quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Salvamento no Mar

Anos atrás, em uma aldeia de pescadores na Holanda, um jovem mostrou ao mundo quais eram as recompensas para quem serve aos outros desinteressadamente. Como toda a vida da aldeia girava em torno da indústria pesqueira, era preciso que houvesse uma equipe de salvamento, composta por voluntários, para atuar em situações de emergência. Em uma noite de tempestade, os fortes ventos fizeram um pesqueiro virar no mar. Em dificuldades, a tripulação havia enviado um S.O.S. O capitão da equipe do bote de salvamento fez soar o alarme e toda a aldeia se reuniu na praça para olhar atentamente para a baía. Enquanto a equipe lançava à água o bote e tentava avançar através das enormes ondas, os aldeões esperavam aflitos na praia, segurando lanternas para iluminar o caminho de volta.
Uma hora depois o bote reapareceu em meio ao nevoeiro e os animados aldeões correram para cumprimentar os seus ocupantes. Caindo exaustos na areia, os voluntários disseram que o bote não pudera comportar mais nenhum passageiro, e eles tiveram de deixar um homem para trás. Um só passageiro a mais o faria virar, e todos os outros pereceriam.
Desesperado, o capitão convocou outra equipe de voluntários para procurar o único sobrevivente. Hans, de dezesseis anos, deu um passo à frente. Sua mãe segurou seu braço, implorando:
- Por favor, não vá. Seu pai morreu em um naufrágio há dez anos, e seu irmão mais velho, Paul, está perdido no mar há três semanas. Hans, você é tudo que me resta.
Hans respondeu:
- Mãe, eu tenho de ir. E se todos dissessem, 'Eu não posso ir, outra pessoa que faça isso'? Desta vez tenho de cumprir o meu dever. Quando o dever chama, temos de fazer a nossa parte.
Hans beijou a sua mãe, juntou-se à equipe e desapareceu na noite.
Passou-se outra hora, que pareceu à mãe de Hans uma eternidade. Finalmente, o bote surgiu em meio ao nevoeiro com Hans em pé na proa. Pondo as mãos em concha, o capitão gritou:
- Encontrou o homem perdido?
Mal conseguindo conter-se, Hans gritou excitadamente de volta:
- Sim, nós o encontramos. Diga à minha mãe que é o meu irmão mais velho, Paul!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Acertar, sorte ou talento?

Conta a história que um rei mandou fazer um anel com uma pedra preciosa. Depois ordenou aos soldados que colocassem o anel no alto de um enorme poste de madeira, e convocou a população:
— Quem conseguir atirar uma flecha que passe pelo centro do anel o receberá de presente com mais cem moedas de ouro.
Quatrocentas pessoas ofereceram-se para atirar suas flechas. Todas o fizeram. E todas erraram. Perto dali, um jovem brincava com seu arco, quando uma das flechas atiradas por ele foi desviada pelo vento, aproximou-se do poste e atravessou o centro do anel. O rei premiou o rapaz com a joia e as moedas de ouro. Assim que saiu do palácio, a primeira coisa que o jovem fez foi queimar seu arco e suas flechas.
— Por que está fazendo isso? — perguntou um passante.
— Um homem deve entender que às vezes a sorte bate à sua porta, mas jamais deixar que ela o engane e termine convencendo-o de que ele tem talento.
Não espere pela sorte, desenvolva seus talentos!
Autor desconhecido

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

História que a Vida Escreveu

Um famoso escritor conta a história de uma família rica, que foi convidada a passar um fim de semana na bela propriedade de uma outra família: a casa dos Churchill.
As crianças se divertiam porque havia uma deliciosa piscina na propriedade.
No último dia, ocorreu uma tragédia. O menino menor quase afundou. As crianças puseram-se a gritar, procurando alcançar com as mãos o pequeno, que se afogava, mas inutilmente. Por fim, o pequeno Alexandre Fleming, filho do jardineiro, ouviu os gritos e saltou dentro da piscina, salvando assim o menino.
Quando o pai ouviu a história, sua gratidão não teve limites. Ele se dirigiu ao senhor Fleming, o jardineiro, e disse:
- Seu filho salvou a vida do meu filho, o que posso fazer pelo senhor?
- Ora, o senhor não precisa fazer coisa alguma, disse o jardineiro, meu filho fez o que qualquer outro faria.
- Mas eu preciso fazer alguma coisa pelo seu filho. Que apreciaria ele?
- Bem, desde que aprendeu a falar, tem manifestado o desejo de ser um médico.
O homem estendeu a mão ao senhor Fleming, e disse:
- Seu filho frequentará a melhor escola de Medicina que houver na Inglaterra.
E sustentou a palavra.
Ao final da Conferência de Teerã, o mundo foi sacudido com a notícia de que Churchill estava doente com pneumonia. Os meios de comunicação da Inglaterra transmitiram por toda a nação, o desejo de que o melhor médico do Império Britânico tomasse um avião para Teerã e assistisse ao Primeiro-Ministro.
Esse médico foi o Dr. Fleming, o descobridor da penicilina. Os seus esforços foram coroados de êxito. Mais tarde, Winston Churchill eletrizou o mundo com a declaração:
"Não é sempre que um homem tem a oportunidade de agradecer ao mesmo homem por haver-lhe salvo a vida duas vezes".
O pequeno Fleming, que havia salvo a vida do pequeno Churchill, quando este se afogava numa piscina, tornou-se o Dr.Fleming, que de novo lhe salvou a vida.
O pai de Winston Churchill jamais sonhara, que, ao dar à Alexandre Fleming a oportunidade de estudar na melhor escola de Medicina da Inglaterra, estava provendo o meio de salvar a vida do seu filho, pela segunda vez, através do mesmo homem.
Autor desconhecido

domingo, 6 de novembro de 2016

Valorize seu Trabalho


O trabalho que cada pessoa executa é uma das fontes de motivação da empresa. Por isso, por mais simples que seja uma tarefa, devemos nos orgulhar dela. Quando Abraham Lincoln foi eleito presidente dos Estados Unidos, a classe alta americana se chocou. Como poderia um proletário assumir a liderança do país? Um senador fez um comentário irônico:

- Vamos ver se o filho de um sapateiro tem condições de dirigir nosso país...

Ao que Lincoln respondeu:

- Que bom o senhor ter se lembrado de meu pai. Eu gostaria de ser um presidente tão bom quanto meu pai foi um bom sapateiro. Aliás, estou vendo que o senhor está usando um par de sapatos fabricado por ele. Aprendi a consertar sapatos com meu pai. Se algum dia os seus apresentarem algum problema, me procure que eu os consertarei.

Não importa o que esteja fazendo, sempre tenha orgulho disso e crie algo especial, porque é nos detalhes que você deixa a sua marca. E a qualidade só é percebida quando nos diferenciamos pelos pequenos detalhes. O reconhecimento de um trabalho bem feito aumenta a motivação. E é disto que as empresas mais precisam: de pessoas motivadas.

Autor desconhecido

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Marcas na Alma

Dois amigos iam caminhando pelo deserto.
A certa altura da viagem, começaram a discutir, e um amigo desferiu no outro uma bofetada.
Entristecido, mas sem dizer nada, o que havia recebido o golpe escreveu na areia:
"Meu melhor amigo deu-me uma bofetada."
Seguiram caminhando até que encontraram um lindo lago, onde decidiram banhar-se.
O amigo que havia recebido a bofetada começou a se afogar. O outro mais que depressa, correu ao seu encontro e o salvou.
Depois de se recuperar do susto, tomou uma pedra e escreveu:
"Meu melhor amigo hoje salvou-me a vida."
O amigo, que antes o havia agredido e agora o salvara, exclamou:
- Quando te agredi, escreveste na areia e agora escreves numa pedra? Por quê?
O outro amigo respondeu:
- Quando alguém nos machuca, devemos escrever na areia, onde os ventos do perdão poderão facilmente apagá-lo; mas, quando alguém nos faz algo de bom, devemos escrever em pedras para que ninguém possa apagá-lo.
Portanto, aprendamos a escrever na areia as nossas mágoas e em pedras nossas alegrias!
Autor desconhecido

sábado, 27 de agosto de 2016

Uma Pergunta e Uma Bela Resposta

Um homem escreveu uma carta para um pequeno hotel de uma cidade do centro-oeste que planejava visitar em suas férias. Escreveu:
Gostaria muito de levar meu cachorro comigo. Ele é muito bem cuidado e muito bem-educado. Seria possível que ficasse comigo em meu quarto à noite?
Uma resposta imediata veio do dono do hotel que disse:
Administro este hotel há muitos anos. Em todo este tempo, nunca hospedei um cachorro que tivesse roubado as toalhas, as roupas de cama, os talheres ou os quadros das paredes.
Nunca tive que expulsar um cachorro no meio da noite por estar bêbado e fazendo desordem. E nunca hospedei um cachorro que tivesse fugido sem pagar a conta.
Portanto, seu cachorro é bem-vindo em meu hotel. E, se seu cachorro garantir, o senhor também será bem-vindo para se hospedar aqui.
Karl Albrecht e Ron Zenke
No livro: Canja de galinha para a alma - livro esgotado

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Os Ramos Secos



Era uma vez... um mestre jardineiro, hábil em ensinar a cultivação de flores, árvores frutíferas e de plantas ornamentais para apartamentos e jardins. Um dia, o mestre decide explicar a arte da poda. Ensina como e quando deve ser feita segundo quais parâmetros, mas, sobretudo, sublinha a sua importância. Deve ser executada com cuidado porque os ramos secos continuam a chupar linfa vital, impedindo ou atrasando o crescimento de novos brotos. Explica as diferentes técnicas de poda, das mais tradicionais às mais modernas.  
Num determinado momento, um aluno pergunta: “E o que fazemos com os ramos secos?” O docente, devolvendo a questão aos alunos pergunta: “O que vocês fariam?” Um deles responde dizendo que escolheria os ramos mais bonitos utilizando-os em composições de flores secas. Outro diz que com os ramos menores faria húmus, presenteando com as maiores um amigo que tem por hobby esculpir em madeira. Um outro os usaria para acender o fogo. Outro usaria os ramos mais fortes como apoio para outras árvores ou para construir andaimes.
Até que o mestre percebe que um dos alunos não participa da discussão, parece imerso em seus pensamentos. Educadamente, dirige-se a ele, perguntando em que pensava. Ele responde que pensava em seu avô, que desperdiçou seu talento de jardineiro tentando cultivar ramos secos. Colocava alguns na água com adubo, outros diretamente na terra adubada. Dedicava todo seu tempo aos ramos secos, descuidando-se de ramos e plantas vivas e fortes. Eles foram sua grande paixão, o que, no entanto, impediu que ele se dedicasse aos brotos, que lhe teriam dado satisfação bem maior.

domingo, 19 de junho de 2016

Um Momento, Por Favor

"Como você desenvolve um relacionamento?" Essa questão foi apresentada num seminário realizado no Serviço de Relacionamento na ACM. Devo admitir que a pergunta me pegou de surpresa. Estávamos falando em "teoria" todo o tempo e aquela mulher queria métodos concretos para desenvolver um relacionamento comercial, ou de qualquer outra natureza.
Após uma pausa para ordenar meu pensamento, falei que a única coisa que eu podia dizer era a verdade colhida na minha experiência. Um pouco tímido, contei como minha mulher e eu salvamos nosso relacionamento. Lembrei de uma ocasião em que Karen e eu fomos a uma quermesse e ganhei dois corações de veludo vermelho como prêmio de consolação numa barraquinha de jogos. Separei os dois corações, dei um para Karen e guardei o outro.
Estávamos casados há dez anos e passávamos por um "ponto vazio" em nosso relacionamento. Ainda nos amávamos, mas faltava alguma coisa.
Karen não queria continuar com o "vazio". Um dia, ela pegou um dos corações de veludo e escondeu na minha toalha enquanto eu tomava banho. Quando peguei a toalha, o coração pulou. Abaixei para pegá-lo e fui tomado por uma emoção que me remeteu ao dia em que ganhei os corações e ao amor que sentíamos naquele momento.
Então escondi o coração na gaveta de meias dela. Depois ela escondeu na minha gaveta de cuecas. Escondi na geladeira. Ela o cobriu com plástico e escondeu no pote de geleia. Esconder o coração começou a ficar tão divertido quanto achá-lo. Cada vez que um de nós escondia ou achava era um momento precioso, como o momento em que nos apaixonamos, o primeiro beijo, o primeiro olhar para nossos filhos. Cada momento desses é precioso e valorizado.
Como desenvolver um relacionamento? Um momento de cada vez.
Barry Spilchuk
No livro: Você não está só. Histórias de Amor e Coragem.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Vamos Começar de Novo

Algum tempo atrás, passei por uma experiência que descrevo como “Atendimento de Alta Classe ao Cliente”. Aconteceu num sábado, num dia frio de inverno, em Toronto.
O fim de semana começou, como em muitas famílias de pais separados, com meus filhos indo visitar a mãe. Kate, minha atual esposa, e eu tivemos um fim de semana sozinhos. Sábado foi um exercício de descanso e tranquilidade. Levantamo-nos tarde e tudo nesse dia foi feito agradavelmente três ou quatro horas depois do habitual.
Depois de passear pelas lojas e galerias, chegamos a um conceituado hotel quatro estrelas, por volta de quatro horas da tarde, prontos para um almoço tardio. Os funcionários do restaurante eram muito atenciosos. Kate pediu qualquer coisa passada na manteiga e, quando o prato chegou, começou a verdadeira aventura.
Em cima do prato de Kate havia a pontinha de uma luva de borracha. Chamei a garçonete.
– O que é isto? – Kate perguntou, devidamente indignada.
– Não estou certa – respondeu a garçonete enquanto levava rapidamente o prato para a cozinha.
Em menos de um minuto a garçonete voltou acompanhada do maître. – Senhora, cometemos um erro terrível e pedimos sinceras desculpas.
Até aí tudo bem.
– Vamos começar de novo – continuou o maître. – Retire tudo da mesa – instruiu à garçonete.
A garçonete começou a retirar tudo – o vinho, os talheres, minha comida, a toalha de mesa – tudo!
– Vamos apagar as lembranças – ele disse.
A mesa foi posta novamente, o cardápio apresentado e novos pedidos de comida e bebida foram feitos. Estávamos, mais uma vez, esperando um almoço fantástico.
O maître retirou a impressão de um serviço ruim e providenciou outro excelente. Não negou a experiência anterior, mas a substituiu por uma melhor e mais rica. A comida estava boa; o atendimento de alto nível. Foi um espetáculo. E a refeição foi por conta da casa.
Richard Porter
Do livro: Espírito de Cooperação no Trabalho
Jack Canfield, Mark Victor Hansen e outros
Editora Cultrix

quarta-feira, 18 de maio de 2016

O Poder da Determinação

A casinha da escola rural era aquecida por um velho e bojudo forno a carvão. Um garotinho tinha a função de ir mais cedo à escola todos os dias, para acender o fogo e aquecer o recinto antes que a professora e seus colegas chegassem.
Certa manhã, eles chegaram e encontraram a escola envolvida pelas chamas. Retiraram o garotinho inconsciente do prédio em chamas, mais morto do que vivo. Tinha queimaduras profundas na parte inferior do corpo e foi levado para o hospital do município vizinho.
De seu leito, o semiconsciente e pavorosamente queimado garotinho ouviu ao longe o médico que conversava com sua mãe. O médico dizia a ela que seu filho seguramente morreria -- o que na realidade, até seria melhor -- pois o terrível fogo devastara a parte inferior de seu corpo.
Porém o bravo garoto não queria morrer. Ele se convenceu de que sobreviveria. De alguma maneira, para surpresa do médico, ele realmente sobreviveu. Quando o risco de morte havia passado, ele novamente ouviu o médico e sua mãe falando baixinho. A mãe foi informada de que, uma vez que o fogo destruíra tantos músculos na parte inferior de seu corpo, quase que teria sido melhor que ele tivesse morrido, já que estava condenado a ser eternamente inválido e não fazer uso algum de seus membros inferiores.
Mais uma vez o bravo garoto tomou uma decisão. Não seria inválido. Ele andaria. Mas, infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha nenhuma capacidade motora. Suas pernas finas pendiam inertes, quase sem vida.
Finalmente, ele teve alta do hospital. Todos os dias sua mãe massageava suas perninhas, mas não havia sensação, controle, nada. Ainda assim, sua determinação de andar era mais forte do que nunca.
Quando ele não estava na cama, estava confinado a uma cadeira de rodas. Num dia ensolarado, sua mãe o conduziu até o quintal para tomar um pouco de ar fresco. Neste dia, ao invés de ficar sentado na cadeira, ele se jogou no chão. Arrastou-se pela grama, puxando as pernas atrás de si.
Arrastou-se até a cerca de estacas brancas que limitava o terreno. Com grande esforço, levantou-se apoiando-se na cerca. E então, estaca por estaca começou a arrastar-se ao longo da cerca, decidido a andar. Começou a fazer isso todos os dias até que um caminho se formou ao lado da cerca, e em volta de todo o quintal. Não havia nada que ele desejasse mais do que dar vida àquelas pernas.
Finalmente, com as massagens diárias, com sua persistência de ferro e com sua resoluta determinação, ele foi capaz de ficar em pé, depois de andar mancando, e então, de andar sozinho. Mais tarde, de correr.
Começou a caminhar para a escola, depois passou a correr para a escola, e a correr, pura e simplesmente, pela alegria de correr. Na faculdade, integrou o time de corrida com obstáculos.
Depois, no Madison Square Garden, aquele rapaz sem esperanças de sobreviver, que seguramente não andaria nunca mais, e que jamais poderia esperar correr -- aquele rapaz determinado, o Dr. Glenn Cunningham, foi o corredor mais rápido do mundo na corrida de uma milha!
Burt Dubin, do livro: Canja de galinha para a alma
(livro esgotado)
Jack Canfield e Mark Victor Hansen - Ediouro

domingo, 27 de março de 2016

Correndo Riscos

Duas sementes descansam lado a lado no solo fértil da primavera.
A primeira semente disse:
-- Eu quero crescer! Quero enviar minhas raízes às profundezas do solo e fazer meus brotos rasgarem a superfície da terra... Quero abrir meus botões como bandeiras anunciando a chegada da primavera... Quero sentir o calor do sol em meu rosto e a benção do orvalho da manhã em minhas pétalas!
E assim ela cresceu.
A segunda semente disse:
-- Tenho medo. Se eu enviar minhas raízes às profundezas, não sei o que encontrarei na escuridão. Se rasgar a superfície dura, posso danificar meus brotos... e se eu deixar que meus brotos se abram e um caracol tentar comê-los? E se abrir minhas flores e uma criança me arrancar do chão? Não é muito melhor esperar até que eu me sinta segura?
E assim ela esperou.
Uma galinha ciscando no solo da primavera recente, à procura de comida, encontrou  e rapidamente comeu a semente à espera de segurança.
MORAL DA  HISTÓRIA
Os que se recusam a correr riscos e crescer são engolidos pela vida.
Patty Hansen
Canja de galinha para a alma - livro esgotado.
Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Ediouro

segunda-feira, 14 de março de 2016

As Regras Para Ser Humano

1. Você receberá um corpo.
Você pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu enquanto durar seu tempo por aqui.
2. Você fará um aprendizado.
Você está inscrito por tempo integral numa escola informal chamada Vida. A cada dia nesta escola você terá a oportunidade de aprender lições. Você pode gostar das lições ou achá-las estúpidas ou irrelevantes.
3. Não existem erros, apenas lições.
Crescer é um processo de tentativa e erro: experimentação. Os experimentos "fracassados" são parte do processo, tanto quanto o experimento que efetivamente "funciona".
4. Uma lição será repetida até que seja aprendida.
Uma lição lhe será apresentada de formas variadas, até que você a tenha aprendido. Quando a tiver aprendido, você poderá passar à lição seguinte.
5. O aprendizado nunca termina.
Não há parte da vida que não contenha suas lições. Enquanto você estiver vivo, haverá lições a serem aprendidas.
6. "Lá" não é melhor do que "aqui".
Quando o seu "lá" tiver se tornado um "aqui", você simplesmente obterá um outro "lá", que novamente parecerá melhor do que "aqui".
7. Os outros são meramente seus espelhos.
Você não pode amar ou odiar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que ama ou odeia em si mesmo.
8. O que você faz da sua vida é escolha sua.
Você possui todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que fará com eles depende de você. A escolha é sua.
9. Suas respostas estão dentro de você.
As respostas às questões da Vida estão dentro de você. Tudo que você precisa fazer é ver, ouvir e confiar.
10. Você se esquecerá de tudo isso.
11. Você poderá se lembrar quando quiser.
Anônimo
Do livro:Canja de galinha para a alma - livro esgotado
Jack Canfield e Mark Victor Hansen - Ediouro

sábado, 20 de fevereiro de 2016

A Pergunta

Não é espantoso que tão poucos de nós façamos a nós mesmos a importante pergunta?
Há vários anos, fui convidado para ouvir uma interessante palestra que seria endereçada ao corpo estudantil de uma pequena faculdade na Carolina do Sul. O auditório estava repleto de estudantes excitados com a possibilidade de ouvir uma palestrante daquele quilate. Depois que o governador fez a apresentação, ela se dirigiu ao microfone, percorreu a plateia com o olhar, e começou:
 - Minha mãe era surda-muda. Não sei quem é ou quem foi meu pai. O primeiro emprego que consegui foi numa plantação de algodão.
A plateia estava fascinada.
 - Nada tem de continuar da maneira que está se a pessoa não quiser que seja assim - continuou. - Não é uma questão de sorte e não são as circunstâncias do nascimento de alguém que determinam o seu futuro. Nada tem de continuar da maneira que está se a pessoa não quiser que seja assim - repetiu devagar. - Tudo o que ela tem a fazer - acrescentou com voz firme - para mudar uma situação que esteja trazendo infelicidade ou insatisfação  é responder à pergunta: "Como é que eu quero que seja?" Então deve dedicar todos os seus esforços para atingir esse ideal.
Em seguida, deu um lindo sorriso e disse: - Meu nome é Azie Taylor Morton. Estou aqui hoje, diante de vocês, como Secretária do Tesouro dos Estados Unidos da América.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Um Domingo no Vietnã



O seguinte relato foi escrito por Roger McLaughlin, membro d`A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e médico que serviu na Força Aérea dos Estados Unidos da América, na Guera do Vietnã. Roger e seu amigo Don, tinham saído para fazer algumas verificações, enquanto Tracy, outro de seus amigos, cuidava de seus afazeres, que consistian em ajudar a preparar os cadáveres dos soldados mortos para serem embarcados para os Estados Unidos.
“Entramos por aquela porta, numa enorme sala, onde Tracy estava trabalhando. Um forte odor de desinfetantes químicos empregnava o frescor do ambiente”.
“Tracy estava em pé, ao lado de um corpo quase, deitado em uma das mesas frias de metal. Havia mais oito corpos, em outras mesas semelhantes. Alguns deles ainda estavam vestidos com uniformes encharcados de lama e sangue. Outros estavam nus, com apenas uma toalha no corpo. À sala estava bem iluminada, e não dava impressão de estar-se num necrotério, exceto pela presença de corpos”.
“Tracy olhou para nós e sorriu: Ei rapazes, o que estão fazendo aqui?” Nós sorrimos também e lhes falamos a respeito das jaquetas que iríamos mandar fazer. Seu rosto iluminou-se e ele se nos certificou de que desejava uma também, mas que não poderia ir, até que terminasse de limpar os corpos...
“Eu e Don pegamos os desinfetantes, trapos e passamos a trabalhar com a vítima que se encontrava mais proxíma. Enquanto isso, conversamos a respeito da guerra em geral, e de como esses jovens haviam sido mortos.
“Primeiro, tiramos-lhes os uniformes, lavamos e esfregamos seus corpos com um desinfetantes verde e grosso, depois enxaguamos com água limpa e os enxugamos. Trabalhamos em três e conversando, não levou muito tempo para limparmos todos”.
“Depois, então, Tracy pegou os longos e pesados sacos pretos para colocar os corpos. Pusemos um saco ao lado de um cadáver, colocamo-lo dentro, juntamente com os pertences dos soldados. Deixamos os sacos abertos, uma vez que o sargento teria de inspecioná-los, terminar os papéis e fechar pessoalmente cada saco”.
“Quando estávamos quase para terminar, eu e Tracy começamos a limpar  as mesas e o chão, enquanto Don fazia uma inspeção final.
“Já estavamos para sair, quando Don perguntou: Ei, é verdade que certas funções do corpo de uma pessoa continuam a trabalhar, de alguma forma, mesmo depois de morta?” Olhei para ele e disse: Bem, ouvi dizer que os cabelos continuam crescendo durante algumas horas, mas na realidade, não é assim perceptível. A mente pode funcionar por alguns minutos, depois que o coração pára, mas acho que isso é tudo. Por que?
“Bem, o que você diz a respeito das grândulas lacrimais? Podem funcionar após a morte?
“Nunca ouvi falar de coisa semelhante, embora ache possível... Mas, por que todas essas perguntas?
“Bem, pensei que houvéssemos deixado um pouco de água nos olhos deste rapaz, ao enxuguá-lo, mas já enxaguei duas vezes, e a água continua escorrer. Acho que ele está chorando.”
“Eu e Tracy levantamos e dirigi-mos até o corpo. Ao olharmos o rosto do jovem que deveria ter dezoito anos de idade, e que fora atingido por uma granada, vimos uma única lágrima escorrer do canto do olho, até chegar à orelha.
“Esse homem está vivo, murmurei. A reação foi imediata, como se já houvéssemos feito aquilo uma centena de vezes. Don apanhou as chaves da ambulância e abriu a porta para nós, enquanto levávamos o corpo para fora. Colocamo-lo na padiola e, com Don dirigindo, encaminhamo-nos ao 71º  Hospital de Evacuação. A sirene tocava, anunciando nossa passagem.
“Enquanto a ambulância avançava aos solavancos, Tracy enxugou uma outra lágrima do rosto do rapaz. Olhei a chapa de identidade, para verificar o nome do jovem, pois queria dar-lhe uma benção. Notei, então, bem embaixo da chapa três pequenas letras: SUD. Coloquei as mãos sobre a sua cabeça e murmurei uma oração quase inaudível: Pela autoridade do Sacerdócio de Melquisedeque, que possuo, e pelo poder de Jesus Cristo, ordeno-lhe que permaneça vivo até que possamos conseguir os medicamentos necessários para salvar sua vida.
“Tracy, olhou para mim e enxugou uma lágrima de seus próprios olhos, esboçou um sorriso grato, e baixou a cabeça em oração silenciosa.
“A sirene e nós cruzamos a rua asfaltada, em direção as portas do Hospital. Os médicos do Exército ajudaram a retirar o Soldado da ambulância e levá-lo para a sala de emergência. Dois Outros médicos começaram a fazer perguntas e dissemo-lhes tudo que sabíamos. Depois, retiraram-se da entrada de emergência sem dizer uma palavra, e nós ficamos sentados do lado de fora, num banco de madeira, por mais de duas horas.
“Discutíamos ainda sobre se devíamos ou não sair, para ver o negócio das camisetas, quando um dos médicos apareceu, vindo em nossa direção. Ele parou e disse: “Alegro-me de que tenham esperado, foram as suas primeiras palavras, Quero-lhes relatar um milagre que acaba de acontecer. Aquele rapaz que está lá dentro, de acordo com todos os critérios médicos, deveria estar morto. Foi ferido em nove lugares. Já havia perdido tanto sangue, que não sangrava mais.
“O caração estava tão fraco que, não se podia ouvir nem uma batida ou sentir a sua pulsação. Estava tão fraco, que não se podia perceber que respirava. Achava-se legalmente morto, mas na realidade estava vivo.
“Estava tão fraco, que não podia mover-se ou falar, e por isso permaneceu naquela cama do necritério, e chorou. Ele teve muita sorte de vocês notarem suas lágrimas, pois do contrário teria morrido logo. Para dizer a verdade, deveria ter morrido, mesmo depois de vocês terem trazido aqui.
Embora-lhe tivéssimos dado mais de dois litros de sangue, e tratado suas feridas da melhor maneira possível. Ainda tinha forças para recuperar-se, mas finalmente conseguiu. “O médico fez uma pausa, e depois olhou bem para nós. Durante os quinze meses que tenho trabalhado aqui no Vietnã, nunca vi um milagre assim. Ao falar, olhava para o chão. “Querem saber de uma coisa? Aquele soldado jovem soldado olhou para mim, há alguns minutos, deu um sorriso muito fraco e disse: “Sacerdócio”. O que vocês acham que ele queria dizer com isso? E, sem esperar a resposta, o médico voltou-se e passou vagarosamente pelas portas abertas do Hospital.
“Agora que me encontro aqui, exposto ao sol, sei que um dia voltarei e explicarei tudo ao médico. Mas, no momento quero apenas descansar e desfrutar da alegria  haver participado de um milagre nos dias modernos”. (Roger McLaughlin, “Um Domingo no Vietnã”, A Liahona, agosto de 1971, p. 24.)
 VALDIR S MALAGUETA

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Como Chamar a Atenção Deles


Há muitos anos eu era diretora da Lansing -- Escola de Enfermagem, Educação e Saúde da faculdade de Bellarmine em Louisville, no Kentucky. A escola ficava no alto de uma colina e todos os outros prédios administrativos e acadêmicos ficavam em outra.
Um dia, no fim de janeiro, tivemos uma forte tempestade de gelo, seguida de neve. A equipe de manutenção da propriedade fez um trabalho de primeira ao limpar a parte principal do campus, mas se "esqueceu" da nossa colina e da Lansing. Quando cheguei ao escritório, tive de enfrentar duzentos estudantes furiosos, doze professores histéricos e quatro funcionários. Nem a área da faculdade nem o estacionamento haviam sido limpos.
Eu tinha dois desafios imediatos à minha frente: fazer com que a colina fosse limpa e diminuir o nível de stress de todos os envolvidos. Eu já tinha enfrentado situação semelhante dois meses antes: quando chamei o escritório da zeladoria, disseram-me que atenderiam à nossa solicitação quando pudessem.
Dessa vez, pedi à minha secretária um formulário de solicitação de compra e um de requisição de cheques. Em seguida, preenchi à máquina uma solicitação de compra na Suíça de um elevador mecânico de esquis. Eu não sabia quanto custava um pequeno elevador de esquis, então coloquei seiscentos mil dólares. Calculei que poderia arranjar alguma coisa com essa quantia. Depois requisitei sessenta mil dólares a título de depósito. Até hoje não tenho a mínima ideia do procedimento necessário para uma compra dessas, mas não importa -- era tudo invenção minha.
Tirei cópia dos formulários e afixei por toda escola. Em seguida, entreguei pessoalmente essas falsas requisições no escritório do vice-presidente executivo, pois ele era a autoridade máxima do departamento de serviços gerais. Informei sua secretária de que era muito importante e que precisava de uma resposta o mais breve possível.
Alguns minutos depois de ter voltado ao meu escritório, recebi um telefonema furioso.
-- Você ficou maluca? -- esbravejou o vice-presidente executivo. -- Não temos dinheiro para comprar isso! Quem a autorizou a comprar um elevador de esquis? 
-- O presidente -- respondi docilmente.
Disseram-me que ele bateu o telefone, precipitou-se corredor afora com a requisição na mão, irrompeu na sala do presidente e exigiu:
-- Você autorizou isso?
O presidente que me conhecia muito bem, leu calmamente a ordem de compra e disse:
-- Você não limpou a neve da entrada do prédio dela, limpou?
-- Por que ela simplesmente não disse isso? -- o vice-presidente gaguejou.
O presidente riu: -- Mas ela conseguiu chamar a sua atenção, não foi?
Dez minutos depois havia máquinas limpa-neve e caminhões de sal na nossa colina. Todos estavam nas janelas, rindo e aplaudindo.
Ann E. Weeks
Do livro:  Espírito de Cooperação no Trabalho

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

11 Lições para Empreender do Brasileiro que Vendeu sua Empresa por R$ 1 Bi


Você lembra o que estava fazendo aos 23 anos? O Flávio Augusto lembra e bem. Ele estava abrindo o seu primeiro negócio, a escola de inglês Wise Up que, dois anos depois, já faturava mais de 500 mil reais por mês.
Aos 30, Flávio Augusto já estava na frente de uma das redes de franquias mais bem sucedidas do país, com mais de 500 unidades espalhadas pelo Brasil, Estados Unidos, Argentina, México, China e Colômbia.
Em 2013, Flávio vendeu a Wise Up por quase 1 bilhão de reais e ainda se tornou um dos maiores acionistas da Abril Educação.
Um dos empresários mais admirados no país tem várias dicas valiosas para quem está começando a empreender e nós separamos 11 delas.

1.    "Mais vale surfar uma onda do que criar o mar."

Flávio usou essa expressão para explicar porque desistiu de abrir uma escola de espanhol para americanos. Aprender a língua simplesmente não era uma prioridade para quem vive nos Estados Unidos e já tem outros hábitos. Métodos que aqui funcionam bem, como os cursos noturnos de línguas para adultos ou as aulas de idiomas para crianças em idade escolar, por lá não fazem muito sentido. Ou seja, para fazer esse modelo dar certo, Flávio teria que mudar os valores e os costumes do povo americanos. Criar um verdadeiro mar. O que ele fez? Surfou na oportunidade do futebol e comprou o Orlando City Soccer Club.

2.    "Uma ideia sem a execução é como um baú cheio de diamantes no fundo do oceano."

Seu projeto pode ser lindo, promissor e inovador. Só tem um pequeno detalhe: ele só existe na sua cabeça. E, por lá, eles não resolvem nada no mundo real e nem te dão dinheiro. Em outras palavras, planeje-se e faça acontecer!

3.    “Fico feliz quando tenho uma ideia e alguém me mostra que ela é um lixo, eu penso ‘já pensou se eu tivesse investido naquele lixo?’”

Se você é daqueles que perde a cabeça quando criticam suas ideias, é hora de parar com isso. Muitas vezes, quando estamos muito empolgados com um projeto, deixamos de ver pontos negativos que podem ser determinantes para o nosso sucesso ou fracasso. E como fracasso implica dinheiro investido, é bom ter um time confiável de conselheiros e ter cabeça para ouvir - mesmo quando o que disserem não for muito agradável.

4.    “Na crise você tem duas opções: ou você vai se sentir vítima porque as vendas vão cair ou vai mudar de plano para vender mais.”

Se você nunca passou por uma crise econômica como empreendedor, prepare-se. Empresas que desejam viver muito certamente vão passar por crises que, de tempos em tempos, afetam o país. Não importa quão bem estruturado seja seu plano de atuação, não tenha medo de mexer nele. E mude radicalmente se for preciso. O importante é não deixar o seu negócio morrer. Flávio avisa: “Quem não se adapta entre em extinção!”

5.    “Às vezes é necessário dar uma passo para trás para dar dois para frente. Diminuir o tamanho da sua empresa durante uma crise não é derrota, é ajuste.”

O ideal é que o mercado esteja sempre promissor para o crescimento, mas e quando ele não estiver? Existem situações em que o empreendedor vai ter que realmente se segurar para não fechar as portas e nesse momento é importante estudar qualquer estratégia que vá manter sua loja funcionando, mesmo que seja necessário reduzir a folha de pagamento e a infraestrutura para passar por uma crise.

6.    “Muitos empreendedores assaltam a própria empresa, matam a sua galinha dos ovos de ouro.”

Já ouviu falar em ‘dono pobre, empresa rica’? No varejo essa é uma fórmula que deve ser seguida durante a consolidação de uma loja. “Com o tempo essa equação vira ‘empresa rica, dono rico’”, afirma Flávio. Porém não são poucos os líderes que acabam se deslumbrando com o faturamento e, ao invés de reinvestirem no negócio e fazê-lo crescer, mantém a loja funcionando de qualquer jeito e usam o dinheiro que entra para gastar sem limites. Isso pode dar um carro importado para o dono, mas se a empresa ficar pobre, o dono vai ficar pobre também já já.

7.    “Sem plantio não tem colheita.”

Flávio diz essa frase lembrando de todos os finais de semana que trabalhou pelo crescimento da Wise Up. Esse trabalho deu ótimos frutos, já que hoje ele pode tirar férias com tranquilidade. “Ás vezes você perde um fim de semana na praia no início da carreira, mas com o tempo vai poder ir a praias no mundo todo!”, ele diz. Parece um bom negócio, não?

8.    “Se estou atuando em uma área onde várias pessoas estão dando certo e só eu não estou tendo resultado, o problema sou eu. Nesse caso vou perseverar, vou me qualificar, vou tentar outras estratégias. Quando o terreno não é fértil e nenhuma empresa progride na área, não adianta. É querer plantar no concreto. Nesse caso eu estou sendo apenas teimoso.”

Essa é a explicação do empresário para diferenciar o teimoso do perseverante. Saiba analisar o mercado e os seus concorrentes e não tenha medo de desistir se perceber que está “plantando no concreto”. Abortar uma ideia pode ser o ponto de partida para descobrir outra melhor ainda.

9.    “Sócio que não trabalha é pior que juros de banco.”

Ou ‘sócio que não trabalha dá trabalho’. Ou em um ditado mais antigo ainda: "melhor só do que mal acompanhado". A ideia é bem válida para o mundo dos negócios, segundo o Flávio. O mau sócio faz você gastar tempo, dinheiro e até atrasa o crescimento da empresa. Por isso escolha bem com quem você vai se aliar e fique atento para perceber o momento certo para pular fora de uma sociedade que não está dando mais certo.

10.    “O investidor não investe em ideias, investe em pessoas que possam executar essas ideias.”

Talvez você tenha o melhor projeto do mundo, mas se não souber apresentá-lo de forma convincente e segura suas chances de conquistar o investimento caem bastante. Uma boa dica do Flávio é conhecer um pouco sobre a pessoa para quem você vai apresentar sua ideia. Descobrindo os hobbies, interesses e modo de vida do investidor, você tem mais chances de encontrar um caminho que leve ao sucesso.

11.    “Infelizmente as pessoas ainda acham que vender a empresa é sinal de fracasso. Se você vai vender, deve fazê-lo quando ela está em alta!”

Flávio lembra que quando vendeu a Wise Up muitas pessoas perguntaram se estava acontecendo algo ruim na vida dele ou se ele estava desistindo de empreender por algum motivo. Esse tipo de pensamento ainda é bem comum no Brasil, mas o empreendedor precisa ver além. Afinal, qual a hora de vender? Quando a empresa está valendo muito, e você vai fazer um excelente negócio ou quando ela estiver desvalorizada?
Os consultores do Impulso Digital tem mais dicas para transformar sua empresa em um sucesso de vendas. Acesso oacervo do projeto e confira.

domingo, 10 de janeiro de 2016

O Monge e o Anjo da Morte


Um monge foi visitado pelo anjo da morte; tinha chegado sua hora. Mas ele argumentou com o anjo: Tem que ser agora? Estou cuidando da horta da comunidade. Se eu for embora agora, o que os irmãos vão comer? O anjo resolveu deixar a missão para outra hora... Dias depois, voltou e o monge estava cuidando das crianças da comunidade. De novo, houve uma negociação e o anjo adiou a morte para outro momento. Voltou, uma terceira vez um mês depois e encontrou o monge, tratando carinhosamente de um doente grave. Dessa vez, nem se falaram: o monge só fez um gesto, mostrando a situação... e o anjo foi embora.
Anos se passaram, o monge continuou seus trabalhos, foi ficando velho fraco e desejou morrer. Um dia o anjo apareceu e ele se alegrou.
Disse: que alívio! Pensei que estava zangado com meus pedidos de adiamento e não me levaria mais para a vida eterna junto de Deus.
O anjo sorriu e respondeu: Eu só vou completar o final do caminho. Você já estava entrando na vida eterna quando servia seus irmãos.
Autor desconhecido