O que faz com que os profissionais sintam-se realmente e que suas atividades agregam valor significativo para a organização? A resposta para este questionamento pode ter como base as ações que a empresa adota no dia a dia e na forma como a cultura é disseminada no dia a dia que impacta diretamente no clima organizacional. Na Aon do Brasil, por exemplo, é perceptível a satisfação dos colaboradores e basta fazer uma visita a qualquer momento a qualquer unidade da empresa para comprovar que isso é, de fato, realidade.
Mas, o que faz essa organização ser considerada pelos próprios funcionários um ótimo local para se trabalhar? A história da evolução da empresa, notadamente em Gestão de Pessoas começou em 2000, quando o empresário José Felipe Vieira de Castro assumiu a presidência da Aon no Brasil. Naquela ocasião, ele assumiu o compromisso de transformar a visão da empresa, ou seja, José Felipe focou suas ações para quebrar paradigmas e fazer todos, que atuavam na organização, entenderem que para se ter fazer bons negócios era preciso investir em pessoas.
A partir dessa proposta, ocorreu a transição do RH Operacional para uma atuação estratégico na empresa. Esse processo, no entanto não ocorreu da noite para o dia e se consolidou apenas em 2005. Nesse período, a área de RH foi estruturada na empresa e criada uma identidade da empresa em relação à Gestão de Pessoas, com foco no desenvolvimento de pessoas.
A Aon é líder mundial em gerenciamento de riscos, consultoria de benefícios e corretagem de seguro e resseguros, e uma das 500 maiores empresas do mundo. A companhia, com sede em Chicago, nos Estados Unidos, é responsável pela colocação de 80 bilhões dólares de prêmio ao redor do mundo (maior volume emitido no mercado de seguros mundial). Está presente em 120 países com 500 escritórios e emprega 36 mil funcionários. Em 2009 e 2008 foi eleita pela A.M. Best e Revista Business Insurance a líder mundial em corretagem de seguros. Em 01 de junho a Aon passou a ser o principal patrocinador do time de futebol inglês Manchester United.
Desenvolvimento das pessoas - Segundo Agatha Alves, gerente de RH da Aon do Brasil, hoje é possível observar claramente que no segmento de atuação da empresa, pode-se dizer com total certeza que a companhia possui uma postura diferenciada em Gestão de Pessoas quando comparada à concorrência.
Após a estruturação da área Recursos Humanos, a empresa passou a investir um portfólio benefícios expressivos para os seus talentos humanos. "Quando falamos em benefícios não nos prendemos apenas aos salários, uma remuneração atraente, mas sim em uma série de ações que desembocam no desenvolvimento e na melhoria qualidade de vida dos nossos profissionais", pontua. O reflexo das iniciativas com foco em pessoas pode ser mensurado em números. Apenas para se ter uma ideia, entre os anos de 2005 a 2007 a companhia conseguiu diminuir a taxa de turnover de 28% para 9% ao ano.
Hoje, a gerente de RH afirma que não sobra tempo para o prenteísmo entre os profissionais, pois tudo o que envolve a empresa é sempre muito dinâmico e cada profissional sabe como administrar participação na empresa. Em 2010, até o mês de outubro, a companhia investiu 17 mil horas/aulas para 100% dos funcionários. Vale ressaltar que esse percentual não inclui as ações voltadas para os diretores que também recebem treinamentos, contudo, diferenciados.
E o que leva a Aon do Brasil a investir tanto na área de T&D? Agatha explica que esse fato ocorre porque a organização deseja que todos os talentos falem a mesma "linguagem" nas mais variadas regiões em que se fazem presentes, sempre se respeitando as questões regionais.
Academia do Talento - Para reforça as ações na área de treinamento e dar um suporte linear a todas as unidades, a Aon do Brasil instituiu a Academia do Talento que trabalhada para que todos os profissionais tenham um currículo mínimo e desenvolvam as competências que atendam as expectativas da empresa. "Para realizarmos treinamentos, inclusive na área comportamental, sempre convidamos professores universidades como de instituições como a FGV e a FAAP. Todo esse investimento nos transformou consultores de seguros, porque vamos além da corretagem, uma vez que fazemos uma avaliação para nossos clientes", cita Agatha Alves.
Vale destacar que todos os treinamentos são realizados no local de trabalho e durante o período do expediente. Se, por exemplo, há uma filial com 20 profissionais, os participantes são divididos em duas turmas, cada uma com dez alunos. Sendo que uma receberá o treinamento pela manhã e outra no período da tarde. Assim, as atividades da unidade não serão prejudicadas. No final de cada ação de desenvolvimento, os colaboradores recebem um material impresso, para que possam consultá-lo a qualquer momento e usá-lo na prática. "Queremos que a teoria que eles tiveram acesso seja aplicada no dia a dia", diz, a Agatha Alves, ao acrescentar que a área de RH envia a convocação, informando aos gestores para que os membros de suas equipes participem de determinado treinamento.
Apesar dessa "obrigatoriedade", a gerente de RH diz que os próprios funcionários cobram os treinamentos, pois através dessas atividades o desenvolvimento deles já assegurado. Para realizar a mensuração dos investimentos que promovidos em Gestão de Pessoas, a Aon do Brasil toma como base as pesquisas promovidas pelas Revistas Exame e Época que apontam as melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Ao ter o resultado dessas análises através dos dois veículos de comunicação, a companhia tem um feedback rápido sobre vários indicadores que apontam os níveis de satisfação interna. Somando-se a isso, é ainda aplicada uma pesquisa de clima organizacional a cada dois ou três anos.
"O reflexo dessas ações para os talentos podem ser sentidos em números. Não se chega a um turnover zero, para toda a empresa porque seria uma utopia. No entanto, desde o ano passado o índice de rotatividade para gerentes na Aon do Brasil foi zero, ou seja, em cargos estratégicos não houve a saída de um único funcionário", comemora Agatha Alves.
Outro índice que influencia a retenção dos talentos na empresa, segundo a gerente de RH, é a identificação do potencial de todos os profissionais que atuam na Aon. Os funcionários, dos níveis gerenciais para baixo, são convidados para terem experiências no Exterior. Só esse ano, 50 colaboradores se inscreveram para participarem essa prática. É importante lembrar que todos passam por uma avaliação da língua portuguesa, de inglês e de assessment. Quando aprovados, passam um mês no exterior, para que tivessem a oportunidade conhecer o business fora do país e retornar para aplicarem o conhecimento que adquiriram. Em dois ou três anos, esses profissionais têm reais chances de assumirem novas funções, principalmente em cargos de liderança. Essa prática foi instituída há seis anos e é muito procurada pelos talentos da empresa.
Além disso, a Aon do Brasil investiu em mais outra ação direcionada para o desenvolvimento dos seus talentos e nesse "hall" encontra-se o Programa de Transferências Regionais, direcionado apenas para a América Latina. "Durante o decorrer do ano, enviamos um ou dois profissionais para outro país e eles permanecem até seis meses fora do Brasil. Em contrapartida, recebemos profissionais que atuam em outras unidades da Aon em outras unidades estrangeiras. Para se ter uma ideia, hoje o inglês e o espanhol são recorrentes para 70% dos funcionários que mantêm contato com o Exterior", diz a gerente de RH.
O investimento em cursos de línguas também é outro diferencial oferecido pela consultora de seguros, pois mais de 20% dos funcionários da organização conversam com clientes em outra língua para a compra de produtos. Para que os profissionais desenvolvam o inglês e o espanhol a empresa estimula convênios cursos renomados em todo o Brasil. Essa prática vai além e para beneficiar ainda mais os talentos internos, a Aon do Brasil realiza parcerias com grandes empresas para que seus profissionais tenham descontos significativos na compra de produtos de consumo.
Qualidade de vida no trabalho - Não é apenas na área de desenvolvimento que ocorrem investimentos. Para melhorar a qualidade de vida no trabalho, a companhia também conta com ações específicas. Hoje, a organização conta internamente com um salão de cabeleireiro. Após o expediente, a partir das 17h30, a empresa abre espaço para que os colaboradores façam aulas de teatro e dança de salão.
"Como estamos ao lado do Parque do Ibirapuera, estimulamos as pessoas a praticarem corrida e caminhar", menciona Agatha Alves, ao citar ainda que os colaboradores são beneficiados pelo Programa "Aon Mais Leve" - uma campanha de coaching saúde, onde os colaboradores contam com um preparador físico e realizam um acompanhamento nutricional, para que percam peso acima do necessário e de forma saudável. Contudo, não é somente com a saúde física do Brasil que a Aon desenvolvem atividades específicas. Em 2009 e 2010, foram promovidas feiras para funcionários de todo Brasil tivessem de interesse geral como saúde, finanças pessoais, previdência, dentre outros.
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