscar com maior fervor. A caridade é mais que amor, muito mais; é um amor eterno, perfeito, o puro amor de Cristo, que perdura para sempre. Que possamos ser motivados por esse amor em nossas ações diárias, é o meu desejo e minha busca, que compartilho com meus amigos e irmãos em Cristo.
 
 

domingo, 2 de junho de 2013

Um Estranho em Nosso lar ou "O Monstro de Um Olho Só".


Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade. Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.
O estranho aceitou e desde então tem estado conosco. Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares: minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer. Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias. Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e me fazia chorar. O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las.
As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa? Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que, às vezes, queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram, às vezes, evidentes, outros sugestivos, e geralmente vergonhosos. Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.
Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar. Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao princípio.
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia... Seu nome?
Nós o chamamos Televisão, mas alguns especialistas o chama de o "O Monstro de Um Olho Só".
Agora ele tem uma esposa que se chama Computador, e um filho que se chama Celular!

Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.

sábado, 1 de junho de 2013

Está remando ou torcendo para o barco afundar?

Ou será que é você quem tem feito furos neste  barco, chamado “empresa”?  Viu alguém fazendo furinhos e achou melhor não dizer nada, para não se comprometer – afinal, você não tem nada a ver com isso? Ou faz parte da maioria, que  está remando, remando,  mas sem saber pra onde?

Minha reflexão de hoje é :
Quais são as razões que levam algumas  pessoas a  furar o barco aonde estão,  a serem coniventes com quem fura ou a perceberem que o barco pode afundar, mas não acham que devem pegar o baldinho para tirar a água, que não  é com elas?
A letargia e a omissão são bons antônimos de engajamento. Se você vê o problema e não faz nada de objetivo para eliminá-lo ou minimizá-lo, você faz parte do problema.   E só reclamar não é exatamente “fazer alguma coisa”.
Estou terminando um curso chamado Grow to Greatness, com o excelente  professor Ed Harris, pela University of Virginia.   Este professor afirma que há alguns fatores que contribuem enormemente para que as pessoas se envolvam. Discuti com eles alguns dos que eu percebo na Companhia de Idiomas e chegamos a uma lista interessante.
Primeiro você precisa sentir que está aplicando seus talentos na sua função, área e empresa. Você está?  Ou será que seus talentos não foram escondidos por você mesmo, para ficar aí, em sua zona de conforto, fazendo o que sempre fez, exatamente como foi treinado?  Pense nisso, pois muitas vezes somos nós que evitamos os desafios por medo de não sermos “perfeitos” – e depois reclamamos que a empresa não nos dá uma chance.
O envolvimento também se dá quando você sente que está se preparando para algo maior que a sua função atual.  Quando você sabe que há mais desafios e posições a almejar em sua empresa, isso é altamente envolvente.  Mas não adianta querer colher sem plantar.  Como disse Jean Molière:  “é comprida a estrada que vai da intenção à execução”. Querer é fazer, então prepare-se hoje para aquilo que quer ser amanhã.
Também sabemos que o grau de envolvimento de um colaborador com sua empresa está diretamente relacionado à forma como ele é tratado por seus pares e líderes.   Se ele se sente importante para o negócio, ele age como dono.  Se ele é quase invisível, seu comprometimento é baixo.  E você?  Como trata seus pares, líderes e liderados? Lembre-se de que o descaso é o pior dos castigos. A indiferença (e não o ódio) é o oposto do amor.
Por outro lado, o  relacionamento,  clima organizacional e ambiente até podem ser “como uma família”.  Mas a busca por aperfeiçoamento, alta performance, qualidade e crescimento tem de ser contínua. O feedback tem de ser frequente e sem melindres – sem omissão, sem agressividade.  Eis um segredo do barco sem furos ou sabotadores:  todos estão cantando  e remando muito, na mesma direção, claro.
Este artigo não é para aquele tipo de profissional que quer apenas “estabilidade no emprego” (isso ainda existe?).  É para aqueles  que já entenderam que, para  se manterem no mercado de trabalho, terão de se envolver e se comprometer:  com seus sonhos,  com sua disciplina para fazer o que é necessário, com a empresa, com seus líderes e pares, com suas funções no dia a dia, com aquele lado de você que quer realizar.
Então hoje é dia de pensar se você, quase sempre,  adora estar no barco em que está, e se remar é prazeroso, mesmo que cansativo.  Se a resposta for “não” ou “quase nunca” , inicie agora seu plano de voo, porque você pode estar fazendo furinhos inconscientemente para este barco afundar.  A água entra e, pior, você está dentro.  Melhor ir remar em outro barco.
Sem envolvimento, sem paixão, sem busca constante por desenvolvimento pessoal e profissional, sem disciplina para o que se quer, a gente vai se tornando mediano, e aí o tempo e a rotina se encarregam de nos deixar medíocres.  É… ter sorte dá muito trabalho!