Charles Chaplin não foi somente um grande comediante, criativo, que nos legou peças raras do cinema.
Soube legar mensagens de piedade, de compaixão, mesmo numa época em que o cinema ainda era mudo.
Servindo-se da possibilidade que detinha, criou o personagem "Carlitos", doce, ingênuo e trapalhão, tudo ao mesmo tempo.
Contudo, com um detalhe indiscutível: uma imensa capacidade de amar.
Sabendo tecer críticas sem se tornar agressivo, Charles Chaplin legou ao mundo um acervo considerável de peças cinematográficas, até hoje vistas e revistas.
Mas, não somente fez cinema. Como ser humano, desde cedo, sofreu muito, vivenciando na infância a dor da orfandade paterna e a doença mental de sua mãe.
Triunfando, apesar de todas as adversidades, ele escreveu belas páginas, e uma delas fala exatamente em como superar os obstáculos da vida. Chama-se: a decisão, e diz assim:
"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer, antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje."
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende de mim.
Você já parou para pensar em como pode decidir pela sua felicidade ou infelicidade, a cada dia?
Já se deu conta de que tudo depende da forma como você encara o que acontece?
Há tantos momentos na sua vida, que você desperdiça, e passa na inutilidade ou na reclamação.
Momentos que podem se transformar em aflições ou em alegrias.
Num momento você pode resolver vencer ou se entregar à derrota; libertar-se das velhas fórmulas de queixas ou prosseguir acabrunhado e triste.
Lembre-se: a cada segundo você pode decidir o momento seguinte. Por isso, resolva-se pela escolha da melhor parte, porque este é o seu momento de decisão.
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domingo, 13 de julho de 2014
Tudo depende de mim.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Elvis Presley - My Way (Legendado)
Assim eu enfrento a cortina final
Letra de Paul Anka
Link: http://www.vagalume.com.br/elvis-presley/my-way-traducao.html#ixzz377Xiowv0
segunda-feira, 7 de julho de 2014
O Pessimista
Todo o mundo o conhecia como o pessimista. Era fácil reconhecê-lo, sempre que ele aparecia na vila estava desalinhado, um tanto caótico, passava muito tempo reclamando consigo mesmo e parecia amaldiçoar o dia em que todos haviam nascido! Naquele dia em particular, ele perambulava por uma estrada relativamente deserta nos arredores da vila, o sol estava quente e isso lhe dava muito prazer na medida em que, a cada passo, ele tinha a chance de se queixar do calor.
Exausto tanto pelo calor como por ficar se queixando, ele parou para descansar encostando-se em um tronco à sombra de uma antiga e enorme nogueira. Ao sentar, olhou à esquerda e notou uma exuberante trepadeira que toda entrelaçada praticamente cobria completamente uma cerca antiga. Os ramos da trepadeira se penduravam pesadamente com as abóboras que amadureciam.
- Que ridículo, ele resmungava, um absurdo desproporcional! Quão estúpida pode ser a mãe natureza! Olha só o tamanho daquelas abóboras! Que absurdo elas crescerem em uma trepadeira tão frágil! Será que a mãe natureza não tem nenhum bom senso? Resmungando e resmungando: - É óbvio, é óbvio que as abóboras deveriam crescer em uma árvore grande e forte como a nogueira, enquanto as nozes, sim, deveriam crescer em uma trepadeira. É impossível, impossível, viver em um mundo tão ilógico! Nem mesmo a mãe natureza consegue fazer algo direito!
Neste exato momento, uma leve brisa balançou os ramos da árvore acima dele, soltando uma pequena noz que caiu bem em cima de sua cabeça (ai!), quicando e pousando a alguns centímetros de distância.
Será que é preciso dizer mais alguma coisa?
Autor desconhecido
Do livro: Uma abordagem Ericksoniana para um inconsciente informado.
Stephen Paul Adler, Ph.D. - Editora Leader
Do livro: Uma abordagem Ericksoniana para um inconsciente informado.
Stephen Paul Adler, Ph.D. - Editora Leader
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Limpando o Que Nos Atrapalha
Por Steve Andreas
De tempos em tempos, precisamos por em ordem as coisas acumuladas a fim de fazer espaço para aquilo que queremos manter. Entretanto, muitas pessoas têm dificuldades em fazer isso. Você gostaria de aprender um truque ridiculamente simples para tornar isso mais fácil?
Quando a maioria das pessoas faz isso, elas olham para o seu armário cheio de roupas, a gaveta cheia de meias ou para a prateleira cheia de livros e tentam decidir o que elas não querem. Apesar disso parecer muito lógico e direto, há várias razões porque esta não é a melhor maneira de realizar a tarefa.
Imagine que você foi ao supermercado comprar comida e que estava focado no que não queria comprar. Pare por um momento para imaginar na sua mente você realmente fazendo isso, e descubra como seria fazer compras dessa maneira...
Isso não parece uma inversão? Agora se imagine fazendo as suas compras da maneira que você normalmente faz, focando no que você quer...
Se você já tem a lista das coisas que decidiu que quer ou se você fica percorrendo com os olhos para ver o que lhe atrai (ou ambos), se concentrar no que você quer é muito mais simples e mais direto.
Provavelmente existem poucos itens que você quer e um número muito grande de itens que você não quer. Se você estiver focado em eliminar aquilo que não quer, você levará muito mais tempo porque existem muito mais itens para processar.
A sua atenção tem um certo limite: concentrando a sua atenção no que não quer, 'sobrará' menos atenção para o que você quer e você até poderá perder de vista o todo, que é o que acontece na paranoia.
Talvez mais importante, é que se você se concentrar no que não quer, terá os sentimentos que vem junto quando pensa nessas coisas. Esses sentimentos tendem a serem menos agradáveis do que os que você tem quando pensa no que quer. Tente isso na sua imaginação. Primeiro pense em uma comida que não quer... e depois pense em uma que você quer...
Qual delas faz você se sentir melhor? Você vai se sentir melhor se pensar naquilo que quer e estará mais disposto para continuar fazendo as suas compras. Mas se você está tendo os sentimentos que acompanham o pensamento de todas aquelas coisas que não quer, você provavelmente vai parar logo para que possa se sentir melhor!
Tenho escrito até agora sobre o que você quer e o que não quer. Mas há uma outra categoria de bugigangas que é ainda maior do que essas duas juntas, coisas com as quais você não se preocupa muito de uma forma ou de outra – "senhor tanto faz, tanto fez." Quando você focaliza a sua atenção sobre o que quer, tudo isso é ignorado junto com todas as coisas que você não quer.
Para resumir, se você está decidindo o que comprar em uma loja, faz muito mais sentido se concentrar no que você quer do que naquilo que você não quer. Isso também é muito simples de fazer porque para nós é mais difícil processar negações como "não fazer".
Agora vamos voltar para a tarefa de selecionar dentre um monte de coisas para decidir o que você deseja manter. Todos os fatores que discutimos acima são igualmente verdadeiros quando você quiser selecionar um determinado material. Se você se concentrar no que não quer, será mais difícil, menos direto, vai demorar mais e parece desagradável, e você provavelmente vai desistir logo e fazer outra coisa – talvez se repreendendo pelo seu desleixo, pela "falta de vontade" ou pela "falta de persistência".
Como podemos aplicar a maneira que usamos para comprar, de modo natural e eficiente, com a tarefa de descartar as coisas?
É absurdamente simples: esvazie por completo aquele armário, a gaveta ou a estante e coloque tudo que estava lá em outro lugar. Agora imagine que isso tudo está disponível em uma loja e que você pode selecionar o que quiser – absolutamente de graça! Agora examine todo o material para decidir o que você deseja manter e o que descartar.
Existe uma vantagem adicional nessa maneira de selecionar o material a fim de simplificar e racionalizar o seu ambiente. Se você foi bem sucedido em fazer o que a maioria das pessoas faz – se concentrar no que não quer e descartar isso, você ainda terá todas aquelas coisas que não fazem sentido para você – "senhor tanto faz, tanto fez." Mas, ao selecionar o que você quer daquela pilha de coisas, todas as coisas do "senhor dois extremos" permanecerá na pilha a ser descartada.
Se você é alguém que gosta de manter as coisas "tanto faz, tanto fez" por um tempo porque elas podem se tornar úteis, coloque-as em uma caixa e ponha a data. Se você não olhou para elas depois de um determinado tempo, talvez seis meses ou um ano, examine-as rapidamente para ter certeza de que não há nada que você deseja manter, e então as descarte.
Outro pequeno truque que eu uso é pensar em quem ficaria feliz em possuir o material que estou descartando. Apesar desse material não ter mais utilidade para mim, ele pode ser importante para alguém – o pensamento de que alguém possa apreciá-lo me dá um prazer adicional ao pensar em passar isso para alguém, tornando até mais fácil me desfazer desse material.
Essa é apenas uma aplicação específica da importância de concentrar a sua atenção em objetivos positivos – o que você realmente quer, ao invés do que você não quer – um elemento básico da PNL e para você viver uma vida satisfatória.
O artigo original Clearing out clutter encontra-se blog de Steve Andreas.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
A Jóia Perdida
Atravessando o deserto, um viajante viu um árabe montado ao pé de uma palmeira. A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objetos.
Aproximou-se dele e disse:
-- Pareceis muito preocupado. Posso ajudar-vos em alguma coisa?
-- Ah! - respondeu o árabe com tristeza - estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as joias.
-- Que joia era essa? - perguntou o viajante.
-- Era uma joia como jamais haverá outra - respondeu o seu interlocutor. Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais se agrupavam sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que joia igual jamais poderá reproduzir-se.
-- Por minha fé - disse o viajante - a vossa joia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra igual? Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu:
-- A joia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrá-lo.
Autor desconhecido
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