segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sólido Como Uma Rocha

Mesmo sem jeans rasgados, sua figura aos dez anos de idade era desleixada. Nenhum dos seus colegas da quinta série conhecia alguém mais mal vestido e sem educação do que Marco. Era seu quinto dia de escola numa tradicional cidade de famílias ricas da Nova Inglaterra. Os pais de Marco eram imigrantes que trabalhavam na colheita de frutas e os colegas o olhavam com desconfiança. Apesar de cochicharem e rirem de suas roupas, ele parecia não notar.
Então veio a hora do recreio e do beisebol. Marco fez o primeiro ponto, o que lhe valeu um pouco de respeito por parte dos críticos dos seus trajes. O próximo a rebater era Richard, o menos atlético e mais obeso da turma. Depois da segunda tentativa frustrada de Richard (recebida com reclamações da torcida), Marco cochichou em seu ouvido:
– Esquece eles, garoto. Vai lá e bate.
Richard bateu e acertou. Nesse preciso momento, alguma coisa mudou na atitude da classe. Nos meses seguintes, Marco ensinou muitas coisas aos colegas. Coisas como saber se uma fruta estava madura, como chamar o peru selvagem e, principalmente, como tratar as pessoas.
Quando os pais de Marco terminaram seu trabalho naquela região, a classe já estava em clima de Natal. Enquanto os outros alunos traziam echarpes finas, perfumes e sabonetes, Marco chegou à mesa da professora com um presente especial. Era uma pedra, que ele entregou, dizendo:
– Dei um polimento especial.
Anos mais tarde, a professora ainda conservava a pedra de Marco em sua mesa. No começo de cada ano letivo, ela contava à nova classe a história do garoto que ensinou a ela e aos colegas a não julgar o conteúdo pela aparência. Pois o que está por dentro é o que conta.
Você não está só – Histórias de amor e coragem
Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Barry Spilchuck
Ediouro

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A história do 333

Estava ministrando um seminário de final de semana no Hotel Deerhust, norte de Toronto. Na noite de sexta-feira, um tornado varreu uma cidade ao norte da nossa, chamada Barrie, matando dezenas de pessoas e causando prejuízos de milhões de dólares. Na noite de sábado, voltando para casa, parei o carro quando cheguei a Barrie. Desci do carro no acostamento e olhei em volta. Estava uma confusão. Em todos os lugares para onde eu olhava havia casas destruídas e carros de cabeça para baixo.
Naquela mesma noite, Bob Templeton dirigia pela mesma estrada. Ele parou para olhar a tragédia assim como eu, só que seus pensamentos foram diferentes dos meus. Bob era vice-presidente da Telemedia Communications, dona de uma cadeia de estações de rádio em Ontário e Quebec. Ele achou que devia haver algo que pudéssemos fazer por aquelas pessoas através de suas estações de rádio.
Na noite seguinte, estava ministrando um outro seminário em Toronto. Bob Templeton e Bob Johnson, outro vice-presidente da Telemedia, entraram e ficaram de pé no fundo da sala. Ambos compartilhavam a convicção de que devia haver algo que pudessem fazer pelas pessoas em Barrie. Terminado o seminário, voltamos para o escritório de Bob. Agora ele estava comprometido com a idéia de ajudar as pessoas que haviam sido afetadas pelo tornado.
Na sexta-feira seguinte, ele chamou todos os executivos da Telemedia em seu escritório. No alto de um flipchart, ele escreveu três 3. E disse a seus executivos:
- Você gostariam de levantar 3 milhões de dólares, em apenas 3 horas, daqui a 3 dias, a contar de hoje, e dar esse dinheiro à população de Barrie?
Não houve nada além de silêncio na sala.
Finalmente, alguém disse:
- Templeton, você está louco. Não há como fazer isso.
Bob disse:
- Espere um minuto. Eu não perguntei se poderíamos ou se deveríamos. Perguntei apenas se vocês gostariam.
Todos eles disseram:
- É claro que gostaríamos.
Então ele desenhou um grande T embaixo do 333. De um lado ele escreveu "Porque não podemos". Do outro, "Como podemos".
- Vou fazer um grande X no lado do "Porque não podemos". Não vamos perder tempo com idéias de "Porque não podemos". Do outro lado vamos escrever todas as idéias que tivermos sobre "Como podemos". Não vamos sair da sala até chegar às soluções.
Houve silêncio novamente.
Finalmente, alguém disse:
Poderíamos fazer um show de rádio e transmiti-lo a todo o Canadá.
Bob disse:
- Esta é uma grande idéia – e anotou-a.
Antes que tivesse terminado de escrever, alguém disse:
- Não podemos fazer um show de rádio e transmiti-lo a todo o Canadá. Não temos estações em todo o Canadá.
Aquela foi uma objeção bastante válida. Eles tinham estações apenas em Ontário e Quebec.
Templeton replicou:
- Isso é "porque podemos". Isso fica.
Mas essa era uma objeção realmente forte, porque as estações de rádio são muito competitivas. Normalmente, elas não trabalham juntas e conseguir que o fizessem seria praticamente impossível, de acordo com os padrões estabelecidos de raciocínio.
De repente alguém sugeriu:
- Poderíamos convidar Harvey Kirk e Lloyd Roberston, os maiores nomes da radiodifusão canadense, como âncoras do show. (Isso seria como ter Tom Brokaw e Sam Donaldson ancorando o show. Eles são âncoras na televisão nacional. Eles não irão ao rádio.) Àquela altura foi absolutamente espantoso a rapidez e a fúria com que as idéias criativas começaram a fluir.
Isso foi numa sexta-feira. Na quinta-feira seguinte, cinqüenta estações de rádio do país inteiro haviam concordado em transmitir o show. Não importava de quem seriam os créditos desde que as pessoas em Barrie recebessem o dinheiro. Harvey Kirk e Lloyd Robertson ancoraram o show e conseguiram levantar 3 milhões de dólares, em três horas, dentro de um período de três dias úteis!
Veja só. Você pode fazer qualquer coisa se concentrar sua energia em "Como pode" fazer, e não em "Porque não pode".
Bob Proctor
Canja de Galinha para a Alma
Jack Canfield & Mark Victor Hansen
Ediouro

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Faça o seu próprio dia!

O que é preciso para estragar o seu dia? O que é preciso para alguém colocá-lo num determinado estado ou para colocá-lo no chão? E posteriormente, por quanto tempo você permite que isso continue estragando o seu dia?
(Algumas pessoas levam esse tipo de coisa ao extremo. Quando eu trabalhava como consultor, encontrei muitas pessoas que se recusavam a falar com um amigo ou um parente por causa de um comentário desatento feito a 20 ou 30 anos! Eles viviam com ressentimento, raiva ou mágoa o tempo todo...)
É muito fácil estragar a sua perspectiva de futuro quando alguma coisa "ruim" acontece. Numa hora as coisas estão ótimas, de repente você experimenta uma contrariedade, e a partir daí surge uma nuvem sobre o seu dia – ou semana. Você restaurou os "filtros" e agora apenas enxerga o lado ruim das coisas. E, naturalmente, o processo se auto-alimenta; logo o futuro parece assustador e você também só enxerga o lado impiedoso do passado.
Por exemplo:
Você trabalha com vendas e gosta do seu trabalho, mas encontra dois ou três clientes aborrecidos numa manhã – e aí começa a duvidar se vendas é mesmo o campo certo para você.
Você gosta do seu emprego, mas um gerente ou colega faz um comentário negligente ou injusto, e todo o seu dia fica nublado.
Um amigo criticou algo que você faz ou fez – e você começa a reconhecer o que não gosta nele.
O custo
Ficar a mercê do comportamento de outra pessoa pode ser custoso em termos de auto-estima, paz de espírito e de rendimentos.
Em vendas existe um fenômeno chamado de "aversão ao contato" no qual o vendedor encontra todo tipo de desculpas para evitar telefonar ou visitar os clientes, muitas vezes porque ele permitiu que algumas contrariedades solapem a sua confiança e entusiasmo.
Muitas pessoas relutam em falar nas reuniões ou fazerem apresentações porque elas ficam insistindo que, na ocasião em que o fizeram, isso lhes causou embaraços.
Horas ou mesmo dias de alegria e produtividade podem ser perdidas porque um comentário imprudente de um gerente esvaziou o entusiasmo do empregado.
Generalizações e âncoras
Nesses casos, nós estamos permitindo que a nossa capacidade para generalizar nos ocasione a perda da nossa perspectiva de futuro.
E estamos permitindo que nós mesmos nos tornemos vítimas do processo da ancoragem. Uma âncora resulta numa mudança imediata de estado. Logo que um gatilho negativo é ativado pelo comportamento de alguém, nós instantaneamente nos movemos para um estado negativo.
Entretanto é difícil brotarem pensamentos fortalecedores e aprazíveis quando você passa a ver todas as coisas de um modo pessimista.
Por isso você precisa preparar antecipadamente o seu "lado positivo das coisas." Mas, para alguns de nós, isso pode ser um problema. Uma tendência comum, quando as coisas estão indo bem, é querer continuar a desfrutar o momento e ignorar as coisas negativas que podem ser evocadas no futuro remoto e distante...! Portanto enterramos a cabeça na areia e esperamos que os bons tempos durem para sempre.
Mas eles não duram para sempre – por isto precisamos nos preparar antes ou sofrer as conseqüências.
Agindo com o padrão da perspectiva
Quando permitimos que o comportamento de alguém arruine as nossas emoções, nós nos colocamos na posição de vítima. Como o comportamento dele dispara a âncora pré-existente em nós, então decidimos ficamos mal por causa dele. Naturalmente não foi o que ele fez. O problema real é a nossa âncora "negligenciada" – não o comportamento dele.
Desativar âncoras será assunto de outro artigo no futuro – aqui o que estamos olhando é como colocar prontamente o seu dia de volta no caminho – como "fazer o seu próprio dia" rapidamente.
Quatro passos para recuperar a sua perspectiva de futuro:
1. Prepare antecipadamente um pensamento/âncora de reposição.
2. Fortaleça-o pensando nele algumas vezes durante o dia por mais ou menos uma semana.
3. Use-o imediatamente todas as vezes que ocorrer uma situação que arruine com o seu humor.
4. Ajuste o seu pensamento de reposição para torná-lo mais potente/apropriado.
(1) O pensamento de reposição
É melhor preparar um pensamento de reposição para cada tipo particular de situação. Você pode ter um para o trabalho, um para a vida social, etc. (Sim, você pode ter um para a sua vida familiar – mas as situações caseiras são um pouco mais complexas.)
Vamos dizer que você está preparando um pensamento de reposição para usar nas situações em que tem que encarar os clientes. Pense em todas as coisas que você gosta no seu trabalho – o desafio, as oportunidades, as comissões, os realmente grandes clientes, etc. Faça uma lista de tudo. Agora proponha uma ocasião específica para cada um deles: o momento em que você se sentiu magnificamente desafiado, um papo com seu chefe sobre as oportunidades futuras, a imagem da visão da comissão no seu extrato bancário, uma interação recente com um cliente agradável, etc.
Concentre seus esforços para encontrar quatro memórias poderosas para reunir a sua combinação de pensamentos de reposição.
(2) Reforce o pensamento de reposição
Pense no seu pensamento de reposição algumas vezes durante o dia. E faça isso seja qual for a maneira que melhor se adapta a você. Faça-o em imagens (visualmente) imaginando os quatro pensamentos na tela do seu olho da mente. Faça-o em sensações (cinestésico) sentindo-se envolvido pelas quatro memórias. Faça-o em sons (auditivo) ouvindo a trilha sonora de cada uma das quatro memórias.
Qualquer que seja a maneira, tenha certeza que ela evoca uma forte sensação. Essa é a chave.
(3) Use-o instantaneamente
Na próxima vez que alguém apertar um dos seus botões, faça imediatamente duas coisas em rápida sucessão:
  • Mude fisicamente o seu estado. Fique de pé, caminhe, tome um copo d’água, livre-se da sensação, faça uma pausa para respirar, etc. Isso interrompe o efeito da ancoragem.

  • Ative o seu pensamento reposição quer seja uma imagem, sensação ou som.
(4) Ajuste o pensamento para torná-lo mais efetivo
Se o processo "não funcionou" ou não está suficientemente forte, isso é simplesmente uma indicação de que você precisa ter um pensamento de reposição mais potente. Por isso encontre melhores exemplos e pratique trazendo-os para a mente facilmente pois assim eles ativam uma forte emoção agradável.
Reg Connolly é Trainer Certificado e Master Practitioner de PNL, treinador de administração e de vendas.

Artigo publicado sob o título "Make your own day!" no Pegasus NLP Trainings no site www.nlp-now.co.uk

terça-feira, 24 de junho de 2014

Livre Para Decidir


Todos somos construtores dos nossos destinos.
A cada minuto da vida, fazemos opções importantes e decisivas para a nossa economia moral.
Sempre temos diante de nós duas ou mais opções que deveremos eleger, de conformidade com a nossa livre vontade.
Se estamos no trânsito, por exemplo, e alguém nos corta a frente, temos que decidir rapidamente entre duas opções: xingar ou ficar quieto.
Se nos aproximamos de um cruzamento, cujo sinal está fechado para nós, podemos optar entre parar o veículo ou avançar com o sinal vermelho.
Na convivência diária, quando alguém nos fala mal de outro alguém, podemos optar entre sermos o ponto final da maledicência, ou levar a fofoca adiante.
Se uma pessoa nos pede uma informação qualquer, podemos dar ou não a informação. Ou ainda, dar a informação correta ou incorreta, conforme nossa livre vontade.
Se abraçamos alguém, podemos optar entre um abraço frio, desprovido de sentimento ou um abraço pleno de afeto verdadeiro.
Se ofertamos uma flor, poderemos escolher entre uma flor sem perfume e outra perfumada.
Nas conversações diárias, temos sempre a possibilidade de falar com otimismo ou usar as palavras para espalhar o pessimismo e a insegurança.
Diante da dificuldade que se apresenta, podemos assinar, de pronto, um atestado de derrota ou acreditar que seremos capazes de vencer o obstáculo.
Como podemos perceber, em todas as situações nós é que decidimos, de livre vontade, entre as opções possíveis, cabendo-nos depois, o resultado da própria decisão.
Se no trânsito optamos pelo xingamento, teremos consequências diversas das que teríamos se nos calássemos.
O motorista que fechou o nosso veículo pode não nos ter visto, ou ter errado no cálculo, e, nesse caso, assumirá o equívoco e não revidará.
Mas se estiver procurando encrenca, como se costuma dizer, responderá com violência e o desfecho poderá ser totalmente desagradável.
Se escolhemos avançar com o sinal vermelho poderemos nos chocar com outro veículo e colher as consequências correspondentes.
Se diante da possibilidade de disseminar a fofoca e a intriga, optamos por nos calar, certamente evitaremos muitos dissabores. E isso depende exclusivamente da nossa livre decisão.
Vale a pena que meditemos em torno dessas questões que nos dizem respeito. A situação poderá se agravar ou se resolver, sempre de conformidade com as nossas tomadas de decisão.

Você é senhor de seu próprio destino.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Consertando o mundo

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas...
Certo dia, seu filho, de sete anos, invadiu o seu "santuário" decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente, deparou-se com o mapa do mundo e alegrou-se, pois era exatamente o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
- "Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar... Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho, mas não se esqueça: faça tudo sozinho!"
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- "Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!"
A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? Perguntou-se o cientista e resolveu averiguar com o filho como ele tinha conseguido tal feito:
- "Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?"
- "Pai , eu não sabia como era o mundo, mas, quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei... mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!"
Autor e fonte desconhecidos (se alguém souber, por favor envie a informação)

sábado, 21 de junho de 2014

Contratempos?

Certa vez, logo após o 11 de setembro, eu conversava com uma pessoa que era responsável pela segurança de uma empresa no World Trade Center.
Com muita calma, ele me contou histórias de sobreviventes e todas continham pequenos detalhes. Como você talvez já saiba, o chefe de uma empresa chegou tarde, simplesmente, porque era o primeiro dia do seu caçula no jardim de infância. Um outro estava vivo porque era seu dia de trazer rosquinhas para o café. Uma mulher atrasou-se porque o despertador não funcionou. Outra porque ficou presa num congestionamento causado por um acidente. Um outro havia perdido o ônibus. Uma mulher teve que trocar de roupa porque derramou café. Alguém teve que atender a uma ligação. O filho de outro se demorou em sair da cama. Alguém não encontrava um táxi. Muitas outras histórias, pequenos detalhes, contratempos. Aquele homem com quem eu conversava estava vivo porque naquele dia estava usando sapatos novos que lhe causaram uma bolha no pé e teve que parar numa farmácia para comprar um Band-Aid.
Hoje, quando pego um congestionamento de trânsito, perco um elevador, atendo uma ligação no momento de uma saída, pequenas coisas que me aborreciam, penso comigo: estou exatamente onde Deus quer que eu esteja neste momento.
Que Deus continue a abençoar você com todos estes pequenos aborrecimentos que o faça lembrar de seus propósitos.
Na próxima vez em que parecer que "se levantou com o pé esquerdo", seus filhos demorando em se vestir, não lembrar onde deixou as chaves do carro, pegar todos os semáforos fechados no caminho do trabalho, não fique triste, não se irrite, não se sinta frustrado, agradeça a Deus, porque Ele está cuidando de você.
Nem sempre compreendemos os desígnios de Deus. Acredito que Ele queira sempre o melhor para nós, o difícil é ler suas entrelinhas.
Autor desconhecido

sábado, 14 de junho de 2014

Ensinamos por Exemplo, Não Por Palavras!

Mamãe caranguejo e seu filhinho estavam andando pela praia na beirinha do mar. A mamãe caranguejo observou que seu jovem filhinho não caminhava em linha reta, ao invés disso ondeava de um lado para outro, da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, ele andava fazendo um completo ziguezague.
- Meu querido, mamãe caranguejo finalmente falou, você caminha de um jeito tão difícil, indo de um lado para o outro, seria muito melhor se você andasse em uma linha reta!
- Oh, mamãe, o pequenino respondeu, me ensine como andar em linha reta e eu farei o meu melhor para que você se orgulhe de mim e para seguir o seu exemplo.
- É claro, meu querido. A mamãe caranguejo disse e imediatamente tentou mostrar para ele, mas seu corpo simplesmente não cooperava.
Ela nunca prestara atenção à maneira como caminhava! Tentou andar em uma linha reta, porém seu corpo ondulou de um lado para o outro, da esquerda para a direita, da direita para a esquerda. Depois de muitas tentativas, ela se deu conta de que andava fazendo um ziguezague, e que nunca, jamais, andava em linha reta.
- Eu sinto muito, querido, a mamãe caranguejo finalmente falou, não posso lhe pedir que ande em uma linha reta uma vez que eu mesma nunca fui capaz de fazer isso! E então, eles continuaram caminhando pela praia bem na beirinha do mar.

Como é seu exemplo? Seu filho(a) está te copiando.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Patriotismo ou Eu Não Entendo do que Você Esta Falando...!

Segundo o dicionário Aurélio, patriotismo significa: s.m. Amor à pátria. É chamado de patriotismo a prática de lealdade, amor devotado, identificação, apoio ou defesa de um determinado país. Originalmente, o termo era utilizado para descrever alguém que apoiava os direitos do país ou da terra, em detrimento do rei e sua corte. O verdadeiro patriotismo se traduz no impulso para defender a pátria ou modo de vida contra uma injusta opressão estatal.

Em alguns casos, o indivíduo pode acreditar nos princípios sobre os quais um país foi fundado, mas pode ao mesmo tempo acreditar que seu atual governo se desviou desses ideais. Este tipo de pessoa pode acreditar que seria patriótico, portanto, de se opor ao atual governo e forçá-lo a retornar aos seus princípios fundadores.

Ao longo da história o amor à pátria vinha sendo considerado um simples apego às características físicas do solo. Tal noção mudou no século XVIII, quando os ideais de democracia, as teorias do socialismo e do comunismo emergiram do pensamento político. O conceito de patriotismo ainda se traduzia em um amor a um país por meio de conexões com a terra e as pessoas, mas passou a assimilar noções de costumes e tradições, o orgulho da própria história e a devoção ao seu bem-estar.

Embora patriotas geralmente concordam com a definição básica de patriotismo, eles nem sempre concordam sobre como um patriota deve agir quando confrontado com uma decisão de apoiar ou resistir às decisões e políticas do governo. Noções pessoais, opiniões políticas, condição na sociedade, crenças religiosas ou ainda experiências de vida podem afetar a ideia sobre o que significa ser patriota.

A devoção de uma pessoa para com o seu país, por exemplo, pode não ir longe o bastante ao ponto de apoiar a decisão da nação de participar de uma guerra. O cidadão pode reagir de maneiras diferentes, tais como participar de manifestações públicas contra a guerra, apoiando o país a rumar em uma direção diferente ou então recusando-se a se tornar um soldado para lutar pela nação. Já outros certamente entenderiam que a demonstração de verdadeiro patriotismo em tal situação seria a de aceitar a decisão da nação de ir à guerra, recusando-se a protestar publicamente, apoiando as forças armadas ou mesmo se alistar no exército.

A religião também pode afetar a definição pessoal de patriota. Os membros de uma religião que são cidadãos de países governados por outra religião, muitas vezes demonstram patriotismo só até um certo ponto, porque suas crença os orienta a seguir sua religião antes de seguir o governo. Pessoas que são tratadas como cidadãos de segunda classe também podem também adotar diferentes definições patriotismo.

 Hoje vivemos um momento diferente no Brasil, o campeonato mundial de futebol, trás a toma várias facetas do tal patriotismo brasileiro. Aparece bandeiras, adereços e todo tipo de coisa com as cores da nossa bandeira, mas isso resume apenas ao mundial, depois estas flamulas tão beijadas, alçadas e usadas, caem em desuso, viram lixo. E não se fala nisso por quatro.


domingo, 8 de junho de 2014

Quando você não deve tentar mudar alguém?


Autor: Silvio Celestino

Na semana passada, eu dava uma palestra sobre “Como vencer o estresse e a adversidade”, no Fórum de Secretariado e Assistentes de Alta Direção, quando uma participante perguntou o seguinte:
- Como eu faço para mudar um gerente que trata mal outras pessoas?
Ela explicou ainda que, como era a secretária do presidente, não era vítima desses maus-tratos, mas que outras pessoas sofriam um bocado. E essa era a razão de querer ajudar esse executivo a mudar.
Sem dúvida, um propósito muito nobre.
Entretanto, quantas vezes você já tentou mudar alguém? E qual foi sua taxa de sucesso?
Um grande problema que enfrentamos é que as pessoas querem ajudar outras a mudar seus comportamentos, mas não têm critérios para selecionar a quem oferecer ajuda. Sentem-se frustradas, desgastadas, impotentes e, em casos mais extremos, tentam conviver com essas pessoas, se traumatizam e adoecem.
A causa disso é que desconhecem que há pessoas que não podem ser desenvolvidas e que, portanto, não podem ser ajudadas. Uma boa solução, portanto, é perguntar, antes de qualquer coisa: “O que devo considerar para selecionar a quem ajudar a mudar o comportamento?”
Você deve identificar se essa pessoa possui uma ou mais das características abaixo e, em caso positivo, desista. Pois são indivíduos que não podem ser mudados:
1)        Pessoas que não se responsabilizam pelo resultado de suas ações. Alguém que faz algo que dá errado e responsabiliza a tudo e a todos pelo erro, exceto a si mesmo, não tem como ser desenvolvido.
2)        Pessoas com doenças psicológicas. Indivíduos com síndrome do pânico, depressão, fobias e outras patologias de caráter psicológico devem ser tratadas por profissionais habilitados para tanto. Ou seja, psicólogos e médicos. O melhor que você pode fazer, nesses casos, é sugerir e insistir para que essas pessoas procurem auxílio desses profissionais.
3)        Pessoas de má índole. Você não tem como mudar alguém que se comporta como um bandido.
Nesse caso, você deve procurar se afastar dessa pessoa, ou restringir sua presença a ela ao mínimo possível. Sempre com muita burocracia e registrando tudo que for combinado. Não se pode mudar alguém que é mau-caráter.
4)        Pessoas que não querem ser mudadas. Essencialmente pessoas que não desejam sua ajuda.
Um indivíduo, para se desenvolver, deve ser treinável, isto é, aceitar feedback e críticas de outras pessoas, processá-las, aprender e aprimorar-se continuamente. Quem não está disposto a fazer isso não tem como ser desenvolvido.
Portanto, cuidado com sua nobre intenção de querer ajudar as pessoas. Você deve focar sua energia e atenção somente naquelas que desejam mudar, e não naquelas que precisam mudar.
É claro que você deve sempre instigar as pessoas a se aprimorar, mas não considere que todas estejam dispostas a isso.
O importante é que você use sua energia com indivíduos que valham a pena. E apoiá-los a vencer em suas carreiras e vida, mesmo que tenham de disputar com aqueles que não respeitam as regras do jogo, são doentes ou irresponsáveis demais para amadurecer.
Vamos em frente!


"Profissão não muda caráter, o caráter é o reflexo da alma" 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A sabedoria do raquim

O sultão estava a bordo de um navio com um dos seus melhores servos. O servo, que nunca havia feito uma viagem (com efeito, como filho das montanhas ele nunca tinha visto o litoral), sentou-se no porão do navio e choramingava. Todos foram bondosos para com ele e procuraram acalmar seu medo, mas essa bondade chegou somente ao seu ouvido, não ao seu coração medroso. O rei não agüentava mais ouvir os gritos do seu servo, e a viagem pelas águas azuis, debaixo do céu azul, já não tinha prazer para ele.
Então o sábio raquim, o médico, aproximou-se dele e disse: "Vossa Majestade, com vossa permissão, eu posso acalmá-lo." Sem demorar um instante, o sultão deu sua permissão.
O raquim mandou que os marinheiros jogassem o homem ao mar; os marinheiros fizeram isso ao chorão com muito prazer. O servo debateu-se na água, fez esforços para respirar, agarrou-se à borda do navio e implorou que o tomassem a bordo de novo. Então eles puxaram-no para cima pelos cabelos. Daquele momento em diante ele sentou-se muito quieto num canto. Ninguém ouviu mais uma palavra de medo da sua boca. O sultão ficou assombrado e perguntou ao raquim: "Que sabedoria está contida nessa ação?".
O raquim respondeu: "Ele nunca tinha saboreado o sal da água do mar. E ele não conhecia o grande perigo que existe no mar. Portanto ele não poderia saber quão maravilhoso é ter as pranchas fortes do navio debaixo dele. Somente aquele que já enfrentou o perigo pode saber o valor da paz e tranqüilidade. Vossa Majestade, que sempre teve o suficiente para comer, não conhece o gosto do pão caseiro do interior. A garota que Vossa Majestade não acha bonita é minha amada. Existe uma diferença entre um homem que tem sua amada ao seu lado e um homem que aguarda ansiosamente sua chegada." (apud Saadi)
Do livro: O Mercador e o Papagaio

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A Estrela Verde

Era uma vez... Milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores.: brancas, lilases, prateadas, douradas, vermelhas, azuis.
Um dia, elas procuraram o Senhor Deus, Todo-Poderoso, o Senhor Deus do Universo e disseram-lhe:
- "Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens".
- "Assim será feito", respondeu Deus. "Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas, e podem descer à Terra".
Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vagalumes, no campo, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o Céu, deixando a Terra escura e triste.
- "Por que voltaram?" perguntou Deus, a medida que elas chegavam ao Céu.
- "Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria, muita desgraça, muita fome, muita violência, muita guerra, muita maldade e muita doença".
E o Senhor lhes disse:
- "Claro, o lugar real de vocês é aqui no Céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que se passa, do ruim, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, é onde nada é perfeito. Aqui no Céu, é o lugar da perfeição. O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde nada padece".
Depois de chegarem todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo:
- "Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?"
Um anjo, que estava perto retrucou:
- "Não, Senhor. Uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem."
- "Mas que estrela é essa?" Voltou Deus a perguntar.
- "Por coincidência, Senhor, era a única estrela dessa cor".
- "E qual é a cor dessa estrela?"insistiu Deus.
E o anjo disse:
- "A estrela é verde, Senhor. A estrela verde do sentimento de esperança".
E quando então olharam para a Terra, a estrela não estava só.
A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que o homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, e a esperança é própria da natureza humana. Própria daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que ainda não sabe como será seu futuro.

Não deixe de confiar e esperar por dias melhores, somos criados para termos alegria e felicidade. 

terça-feira, 3 de junho de 2014

A Síndrome do Mais


Em um evento de autoajuda, o palestrante pergunta ao público: qual sua principal motivação para participar deste workshop? – “Melhora da situação financeira” foi o ponto de maior relevância.

Parece que as pessoas estão sempre descontentes com seu saldo bancário. E o mais interessante é que isso acontece em todas as classes sociais, seja A, B ou C, todos têm o desejo de possuir mais – ninguém se sente pleno com o que possui. Culpa do sistema? Talvez, embora ele instigue nas pessoas o consumo crescente – e inconsciente – como forma de se obter satisfação pessoal, o coletivo é apenas um reflexo do indivíduo. Não há dúvida de que o grande motivador pra que isso aconteça existe dentro de cada um – as sementes florescem apenas onde o terreno é fértil…

A sedução do concurso público

Há cerca de 50 anos atrás, bem apessoado era aquele que se tornava médico ou trabalhava no Banco do Brasil. Atualmente, temos em alta outra forma de tentação chamada concurso público: a promessa de um bom salário e estabilidade profissional – evidentemente, as custas de muito sacrifício. A julgar pelo grande número de candidatos por vaga, a primeira vista parece uma ideia realmente fascinante. Mas esta é verdadeiramente a solução para os nossos problemas? Parece contraditório, mas a palavra “estabilidade” oculta um sentimento comum a quem o procura: o medo de viver um dia após o outro. Um emprego, seja qual for, está longe de ser sinônimo de saúde ou imunidade a acidentes…

Como generalizar é uma característica da mente humana, vamos investigar a questão um pouco mais a fundo: existem pessoas com um talento natural para desempenhar funções que apenas um concurso pode dar, como por exemplo, um juiz. Seguramente, existem excelentes magistrados. Mas faça uma análise mais ampla agora, lembrando que a árvore se conhece pelos frutos: como você define a qualidade dos serviços prestados por repartições públicas em nosso país? Baixo e ineficiente são palavras que fazem parte das estatísticas como consequência da rotina estressante que este ambiente geralmente proporciona…

E o que dizer da cadeira universitária mais concorrida? Nos últimos meses, temos observado médicos fugindo de convênios por causa do que consideram baixo valor pago pelas consultas. Nestas horas, o Juramento de Hipócrates vale pouco ou nada diante da supervalorização financeira a que o profissional se auto estabelece. E não é por falta de pacientes, qualquer pessoa sabe que a condição de saúde humana é cada vez mais precária…
E isso é para citar apenas dois exemplos. De engenheiros a garis, empresários a cozinheiras, parece que a síndrome da insatisfação profissional afeta todas as categorias.
Não é novidade que profissionais ruins existem em todas as áreas, e isso se deve, entre outros motivos, a que muitos dos seus servidores encontraram em sua profissão apenas uma tábua de salvação financeira, sem levar em consideração o ponto mais importante: amar aquilo que se faz.

O problema não é a profissão e sim a motivação para exercê-la!

Algumas pessoas exercem determinadas profissões por acreditar que não têm uma escolha melhor; outras escolhem buscando o caminho mais fácil para a estabilidade, muitas vezes deixando-se levar por pressões da família ou sociedade. Ambos os casos apresentam forte tendência a serem pontos geradores de frustração porque são buscas iniciadas com base nas emoções negativas básicas geradoras dos problemas humanos: o medo (de não ter algo melhor, de ganhar pouco, de pobreza…) ou desejo (de possuir mais).

Em médio prazo, acontecerá apenas o óbvio: baixo desempenho profissional, adicionado de bônus extras como cansaço, irritabilidade, stress e demais consequências relacionadas a escolhas embasadas no medo. Afinal, a negatividade continua presente, ela não desaparece com algo que se faz externamente, seja um bom emprego, bens ou relacionamentos. É como um câncer: se a causa não for curada, ele apenas muda sua forma de manifestação e vai aflorar novamente…

Precisamos ser muito sinceros conosco mesmos para enxergar as muitas motivações ocultas geradas pelo nosso inconsciente como forma de suprir medos e carências. E esse é o ponto em que a maioria não se dá conta: necessidades internas somente podem ser sanadas com trabalho interior – isso implica autoconhecimento e autotransformação.

Toda busca iniciada sem a devida consciência torna-se superficial e, portanto, cedo ou tarde transforma-se em… problemas! Em termos profissionais, ao escolher um meio de subsistência motivando-nos apenas como uma maneira de atingir um fim – seja dinheiro, estabilidade ou status – passaremos nossa vida em função deste futuro aparentemente maravilhoso mas, ao chegar lá, ele já não irá nos satisfazer. Ou ainda, quando isso acontece, dura muito pouco – fazendo então com que a busca recomesse…

Num dos seus livros, Carl Jung fala de uma conversa que teve com um chefe nativo americano que lhe fez notar que, na sua opinião, os homens brancos possuem rostos tensos, um olhar fixo e um comportamento cruel. Dizia ele: “Andam sempre à procura de alguma coisa. Que procuram eles? Os homens brancos querem sempre alguma coisa. Estão sempre inquietos e insatisfeitos. Não sabemos o que querem. Pensamos que são loucos. ”

Há cerca de um ano atrás atendi uma pessoa que estava entrando em colapso nervoso depois de um ano e meio de estudos para prestar concurso. Foi, em suas palavras, “um ano e meio sem vida social”. Ela foi aprovada, mas entrou em choque quando recebeu a informação que o prazo para ser chamada era de mais um ano e meio! Somente aí ela se deu conta do óbvio: a perspectiva de perder quase 3 anos de vida “esperando por dias melhores” enquanto a vida escoava por suas mãos…

Também conheci uma juíza que precisava de medicamentos para dormir. Ela se orgulhava de contar que tinha “se matado de estudar pra chegar onde estava” – mas não se dava conta do prejuízo que já estava vivendo…

Essa é uma de nossas maiores ilusões: acreditar que algo no futuro nos salve, mas não vai! A salvação é aqui, agora. O futuro é apenas uma antecipação distorcida do tempo, mas quando ele chegar vai ser tão presente quanto agora, o sabor será o mesmo, nem vamos nos dar conta, permaneceremos como o cão correndo atrás do próprio rabo…

O poder da intenção

Sabemos que a energia vai para onde está a atenção, mas existe um segundo aspecto importante: a intenção modula esta energia e altera seus resultados. A questão é mais ou menos assim: você pode guardar dinheiro para momentos ruins, ou fazer uma poupança para viajar com a família. Embora ambas as situações envolvam economia, o destino das duas foi determinado pela intenção em sua criação: emergência ou dias felizes. E assim funciona nossa vida.

Se você busca um emprego que lhe confira estabilidade, acabou de informar ao Universo sua motivação oculta: insegurança – e isso será o que vai encontrar em qualquer uma de suas variantes, a começar por ansiedade ou insônia. Você não resolveu sua insegurança com o emprego, apenas a empurrou para baixo do tapete por mais algum tempo esperando que um dia as coisas melhorem…

Quem vive à procura de segurança perceberá, com a experiência muitas vezes amarga, que essa busca na verdade é muito efêmera. Muitos trabalham a vida toda buscando acumular, e quando estão prestes a desfrutar do momento em que consideram o ápice de seus esforços, a vida lhe dá um revés. Pode ser um acidente ou a morte (que ninguém sabe quando chegará), ou a simples percepção de que perdeu os melhores anos de seus filhos.

Se você vai em busca do dinheiro e suas consequências (carro, casa, status) acabou de limitar seu mundo a símbolos externos e transitórios. É como se tivesse trocado a viagem por um cartão postal. Como você iniciou definindo um fim em si mesmo, suas consequências indiretas virão em forma de ansiedade e vazio interior, tornando-o prisioneiro de necessidades mundanas, preocupações triviais, desespero passivo e tristeza. Isso sem falar que a necessidade de acumular dinheiro é o mais evidente sinal da verdadeira motivação: a consciência da pobreza.

Existe ainda outra consequência desta maneira de viver: você se divide em 2 – um para o trabalho, outro para o lazer e a família – “Vivo uma rotina insuportável de 8 as 18h, mas relaxo em casa”. Mas as coisas não funcionam bem assim, porque somos uma pessoa só, e acabamos levando a pressão e o stress de um mundo para outro através do mecanismo inconsciente das projeções…

A solução é rever conceitos e valores

Avalie sua situação profissional agora: se você vive esgotado, sem energia, e não vê a hora de bater seu ponto, então já está pagando o preço pela escolha errada. É claro que dá pra remediar: faça EFT para todas estas questões, remova suas resistências, encontre “o quê” dentro de você sabota seus dias. Uma mãe de família, por exemplo, não tem opção e esta ferramenta será muito útil pra que ela possa dar o melhor de si cumprindo com seu papel.
Mas em algumas situações, vai perceber que isso é paliativo, e que muitas vezes é necessário mudar tudo. Tudo mesmo!

Pra começar, pratique a renúncia e o desprendimento. Isto significa que não se deve prender à expectativa de um resultado específico, mas sim viver com o conhecimento da incerteza. Significa que devemos desfrutar todos os momentos da vida, mesmo desconhecendo seus resultados, ao invés de viver pensando em resultados sem considerar o modo como chegamos lá.

A incerteza é precisamente enfrentar o dia como ele se apresenta. É desta maneira que a própria natureza vive: nem animais, nem plantas vivem ansiosos pela comida. Eles cavalgam, alguns voam, com a certeza de que todas as suas necessidades já estão atendidas. O ser humano é o único que sobrevive da ansiedade, do medo, acreditando que o dia será conforme suas próprias expectativas pré-estabelecidas. E quando isso não acontece, toda a carga emocional acumulada por anos costuma vir à tona de uma só vez…

Isso não significa que devemos desistir da intenção de criar ou viver algo. Devemos desistir da nossa ligação ao resultado, do apego aos frutos da ação. Em outras palavras, isto se chama “Ação Santificada”: fazer do momento presente um meio em si mesmo, não uma forma de atingir um objetivo no futuro.

A ligação ao resultado significa consciência de pobreza, pois esta ligação prende-se sempre aos símbolos; também é sinônimo de apego, que a seu tempo irá sempre gerar seu oposto: a perda daquilo ao que mais nos prendemos.

Ao viver com desprendimento, a profissão se torna um instrumento infinitamente mais poderoso, eficiente e gratificante. Deixa de ser um fardo e transforma-se em entusiasmo, em um motivo a mais pra se viver. Pode parecer incrível, mas as pessoas que vivem desta maneira são as que apresentam maior desempenho, trabalham mais e sentem-se mais dispostas. Desaparecem as frustrações, medos e angustias, porque estão vibrando em sintonia com a vida.

Desprendimento significa consciência da riqueza, pois ele traz-nos a liberdade para criar. Só com um envolvimento desprendido se pode obter alegria e prazer. Só assim obtemos os símbolos de riqueza, com espontaneidade, sem esforço e sabendo que se um dia você vier a perder tudo – e isso vai acontecer inevitavelmente, porque a morte nivela todos os nossos valores – irá em paz com a certeza de que fez o seu melhor. Sempre!

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segunda-feira, 2 de junho de 2014

O Planetinha Amarelo

Era uma vez um pequeno planeta amarelo. Ele fazia parte de um grupo de 7 planetas pequenos e coloridos. Cada um era de uma cor: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, azul escuro e roxo. Eles eram comandados por um grande planeta chamado Cereb, que era todo colorido, como a nossa Terra.
No planeta amarelo, tudo era amarelo. As árvores, as flores, a água, a terra. Havia muitos animais e muitos tipos de vida ali. Ele era muito bonito e muito alegre. Uma grande quantidade dos frutos amarelos de suas árvores amarelas eram distribuídos para os outros planetas, que não possuíam amarelo. Ele alimentava os seus vizinhos com o amarelo. Os planetas vizinhos, por sua vez, enviavam para ele os seus frutos, para alimentá-lo com as outras cores, pois todos eles precisavam de todas as cores para viver. Com essa troca eles se ajudavam uns aos outros e conviviamharmoniosamente.
Um dia, no planeta amarelo, houve uma grande tempestade de gelo que destruiu todas as plantas. Ele ficou doente. Aí ele não podia mais mandar os frutos amarelos para seus amigos vizinhos.
Os vizinhos ficaram tristes e sentiam muita falta do amarelo. Eles não podiam ficar sem o amarelo e tiveram de pedir ajuda para Cereb. Ele sempre os ajudava e os protegia dos inimigos invasores, porém era muito exigente. Fazia com que os planetinhas trabalhassem muito, para depois ganhar um pouco das cores de que precisavam. Eles ficavamcansados, porém precisavam se abastecer de cores para viver e então faziam tudo que o Cereb mandava, e desta forma também colaboravam para o equilíbrio planetário.
Desta vez, a tarefa que Cereb lhes deu não era muito fácil: criar um jeito de produzir as substâncias do amarelo, por conta própria, cada um no seu planeta,. Isso eles não sabiam fazer. Mesmo assim, tentaram. Fizeram reuniões, conversaram, trocaram idéias, tomaram remédios, mas nada deu certo.
Resolveram, então, pedir ajuda a uma fada que morava nas estrelas: a fada BRANCA, que possuía todas as cores do arco-íris. A fada lhes disse que, no centro de cada planeta, bem no fundo, havia uma grande caverna, em forma decoração, que continha um tesouro. Esse tesouro possuía todas as cores e se eles o encontrassem não precisariam mais se submeter às extravagâncias de Cereb. Seriam auto-suficientes, isto é, teriam dentro de si mesmos todas as cores e não haveria mais a necessidade de trocar com os outros planetinhas. O Planeta Amarelo também poderiarecuperar-se, tendo de novo suas árvores e seus frutos através desse tesouro.
A fada Branca lhes ensinou como chegar nessa caverna. Era preciso fazer uma grande viagem para dentro de si mesmos e descobrir o lugar certo onde estava o tesouro. Isso deveria ser feito através da Imaginação. Ela lhes ensinou também as palavras mágicas para abrir a porta da caverna. Talvez eles encontrassem alguns obstáculos na viagem. Outras palavras mágicas os ajudaria a superá-los.
Para iniciar a viagem eles só precisavam acreditar nisso. A palavra mágica era: FÉ. Para superar obstáculos era:CONFIANÇA. Para abrir a caverna era: AMOR.
No dia seguinte, assim como todos os outros, o Planeta Amarelo partiu para o centro de si mesmo, cheio de , repetindo a palavra mágica a todo momento. Quando ficou cansado, desanimado, com frio, com fome ele repetiu a palavra mágica: CONFIANÇA. Quando finalmente chegou ao centro do planeta, diante da caverna Coração começou a gritar sem parar a palavra mágica: AMOR, AMOR, AMOR.
E a caverna Coração foi se abrindo, lentamente. Ele pôde ver, extasiado, as cores do arco-íris saindo de dentro dela, uma por uma, como fachos de luzes, cada um de uma cor. Quando a porta se abriu inteira, todas as luzes saíram juntas e se espalharam por todo o planeta, curando e colorindo tudo por onde passavam. Ele ficou muito feliz e percebeu que todo o seu planeta estava colorido. As árvores e as plantas haviam se tornado verdes, cheias de frutos amarelos. As flores eram agora de todas as cores: brancas, amarelas, cor-de-rosa, vermelhas etc. A terra ficou marrom e os passarinhos possuíam penas de todas as cores. Percebeu então que seu planeta estava curado. Deixou a porta da caverna Coração aberta, para que ele nunca mais precisasse pedir nada a ninguém, pois tudo que ele precisava para se curar de qualquer problema estava dentro dele mesmo.
Os outros planetinhas também encontraram sua caverna Coração e ganharam todas as cores. Assim, continuaram amigos e conviveram em paz, saudáveis e felizes para sempre. Cereb, também ficou muito feliz por ver os planetinhas com sua saúde recuperada.