sábado, 3 de dezembro de 2011


Onde Encontrar a Paz?


Onde encontrar a paz e o consolo 
Quando o mundo estiver contra mim?
Se nálma carregar dor, desconsolo
Onde encontrarei a paz sem fim?

Se me aflige a dor, se perco o alento,
Anseio por saber a quem correirei.
Quem pode aliviar o meu tormento?
Em Cristo paz real, certo terei.

Ele é meu Salvador e meu amigo,
Responde minha oração, dá-me paz.
Sempre que eu lhe pedir, virá comigo,
Para vencer o mal, forte me faz. 



Letra: Emma Lou Thayne, n.1924
Música: Joleen G. Meredith, n. 1935

Referências: João 14:27; 16:33
Hebreus 4: 14-16

domingo, 6 de novembro de 2011

Motivação: como funciona...



'Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório
formiga
e pegava duro no trabalho
fig2
A formiga era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.

Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.

E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.

Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também

uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca,

e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela
movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial..

A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de
uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior)

para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada . 

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.

Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia

como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!!

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '

Já viu esse filme?

Bom trabalho a todas as formigas!

O que as Pessoas Estão Perguntando a Nosso Respeito?

Presidente Gordon B. Hinckley
Desejo formular, da maneira mais simples que puder, minha resposta ao que as pessoas estão perguntando.
Presidente Gordon B. Hinckley
Queridos irmãos e irmãs, é uma grande honra dirigir-lhes a palavra nesta ocasião.
Ultimamente, temos sido entrevistados com freqüência pelos meios de comunicação. Como muitos de vocês sabem, apareci recentemente no programa de televisão Larry King Live. Concordei em fazê-lo porque senti que embora houvesse possíveis riscos, tratava-se de uma excelente oportunidade para falar ao mundo sobre temas que nos dizem respeito.
Durante a entrevista, Larry King perguntou-me sem rodeios: "Qual é o seu papel? O senhor é o líder de uma religião importante. Qual é o seu papel?
Respondi: "Meu papel é declarar doutrina. Meu papel é ser um exemplo para as pessoas. Meu papel é servir como uma voz em defesa da verdade. Meu papel é servir de protetor dos valores importantes para nossa civilização e sociedade. Meu papel é liderar."
Essa resposta foi dada de improviso. Eu nunca esperaria essa pergunta. Mas no espírito dessa resposta, pensei em propor-lhes hoje algumas perguntas que nos são feitas com freqüência pelos meios de comunicação e outras igrejas. A ocasião me obrigará a ser breve. Todos os temas mereceriam um discurso à parte.
Escolhi as perguntas ao acaso e não as coloquei numa ordem especial, exceto no caso da primeira delas. Minha intenção não é discutir com ninguém. Respeito a religião de todos os homens e mulheres e os admiro pelo seu desejo de vivê-la. Simplesmente desejo formular, da maneira mais simples que puder, minha resposta ao que as pessoas estão perguntando a nosso respeito.
1ª Pergunta: Qual é a doutrina mórmon concernente à Deidade, a Deus? Desde a época da Primeira Visão, as pessoas têm-nos feito essa pergunta repetidas vezes e continuarão a fazê-la, enquanto acreditarem no Deus de suas tradições, ao passo que prestamos testemunho de Deus conforme O conhecemos pela revelação moderna.
O Profeta Joseph Smith declarou: "O primeiro princípio do evangelho é conhecermos com toda certeza o caráter de Deus e saber que podemos falar com Ele, assim como os homens falam uns com os outros". (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, sel. Joseph Fielding Smith, 1975, p. 337.)
"Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo." (Regras de Fé 1:1) A primeira Regra de Fé resume nossa doutrina. Não aceitamos o credo atanasiano. Não aceitamos o credo de Nicéia, nem qualquer outro baseado na tradição e nas conclusões dos homens.
O que aceitamos, como base de nossa doutrina, é a declaração do Profeta Joseph Smith, que afirmou que quando foi orar no bosque em busca de sabedoria, "a luz pousou sobre mim, [e] vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: Este é Meu Filho Amado. Ouve-O!" (Joseph Smith -- História 1:17)
Dois seres dotados de matéria apresentaram-se a ele. Ele os viu. Eles tinham a forma de homem, embora muito mais gloriosos na aparência. Ele falou com Eles. Eles falaram com ele. Eles não eram espíritos amorfos. Cada um era um personagem distinto. Eles eram seres de carne e ossos cuja natureza foi reafirmada em revelações posteriores recebidas pelo Profeta.
Todas as nossas pretensões como membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias fundamentam-se na validade dessa gloriosa Primeira Visão. Ela foi o evento inicial que instaurou esta dispensação da plenitude dos tempos. Nada que serve de base para nossa doutrina, nada que ensinamos, nada que norteia nossa vida é de maior importância do que essa declaração inicial. Afirmo que se Joseph Smith falou com Deus, o Pai, e Seu Filho Amado, tudo mais que ele ensinou é verdade. Essa é a doutrina em que se apóiam as verdades que levam à salvação e à vida eterna.
Somos cristãos? Claro que somos cristãos. Nós cremos em Cristo. Adoramos a Cristo. Tomamos sobre nós em solene convênio Seu santo nome. A Igreja a que pertencemos leva Seu nome. Ele é nosso Senhor, nosso Salvador, nosso Redentor por meio do Qual veio a grandiosa Expiação que traz a salvação e a vida eterna.
2ª Pergunta: Qual é a posição da Igreja em relação ao homossexualismo?
Em primeiro lugar, cremos que o casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus. Cremos que o casamento pode ser eterno por meio do exercício do poder do eterno sacerdócio na casa do Senhor.
As pessoas nos perguntam sobre nossa posição em relação aos que se consideram homossexuais. Respondo dizendo que os amo como filhos e filhas de Deus. Eles talvez tenham certas inclinações que sejam fortes e difíceis de controlar. A maioria das pessoas tem um ou outro tipo de inclinação em diversos momentos. Se eles não se deixarem levar por essas tendências, poderão levar a vida como todos os membros da Igreja. Caso violem a lei da castidade e os padrões morais da Igreja, estarão sujeitos à ação disciplinar da Igreja, assim como todos os demais.
Queremos estender a mão para essas pessoas, fortalecê-las e ajudá-las em seus problemas e suas dificuldades. Mas não podemos consentir que elas se entreguem a conduta imoral e tentem apoiar, defender e viver uma situação marital com pessoas do mesmo sexo. Permitir tal coisa seria desprezar os fundamentos extremamente sérios e sagrados do casamento instituídos por Deus e seu propósito, que é o de criar famílias.
3ª Pergunta: Qual é a sua posição quanto ao aborto?
De acordo com os Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, houve mais de 1.200.000 abortos em 1995 só neste país. O que aconteceu com o nosso respeito à vida humana? Como as mulheres e os homens podem negar o grande e precioso dom da vida, de origem e natureza divinas?
Que coisa maravilhosa é uma criança. Como é lindo um bebê recém-nascido. Não há nenhum milagre maior que o da criação da vida humana.
O aborto é algo vil, degradante, algo que inevitavelmente traz remorso, pesar e dor.
Embora condenemos o aborto, não nos opomos quando a gravidez resultar de incesto ou estupro, quando a vida ou a saúde da mãe, conforme avaliação de autoridade médica competente, estiverem correndo sério perigo ou quando o feto, conforme avaliação de autoridade médica competente, apresentar defeitos graves que não permitam ao bebê sobreviver após o parto.
Mas esses casos são raros e a probabilidade de acontecerem é muito reduzida. Nessas circunstâncias, aqueles que se deparam com essa difícil decisão devem consultar seus líderes eclesiásticos locais e buscar ao Senhor de todo o coração e receber uma confirmação por meio da oração antes de qualquer medida.
Há uma maneira bem melhor.
No caso em que o pai abandonar a mãe da criança e se recusar a casar-se com ela, há a grata opção de entregar-se o bebê para ser adotado por pais que o amarão e cuidarão dele. Há muitos desses casais em bons lares que desejam um filho mas não podem tê-lo.
4ª Pergunta -- Qual é a posição da Igreja em relação à poligamia? Recentemente nos defrontamos com vários artigos de jornal com esse tema. O assunto foi trazido à tona por causa de um possível caso de maus-tratos a crianças por parte de praticantes do casamento plural.
Desejo declarar categoricamente que esta Igreja nada tem a ver com os que estão praticando a poligamia. Eles não são membros da Igreja; em sua maior parte, nunca foram. Eles estão violando a lei civil. Eles sabem que estão violando a lei e estão sujeitos às respectivas penalidades. Esse assunto, portanto, está completamente fora da jurisdição da Igreja.
Se algum de nossos membros for descoberto praticando o casamento plural, será excomungado, a penalidade mais séria que a Igreja pode impor. Quem estiver envolvido nessa prática estará violando frontalmente não só a lei civil, mas também a lei desta Igreja. Uma das Regras de Fé deixa isso bem claro quando diz: "Cremos na submissão a reis, presidentes, governantes e magistrados; na obediência, honra e manutenção da lei". (Regras de Fé 1:12) Não se pode obedecer e desobedecer à lei ao mesmo tempo.
Não existe o que alguns chamam de "fundamentalistas mórmons". Há uma contradição no uso simultâneo dos dois termos.
Há mais de um século, Deus revelou claramente a Seu profeta, Wilford Woodruff, que a prática do casamento plural deveria ser abolida, o que significa que agora ela é contrária à lei de Deus. Mesmo em países em que a lei civil ou religiosa permita a poligamia, a Igreja ensina que o casamento deve ser monogâmico e não aceita como membros os que praticam o casamento plural.
5ª Pergunta -- A que vocês atribuem o crescimento da Igreja?
Estamos crescendo. Estamos crescendo de maneira maravilhosa. Considerando juntamente o batismo de filhos de membros e de conversos, estamos recebendo cerca de 400.000 novos membros por ano. Esse crescimento representa cerca de 4% do nosso total, atualmente dez milhões, o que é excepcional para a Igreja.
As pessoas estão em busca de um alicerce seguro num mundo de valores vacilantes. Elas querem algo a que se agarrar ao verem a desestruturação do mundo a sua volta.
Elas são bem recebidas como recém-conversos e sentem-se em casa. Sentem o amor e carinho dos santos para com elas.
Elas são chamadas ao trabalho. Recebem responsabilidades. São levadas a sentir-se parte desta obra, que é a obra de Deus, que avança de maneira incessante e grandiosa.
E, obviamente, temos missionários para ajudá-las em sua busca da verdade.
Elas logo percebem que se espera muito delas como santos dos últimos dias. Elas não se ressentem disso. Correspondem às expectativas e sentem-se bem. Esperam que sua religião seja exigente, que peça mudanças em sua vida. E elas satisfazem as exigências. Prestam testemunho das grandes bênçãos recebidas. São entusiásticas e fiéis.
6ª Pergunta -- E os maus-tratos ao cônjuge e aos filhos? Condenamos veementemente os maus-tratos de qualquer natureza. Censuramos o tratamento verbal, físico, sexual ou emocionalmente ofensivo à esposa e aos filhos. Nossa proclamação a respeito da família declara: "O marido e a mulher têm a solene responsabilidade de amar-se mutuamente e amar os filhos, e de cuidar um do outro e dos filhos.( . . . ) Os pais têm o sagrado dever de criar os filhos com amor e retidão, atender a suas necessidades físicas e espirituais, ( . . . ) O marido e a mulher -- o pai e a mãe -- serão considerados responsáveis perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações". (A Liahona, janeiro de 1996, p. 114.)
Estamos fazendo tudo a nosso alcance para eliminar esse terrível mal. Quando todos reconhecerem a igualdade que deve existir entre marido e mulher, quando todos se derem conta de que cada criança que nasce no mundo é um filho de Deus, aí terão um senso maior de responsabilidade para educar, ajudar e amar mais intensamente aqueles que estão sob sua responsabilidade.
Nenhum homem que maltrate sua esposa ou seus filhos é digno do sacerdócio de Deus. Nenhum homem que maltrate sua esposa ou seus filhos pode ser considerado um membro digno da Igreja. Os maus-tratos contra a esposa e os filhos são uma ofensa gravíssima diante de Deus, e quem agir dessa forma deve receber ação disciplinar da Igreja.
7ª Pergunta -- Como a Igreja financia suas atividades? O irmão Faust tratou desse assunto com muita competência hoje. As pessoas de fora perguntam-se como conseguimos fazer tantas coisas. Elas falam e escrevem a respeito da Igreja referindo-se a grandes riquezas e bens fabulosos.
É verdade que temos bens. Temos casas de adoração em todo o mundo. Estamos construindo um grande número delas todos os anos. Mantemos um grande programa de ensino superior, seminário e instituto. Temos recursos de história da família invejáveis. Dirigimos uma organização missionária extraordinária, o que implica custos de manutenção de casas de missão e outras instalações, sem falar nos custos para manter os missionários em campo, que são responsabilidade dos próprios missionários e respectivas famílias. Mantemos vários outros programas, e todos exigem dinheiro.
Todas essas atividades consomem dinheiro, em vez de produzir. O custo para manter esta Igreja é muito elevado. Suas operações no mundo todo são financiadas pelos dízimos consagrados dos membros fiéis. Que princípio admirável e glorioso é a lei do dízimo! É tão simples de se entender e seguir. É a lei financeira do Senhor.
Agradeço ao Senhor do fundo do coração pela fé dos que pagam seu dízimo honesto. Eles ficam mais pobres por isso? Testificamos que de alguma forma, na Sua divina providência, o Senhor nos recompensa, e o faz generosamente. Não se trata de um imposto. É uma oferta voluntária feita de maneira confidencial. É um princípio que traz consigo uma promessa extraordinária. O Senhor afirmou que vai "abrir as janelas do céu, e ( . . . ) derramar ( . . . ) uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a [recebermos]". (Malaquias 3:10) Essa é a promessa Dele. Ele tem a capacidade de cumprir essa promessa. E presto meu testemunho de que Ele o faz.
Bem, disse tudo que o tempo me permitiu. Poderia tratar de vários outros assuntos. Essa foi apenas uma amostragem das perguntas feitas a nosso respeito por um mundo curioso.
Temos de saber, todos nós que aceitamos as doutrinas desta Igreja, que esta é obra de Deus, dirigida pelo Senhor Jesus Cristo, saber que ela é conduzida de acordo com Seu plano e Seu padrão e que traz consigo Suas bênçãos.
Por que somos um povo tão feliz? É por causa de nossa fé, da doce certeza que temos no coração de que nosso Pai Celestial, que está à frente de tudo, velará por Seus filhos e filhas que andarem com amor e gratidão diante Dele e forem obedientes. Sempre seremos um povo feliz se conduzirmos nossa vida dessa forma. O pecado nunca foi felicidade. A transgressão nunca foi felicidade. A falsidade em palavras e ações nunca foi felicidade. A felicidade reside na obediência aos ensinamentos e mandamentos de Deus nosso Pai Eterno e Seu Filho Amado, o Senhor Jesus Cristo.
Como já disse deste púlpito antes, irmãos, nós amamos vocês. Nós os amamos por sua fé e bondade. Nós os amamos pela sua disposição de fazer tudo que lhes é pedido. Nós os amamos por sua obediência à vontade do Senhor.
Com o conhecimento de que esta obra é verdadeira, sigamos em frente, todos nós. Renovemos nossos esforços de revestir-nos de toda a armadura de Deus e confiemos Nele. É minha humilde oração em nome de nosso Redentor, o Senhor Jesus Cristo. Amém.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lembrem-se de Agradecer

Presidente Thomas S. Monson 
Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência
Será que agradecemos a Deus "pelo dom inefável" [II Coríntios 9:15] e as bênçãos que Ele tão abundantemente derramou sobre nós?
Presidente Thomas S. Monson
Numa terra muito distante, há muito tempo, Jesus estava viajando para Jerusalém. "Ele ( . . . ) passou pelo meio de Samaria e da Galiléia; e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; e levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; e caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou."1
No salmo 30, Davi promete: "Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre".2
O Apóstolo Paulo, em sua epístola aos coríntios, proclamou: "Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável".3 E aos tessalonicenses, ele disse: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus ( . . . )".4
Meus irmãos e irmãs, será que agradecemos a Deus "pelo dom inefável" e Suas preciosas bênçãos que Ele tão abundantemente derramou sobre nós?
Será que paramos para meditar nas palavras de Amon: "Agora, meus irmãos, vemos que Deus se lembra de todos os povos, estejam na terra em que estiverem; sim, ele conta o seu povo e suas entranhas de misericórdia cobrem toda a Terra. Ora, esta é minha alegria e minha grande gratidão; sim, darei graças a meu Deus para sempre"?5
Robert W. Woodruff, um preeminente empresário do passado, viajou pelos Estados Unidos apresentando uma palestra a que deu o título de "Curso Rápido de Relações Humanas". Em sua mensagem, ele disse que a palavra mais importante em nossa língua era: "Obrigado".
Gracias, danke, merci, em qualquer língua, o "obrigado" freqüente irá animar o espírito, ampliar o círculo de amizades e elevar-nos a um nível mais alto no caminho rumo à perfeição. Existe simplicidade e sinceridade na hora em que dizemos "obrigado".
A beleza e a eloqüência de uma expressão de gratidão é ilustrada em um artigo publicado nos jornais há alguns anos:
A polícia da cidade de Washington realizou um leilão de 100 bicicletas cujos donos não apareceram para reclamá-las. "Um dólar", disse um menino de onze anos na abertura dos lances para a primeira bicicleta. Os lances, porém, subiram bem acima desse valor. "Um dólar", repetia o menino, esperançoso, a cada vez que outra bicicleta era apresentada.
O leiloeiro, que vinha leiloando bicicletas perdidas ou roubadas havia 43 anos, percebeu que as esperanças do menino pareciam aumentar sempre que uma bicicleta de corrida era apresentada.
Restara então somente uma bicicleta de corrida. Os lances chegaram a oito dólares. "Vendido para aquele menino por nove dólares!" disse o leiloeiro. Ele tirou oito dólares de seu próprio bolso e pediu que o menino entregasse o seu dólar. O jovem reuniu todas as suas moedinhas, entregou-as ao leiloeiro, apanhou a bicicleta e começou a sair. Mas não foi muito longe. Encostou cuidadosamente a bicicleta recém-adquirida, voltou até o leiloeiro, abraçou-o com gratidão e chorou.
Quando foi a última vez em que sentimos uma gratidão tão profunda quanto a desse menino? Pode ser que as coisas que as pessoas nos tenham feito não sejam assim tão emocionantes, mas certamente existem atos de bondade que merecem nossa gratidão.
Um hino que era freqüentemente cantado na Escola Dominical em nossa juventude fez com que o espírito de gratidão fosse plantado no fundo de nossa alma:
Se da vida as vagas procelosas são,
Se com desalento julgas tudo vão,
Conta as muitas bênçãos, dize-as de uma vez
E verás, surpreso, quanto Deus já fez.
6

O astronauta Gordon Cooper, enquanto estava em órbita da Terra, há mais de 30 anos, proferiu esta bela e simples oração de agradecimento: "Pai, agradeço-Te, especialmente por ter-me permitido fazer este vôo. Obrigado pelo privilégio de estar aqui em cima, neste lugar maravilhoso, vendo todas as coisas surpreendentes e maravilhosas que Tu criaste".7
Somos gratos pelas bênçãos imensuráveis, pelos dons inestimáveis "pelos livros, pela música, pela arte e pelas grandes invenções que nos proporcionaram essas bênçãos ( . . . ); pelo riso das criancinhas; ( . . . ) pelos ( . . . ) meios de aliviar o sofrimento humano ( . . . ) e aumentar ( . . . ) o prazer de viver; ( . . . ) por todas as coisas boas e edificantes".8
O Profeta Alma admoestou: "Aconselha-te com o Senhor em tudo que fizeres e ele dirigir-te-á para o bem; sim, quando te deitares à noite, repousa no Senhor, para que ele possa velar por ti em teu sono; e quando te levantares pela manhã, tem o teu coração cheio de agradecimento a Deus; e se fizeres essas coisas, serás elevado no último dia".9
Eu gostaria de mencionar três ocasiões nas quais, creio, que um sincero "obrigado" pode dar ânimo a uma pessoa deprimida, inspirar uma boa ação e fazer cair as bênçãos do céu para ajudar a resolver os problemas de nossos dias.
Em primeiro lugar, quero pedir que expressemos nossa gratidão a nossos pais pela vida, pelo cuidado, pelo sacrifício, pelo esforço de proporcionar-nos o conhecimento do plano de felicidade do Pai Celestial.
As seguintes palavras ecoam desde o Sinai em nossa consciência: "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá".10
Não conheço palavras mais ternas dirigidas a um pai ou mãe do que as que foram ditas por nosso Salvador na cruz: "Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa".11
A seguir, será que nos lembramos às vezes de certa professora da escola ou da Igreja que estimulou nosso desejo de aprender, que nos inspirou a viver com honra?
Conta-se que um grupo de homens conversava a respeito das pessoas que tinham influenciado sua vida e por quem sentiam gratidão. Um deles lembrou-se de uma professora do segundo grau que lhe fizera conhecer o poeta Tennyson. Ele decidiu escrever-lhe agradecendo. Algum tempo depois, em uma caligrafia trêmula, chegou-lhe a resposta da professora:
"Meu querido Willie,
Não posso dizer-lhe o quanto a sua carta significou para mim. Estou com mais de oitenta anos, vivendo sozinha em um quartinho, fazendo minha própria comida e tão solitária quanto a última folha de outono. Talvez lhe interesse saber que lecionei por cinqüenta anos, mas você foi a primeira pessoa que me escreveu agradecendo. Sua carta chegou em uma manhã fria e clara, deixando-me mais feliz do que me sentia há muitos anos."
Temos uma eterna dívida de gratidão para com todas aquelas pessoas, tanto do passado quanto do presente, que se sacrificaram muito para que tivéssemos tanto hoje em dia.
Em terceiro lugar, quero lembrar-lhes de agradecer a seus companheiros. Os anos da adolescência podem ser tão difíceis para os próprios jovens quanto o são para os pais. É uma época bastante difícil na vida de um rapaz ou de uma moça. Todo rapaz quer fazer parte da equipe de futebol, toda moça quer ser "miss". "Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos"12 é uma frase que pode muito bem ser aplicada a essa situação.
Gostaria de contar-lhes um milagre moderno que aconteceu há aproximadamente um ano na escola Murray High School, localizada nas proximidades de Salt Lake City, em que todos foram vencedores e não houve nem um perdedor.
Um artigo de jornal destacou o evento. O artigo chamava-se "Concurso Estudantil Mostra o Verdadeiro Espírito: Os Alunos Elegem duas Moças Deficientes para Rainhas de Murray". O artigo começa assim: "Ted e Ruth Eyre fizeram o que quaisquer pais teriam feito. Quando sua filha, Shellie, tornou-se uma das finalistas do concurso para rainha da Murray High School, eles a aconselharam a ter espírito esportivo caso não ganhasse. Explicaram que apenas uma das dez candidatas seria eleita rainha. ( . . . ) Quando, porém, os representantes do corpo discente coroaram a [rainha] da escola no ginásio da escola na quinta-feira à noite, o que Shellie Eyre sentiu foi aceitação. A formanda de 17 anos, que nasceu com síndrome de Down, foi escolhida por seus colegas como a rainha do ano. ( . . . ) Quando Ted Eyre acompanhou a filha até o ginásio para a apresentação das candidatas, todos os presentes manifestaram-se com gritos e aplausos ensurdecedores. Pai e filha foram aplaudidos de pé".
As damas de honra de Shellie também foram muito aplaudidas, entre as quais estava April Perschon, que tinha deficiências físicas e mentais decorrentes de uma hemorragia cerebral que sofrera aos dez anos de idade.
Quando os aplausos cessaram, a vice-diretora da escola, Glo Merrill, disse: "'Nesta noite ( . . . ) os alunos votaram na beleza interior'. ( . . . ) Visivelmente tocados, os pais, os administradores da escola e os alunos choraram abertamente. Uma das alunas disse: 'Estou tão feliz. Chorei quando elas entraram. Acho que a Murray High é maravilhosa por fazer algo assim'".13
Expresso meu sincero "obrigado" a todos os que fizeram dessa noite uma ocasião memorável. Parece-me oportuno citar as palavras do poeta escocês James Barrie: "Deus deu-nos as lembranças, para que tenhamos as rosas de verão no inverno de nossa vida".
Em agosto deste ano, ocorreu uma tragédia no condado de Salt Lake. Ela foi noticiada na imprensa local e nacional. Cinco lindas meninas, muito jovens, vibrantes e carinhosas, brincando de esconder, como as crianças geralmente o fazem, entraram no porta-malas do carro da família. A tampa do porta-malas se fechou e elas não conseguiram mais sair. Todas morreram por exposição excessiva ao calor.
Toda a comunidade mostrou-se extremamente carinhosa, atenciosa e prestativa em relação ao falecimento de Alisha, Ashley, McKell, Audrey e Jaesha. Eles enviaram flores e alimentos, telefonaram, visitaram-nos e oraram.
No domingo seguinte ao trágico acontecimento, longas filas de carros, cheios de pessoas contristadas, passaram lentamente na frente da casa da família Smith, que foi o local do acidente. A irmã Monson e eu quisemos estar entre os que expressaram condolências dessa maneira. Ao passarmos pelo local, sentimos que pisávamos em solo sagrado. Passamos lentamente pela rua. Era como se houvesse um sinal de trânsito visível com os dizeres: "Devagar. crianças brincando". Nossos olhos encheram-se de lágrimas e nosso coração, de compaixão.
No funeral, bem como na noite anterior, milhares passaram ao lado dos caixões e expressaram seu apoio aos pais e avós angustiados. Em duas das três famílias, as crianças mortas eram todas as que havia na família.
Freqüentemente a morte vem como intrusa. É como uma inimiga que aparece de repente no meio da festa da vida, apagando as luzes e acabando com a alegria. Ela visita os idosos que caminham com dificuldade. Seu chamado chega aos que mal chegaram à metade da jornada da vida e muitas vezes cala o riso das criancinhas.
No serviço fúnebre daqueles cinco anjinhos, aconselhei: "Existe uma frase que deve ser apagada de sua mente e não deve ser proferida. É a frase: 'se ao menos'. Ela de nada ajuda e não contribui para o espírito de consolo e paz. Em vez disso, lembrem-se das palavras encontradas em Provérbios:
'Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas'".14
Antes de fechar os caixões, percebi que cada uma das crianças tinha nas mãos o seu brinquedo favorito, ao qual estava abraçada. Lembrei-me das palavras do poeta Eugene Field:
O cachorrinho de brinquedo está coberto de poeira,
Mas continua firme e inflexível;
E o soldadinho de brinquedo está todo enferrujado,
Segurando seu mosquete cheio de bolor.
Houve época em que o cachorrinho era novo,
E o soldadinho estava em sua melhor forma;
Foi quando o nosso pobre menininho
Beijou-os e os colocou ali.
"Não saiam daí enquanto eu não voltar", disse ele,
"E não façam nenhum barulho!"
E, correndo para a sua caminha,
Sonhou com seus lindos brinquedos.
E enquanto estava sonhando, a canção de um anjo
Acordou nosso pobre menininho,
Oh, os anos são muitos, os anos são longos,
Mas os amiguinhos permanecem fiéis.
Permanecem fiéis ao pobre menininho
Cada um no seu lugar de sempre,
Esperando o toque daquela mãozinha,
O sorriso daquele rostinho.
E perguntam-se, durante todos esses anos de espera,
Naquela cadeirinha empoeirada,
"O que aconteceu com nosso pobre menininho
Desde que nos beijou e colocou aqui?"
15

Talvez o cachorrinho de brinquedo e o soldadinho se perguntem, mas Deus, em Sua infinita misericórdia, não deixou os entes queridos dolorosamente sem resposta. Ele revelou-nos a verdade. Ele irá inspirar-nos a buscá-Lo e irá tomar-nos em Seus braços. Jesus prometeu a todos os que choram: "Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós".16
Existe uma única fonte da paz verdadeira. Tenho certeza absoluta que o Senhor, que percebe quando um pardal cai ao solo, olha com compaixão para aqueles que tiveram que se separar de seus filhos preciosos, mesmo que tenha sido apenas temporariamente. O mundo necessita desesperadamente dos dons de consolo e paz, e Jesus, por meio de Sua expiação, concedeu-os a todos.
O Profeta Joseph Smith proferiu estas palavras inspiradas de revelação e consolo: "Todas as crianças que morrem antes de chegar à idade da responsabilidade são salvas no reino celestial".17 "A mãe [e o pai] que enterrar seu[s] filhinho[s], sendo privada do privilégio, alegria e satisfação de criá-los até que se tornem homens e mulheres adultos neste mundo, terá a alegria, satisfação e prazer muito maiores do que seria possível na mortalidade de ver [seus] filho[s] crescerem até a plena estatura de seu espírito, após a ressurreição".18 Esse é o bálsamo de Gileade para aqueles que choram, que perderam seus filhos amados e preciosos.
O salmista deu-nos o seguinte consolo: "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã".19
O Senhor disse: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize ( . . . ) Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar ( . . . ) para que onde eu estiver estejais vós também".20
Expresso minha profunda gratidão ao bom Pai Celestial que deu a vocês, a mim e a todos os que sinceramente O buscam o conhecimento de que a morte não é o fim de tudo; que Seu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, morreu para que pudéssemos viver. Existem templos do Senhor em muitos países. Os convênios sagrados estão sendo realizados. A glória celestial aguarda os que forem obedientes. As famílias podem ser reunidas para sempre.
O Mestre convida a todos: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos; e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas".21
Que todos assim o façamos, é minha humilde oração de agradecimento, em nome de Jesus Cristo. Amém.
NOTAS
1. Lucas 17:11-19.
2. Salmos 30:12.
3. II Coríntios 9:15.
4. I Tessalonicenses 5:18.
5. Alma 26:37.
6. Johnson Oatman Jr. (1856­1922); "Conta as Bênçãos," Hinos, nº 57.
7. Congressional Record, 88º Congresso, 1ª sessão, 1963, p. 109, pt 7:9156.
8. "Three Centuries of Thanksgiving" (Três Séculos de Louvor), Etude Music Magazine, novembro de 1945, p. 614.
9. Alma 37:37.
10. Êxodo 20:12.
11. João 19:26, 27.
12. Mateus 22:14.
13. Marjorie Cortez, Deseret News, sexta-feira, 26 de setembro de 1997, pp. A1, A7.
14. Provérbios 3:5, 6.
15. "Little Boy Blue" (Pobre Menininho), Best-Loved Poems of the LDS People, Jack Lyon e outros (comp.), 1996, p. 50.
16. João 14:18.
17. Doutrina e Convênios 137:10.
18. Citado em Smith, Joseph F., Gospel Doctrine, 5ª edição, 1939, p. 453.
19. Salmos 30:5.
20. João 14:27, 14:2­3.
21. Mateus 11:28, 29.

sábado, 1 de outubro de 2011

As Duas Pulgas




Muitas empresas caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.
 Duas pulgas diretoras estavam conversando e então uma comentou com a outra:
 - Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.
 Elas então decidiram contratar uma mosca para treinar todas as pulgas a voar e entraram num programa de treinamento de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele, e ele nos pega. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.
 Elas então contrataram uma abelha para lhes ensinar a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu...  A primeira pulga explicou por quê:
 - Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
 E então um pernilongo lhes prestou treinamento para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos.... Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:
 - Ué, vocês estão enormes! Fizeram plásticas?
 - Não, entramos num longo programa de treinamento. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI.  Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
 - E por que é que estão com cara de famintas?
 - Isso é temporário. Já estamos fazendo treinamento com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar, de modo a perceber, com antecedência, a vinda da pata do cachorro. E você?
 - Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
 Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:
 - Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em um programa de treinamento, em uma reengenharia?
 - Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
 - Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas, quiseram saber as pulgonas...
 - Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse: "Não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança".
 MORAL DA HISTÓRIA:
 Você não deve focar no problema e sim na solução. 
Para ser mais eficiente é necessário escutar mais e falar menos.
Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.
Max Gehringer